SESSÃO DE CONCORRENTES A PRÊMIO FRENOTOMIA LINGUAL - EVITANDO O DESMAME PRECOCE Autor(es): Irene Queiroz Marchesan, Roberta Lopes de Castro Martinelli, Reinaldo Jordão Gusmão A amamentação exclusiva até os 6 meses de vida tem sido preconizada pela Organização Mundial da Saúde1. Uma recente pesquisa inglesa revelou que apenas 74,3% das mães amamentam seus filhos, porém após 6 a 8 semanas, somente 45,6% delas permanecem com amamentação exclusiva2. O reconhecimento dos benefícios do aleitamento materno tem levado à busca das causas da sua interrupção precoce. Embora ainda com controvérsia, a anquiloglossia tem sido cada vez mais citada como uma das causas de dificuldades de amamentação3-4. Anquiloglossia é definida, atualmente, como uma anomalia congênita, que ocorre quando uma pequena porção de tecido embrionário, que deveria ter sofrido apoptose durante o desenvolvimento, permanece na face sublingual da língua, restringindo seus movimentos5. As dificuldades na amamentação atribuídas a anquiloglossia incluem dificuldade na pega do mamilo, ciclo de alimentação ineficiente e dor no mamilo6-10. Vários estudos têm sugerido como conduta eletiva, a indicação da frenotomia na presença da anquiloglossia5,11-14, levando-se em consideração as queixas maternas e a dificuldade na pega do mamilo. A frenotomia, também conhecida como pique na língua, é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, rápido e seguro, com uso de anestesia local ou tópica, onde é realizada uma incisão no frênulo com instrumento cortante5,15. Os benefícios imediatos da frenotomia são relatados em vários estudos e incluem melhora na pega do mamilo, diminuição da dor materna e manutenção da amamentação5,12-13,16-20. Entretanto, na literatura pesquisada, não foram encontrados estudos relacionando a frenotomia com as funções de sucção e deglutição. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi verificar se ocorrem modificações nas funções de sucção e deglutição em bebês diagnosticados com anquiloglossia após a frenotomia. Dados de publicação Página(s) : p.1780 URL (endereço digital) : http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa