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FREQÜÊNCIA E SIMETRIA DA MASTIGAÇÃO EM PACIENTES COM DESORDEM TEMPOROMANDIBULAR
Apresentador : Cláudia Maria de Felício (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo)
Autor(es) / Coautor(es) : Cláudia Maria de Felício, Chiarela Sforza, Gianluca Tartaglia, Cláudia Lúcia Pimenta Ferreira, Marco Antonio Moreira Rodrigues da Silva


Distúrbios da mastigação estão associados ao desequilíbrio do sistema estomatognático e em pacientes com desordem temporomandibular podem ser fatores etiológicos, perpetuantes ou agravantes. Objetivos: analisar a freqüência e a simetria da mastigação entre os lados direito e esquerdo em sujeitos com desordem temporomandibular. Método: Participaram 35 sujeitos, 28 com DTM articular (grupo DTM), de acordo com o Research Diagnostic Criteria for TMD (RDC/TMD) e 07 sem sintomatologia de DTM (grupo C). Eletrodos bipolares de superfície foram posicionados paralelos às fibras dos músculos masseteres e temporais anteriores. Os registros foram realizados nas condições: (1) máximo apertamento voluntário com dois rolos de algodão de 10 mm de espessura posicionados entre os dentes posteriores (MAA) com 5 segundos de duração. Para cada músculo, a média do potencial EMG no MAA foi considerado como 100%, e os registros seguintes foram parametrizados por estes valores; (2) mastigação de goma Trident® à direita e depois à esquerda, por 15 segundos cada. Os registros eletromiográficos, os cálculos de freqüência (Hz) e do índice de simetria foram realizados com o equipamento computadorizado Freely - De Götzen s.r.l; Legano, Milano, Itália). Resultados: Na análise estatística descritiva foram verificados, respectivamente, as médias e os desvios-padrão para o grupo DTM quanto à freqüência da mastigação à direita 1,11 ± 0,23; à esquerda 1,11 ± 0,24 e índice de simetria 37,10 ± 22,82. Para o grupo C os valores foram: 1,25 ± 0,24; 1,21 ± 0,17; 71,76 ± 15,50. Houve diferença altamente significante entre os grupos DTM e C quanto à simetria da mastigação (p = 0,001), de acordo com o teste t para amostras independentes. Não houve diferença significante quanto à freqüência mastigatória, o que pode ser um efeito da condição experimental, isto é, os testes são realizados em mastigação unilateral deliberada, o tempo é limitado, a goma de mascar é macia e não sofre variação. Contudo, a goma de mascar garante a padronização. Conclusão: No grupo DTM o desempenho na mastigação não foi bem coordenado, e a mastigação dos lados direito e esquerdo foi significantemente menos simétrica que no grupo controle, embora tenham tido médias de freqüência semelhantes.


Dados de publicação
Página(s) : p.91
URL (endereço digital) : http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa