Código: OCV0360
UM ESTUDO SOBRE OS EFEITOS DO AQUECIMENTO VOCAL ENTRE CANTORES DA NOITE
 
Autores: Leila Zambuze Dos Santos
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA - UNILUS
 
INTRODUÇÃO - Na voz cantada, são utilizadas as mesmas estruturas da produção da voz falada, mas com ajustes diferentes às necessidades do canto. A respiração é mais profunda, a produção de ciclos vibratórios é mais controlada e a energia acústica é maior (BEHLAU e REHDER, 1997). Para manter boa saúde e qualidade vocal e para facilitar sua performance é fundamental que o cantor aqueça a voz antes de sua atividade. Tal aquecimento prepara a voz para o uso prolongado e intenso (FRANCATO et al., 1996).

OBJETIVO - O presente trabalho teve como objetivo verificar a relação entre as queixas vocais e a prática do aquecimento vocal entre cantores da noite.

METODOLOGIA - Participaram desse estudo, 43 cantores profissionais de música popular brasileira e rock (26 do gênero masculino e 17 do gênero feminino), entre 18 e 55 anos de idade. Os sujeitos responderam individualmente um questionário baseado no protocolo de REHDER e BEHLAU, 1997, adaptado exclusivamente para esse estudo. Esse protocolo nos permitiu levantar dados relativos às queixas vocais e a rotina de aquecimento vocal.

RESULTADOS - Os resultados indicaram que a maioria dos sujeitos possui menos queixas vocais em relação à voz falada do que na voz cantada. A maioria dos sujeitos não pratica nenhum tipo de aquecimento vocal. Houve uma tendência de maior queixa vocal entre os que praticam aquecimento vocal.

CONCLUSÃO - Pudemos concluir que o aquecimento vocal ainda não é uma prática de rotina preventiva entre os cantores da noite e os resultados nos permitem ainda supor que boa parte dos que realiza aquecimento o fazem porque já possuem alguma queixa vocal.
 
 
Contato: le_fono@yahoo.com.br
 

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