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PADRÕES TIMPANOMÉTRICOS EM PACIENTES PORTADORES DE OTOSCLEROSE: RELATO DE CASOS
Apresentador : Elaine Shizue Novalo (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - HCFMUSP)
Autor(es) / Coautor(es) : Elaine Shizue Novalo, Carina Müller Ferro, Maria Valéria Schmidt Goffi-Gomez, Eliane Schochat


Introdução: Otosclerose pode ser definida como uma doença focal da cápsula ótica que consiste em focos de otospongiose localizados em vários pontos da orelha interna sendo que, o mais comum costuma estar localizado anteriormente à janela oval e, conforme sua progressão, pode atingir a articulação do estribo com a janela oval, provocando o aparecimento de sintomas e sinais característicos. O sinal audiológico da otosclerose envolve principalmente os resultados da imitanciometria. Segundo informações da literatura, os sinais patongnomônicos de fixação ossicular são timpanogramas do Tipo As, ou seja, medidas de complacência estática baixa, reflexos acústicos do músculo do estapédio ausentes e perda auditiva do tipo condutiva. Porém, na rotina dos exames audiológicos, outros tipos de medidas de complacência, além da curva timpanométrica do Tipo As, são encontrados. Objetivo: Verificar os padrões timpanométricos em pacientes portadores de otosclerose. Metodologia: Estudo prospectivo de 11 pacientes portadores de otosclerose atendidos no Setor de Audiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, submetidos à avaliação audiológica completa, ou seja, audiometria tonal e logoaudiometria, além de incluir a pesquisa da curva timpanométrica e reflexo acústico do músculo do estapédio. Resultados: Os pacientes apresentaram faixa etária entre 25 e 58 anos, sendo oito pacientes (72,73%) do sexo feminino e três (27,27%) do sexo masculino. Dentre estes 11 pacientes, foram estudadas 18 orelhas, sendo que 11 (61,11%) apresentaram curva timpanométrica do Tipo A, três (16,67%) apresentaram curva timpanométrica do Tipo As e quatro (22,22%) apresentaram curva timpanométrica do Tipo Ad. Conclusão: A curva timpanométrica do Tipo A representou o padrão mais frequente encontrado nos pacientes avaliados, porém a curva do Tipo As e outros tipos de curvas timpanométricas também foram encontradas nos exames audiológicos destes pacientes.


Dados de publicação
Página(s) : p.481
URL (endereço digital) : http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa