Código: OCF0435
A ATUAÇÃO DO ESTUDANTE-TERAPEUTA NA CLÍNICA-ESCOLA: A GAGUEIRA EM FOCO |
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Autores: Polyana Silva de Oliveira, Ana Carolina Pantoja, Ana Claudia Pereira, Rita Lima Simão, Rosa Sandes Alves, Suellen Souza Carneiro |
Instituição: UNILUS- FUNDAÇÃO LUSÍADA/SANTOS-SP |
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Nos cursos de graduação em Fonoaudiologia "rapidamente o estudante é capturado pelo binômio saúde-doença, causa-efeito"(Gomes, 1990), acreditando que primeiro vem a teoria e depois a prática. Desse modo, formação e atuação ficam alienados. Refletir sobre a atuação terapeuta-paciente, quando o primeiro é estudante de graduação, visa contribuir para uma formação/prática de qualidade. Este estudo preliminar tem como objetivo refletir sobre o atendimento terapêutico na área da gagueira, oferecido à comunidade que procura a Clínica-Escola de uma Instituição de Ensino Superior em Fonoaudiologia. Pretende, assim, investigar em que medida o estudante-terapeuta se apropria de um saber/fazer fonoaudiológico ao mesmo tempo em que precisa possibilitar ao paciente as transformações que necessita e veio buscar. O atendimento é realizado pelos estudantes do 4º ano, durante os dois últimos semestres da graduação. O material empírico constituiu-se dos registros escritos dos casos, conjuntamente com os relatos orais dos estudantes. Os registros/depoimentos escritos e falados permitiram a análise de três categorias: - intervenções ligadas à linguagem/subjetividade/corpo; - acionamento do acervo de estratégias específicas; - vivências do estudante como terapeuta. O material se refere ao atendimento de 11 pacientes por 5 estudantes. Este estudo está de acordo com as Normas Éticas e com o Termo de Consentimento firmado. Os resultados apontaram, entre outras coisas, para: o deslocamento teórico do estudante refletindo na condução do caso e na escolha das estratégias; a escrita da clínica como meio de auto-reflexão do ser/atuar como terapeuta; uma elaboração discursiva onde aparecem elementos vinculados à particularidade e à singularidade do caso; o estabelecimento de uma aliança terapêutica em todos os casos. Por outro lado, constatou-se: certa fixação nas estratégias mais disseminadas no campo fonoaudiológico e dificuldade de equilibrar o escutar/falar. O domínio das questões teóricas e práticas é necessário, como também o reconhecimento e acolhimento do sofrimento do Outro. |
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Contato: clifono@terra.com.br |
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