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APLICABILIDADE DE ESCALAS DE DISFAGIA EM BEIRA DE LEITO
Apresentador : Luisa Spezzano (Hospital das Clínicas - FMUSP)
Autor(es) / Coautor(es) : Luisa Spezzano, Flavia Garcia-Marchi, Marcela Silagi, Patrícia Almeida, Queila Furlanetto, Vanessa Gonçalves, Letícia Mansur


Introdução: A avaliação funcional da disfagia em beira de leito deve ser breve e capaz de identificar os pacientes com risco, além de permitir ao profissional dados que possibilitem atuar pró-ativamente em relação a possíveis complicações hospitalares. A avaliação funcional tem sido realizada por meio de escalas que pontuam desempenho, num espectro que varia entre a normalidade e gravidade da disfunção. Objetivo: verificação da aplicabilidade clínica de cinco escalas funcionais de disfagia, para avaliar a deglutição de idosos em beira de leito. Método: Foi realizada avaliação de deglutição de 34 idosos, em beira de leito e em seguida seu desempenho foi pontuado segundo cinco escalas funcionais, por cinco fonoaudiólogos. Esses profissionais foram orientados a buscar a escala que melhor expressava a avaliação clínica. Resultados: Os diagnósticos médicos mais prevalentes foram demência, AVE e neoplasias. A idade média foi de 80,4 anos(+- 8,7). A escala de O’Neil não considera a fase oral da deglutição, no entanto, os fonoaudiólogos foram capazes de pontuar o desempenho, com base em sinais clínicos de penetração/aspiração laríngea. Os níveis 7 (deglutição normal), 6 (deglutição funcional) e 2 (disfagia moderada a grave) estiveram correlacionados aos níveis 7, 6 e 2 da ASHA, o que sugere ser indiferente o uso de qualquer uma das duas escalas. A escala de Chiappeta gerou discordâncias entre os avaliadores quando comparada a pontuação atribuída em outras escalas. O fato de ser constituída de muitos parâmetros dificulta a aplicação em beira-de-leito, embora tenha se mostrado apropriada na mensuraração da evolução terapêutica. A escala Saeed se destacou por ser considerada muito resumida, com níveis genéricos dificultando a visão abrangente da deglutição. Quando comparadas as avaliações dos profissionais não foi possível correlacionar os dados de Saeed com a de O’Neil ou ASHA em razão das inúmeras variações na classificação. A escala de Rosenbeck confirmou sua utilização exclusivamente em exame objetivo da deglutição pois, avalia penetração/aspiração de contraste. Conclusão: Nota-se vantagens e desvantagens na aplicação das escalas. Há consistência na pontuação atribuída pelos fonoaudiólogos em três das cinco escalas. A escala da ASHA apresentou maior correlação com avaliação clínica em beira de leito.


Dados de publicação
Página(s) : p.521
URL (endereço digital) : http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa