Código: TCV0245
AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL (VHI) EM PACIENTES COM DISARTROFONIA
 
Autores: Marília Sampaio, Ana Paula Brandão Barros, Débora Dos Santos Queija, Lília Carmona Sophie, Monica Caiafa Bretas, Yára Dadalti Fragoso
Instituição: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS – UNIMES / CENTRO DE TRATAMENTO E PESQUISA HOSPITAL DO CÂNCER – A. C. CAMARGO
 
Introdução: O VHI (Voice Handicap Index) é um protocolo que avalia a percepção de indivíduos disfônicos sobre sua desvantagem vocal. Investiga a interferência do distúrbio vocal nos aspectos funcionais, emocionais e físicos.
Objetivo: Investigar a percepção da desvantagem vocal do paciente com disartrofonia, utilizando-se o VHI.
Métodos: Participaram do presente estudo 16 indivíduos com alterações neurológicas dos quais, 11 mulheres e 5 homens, idade média de 58 anos, com ou sem diagnóstico de disartrofonia. A pontuação varia de 0 a 120 e quanto menor a pontuação menor a desvantagem vocal. Análise estatística dos dados, obtida através do programa SPSS 7.5, incluiu média, desvio padrão, valores máximos e mínimos, mediana, freqüência e correlação entre as variáveis: queixa de fala, presença de disartrofonia, VHI global e suas subescalas.
Resultados: Dos 16 sujeitos, 14 apresentavam queixa de fala e 11 diagnóstico de disartrofonia. As médias dos valores do VHI global em pacientes com e sem queixa de fala foram 59 e 21, e dos pacientes com e sem disartrofonia foram 66 e 28. As médias dos pontos das subescalas funcional, emocional e física do VHI nos sujeitos com e sem queixa de fala foram, respectivamente 22, 18, 18 e 9, 2, 10. Já as médias das subescalas nos sujeitos com e sem disartrofonia foram, respectivamente 25, 20, 21 e 10, 8, 9. Os dados sugerem que os sujeitos com queixa de fala, assim como os indivíduos com diagnóstico de disartrofonia, perceberam mais desvantagens vocais quando comparados aos demais grupos. Tanto os pacientes com queixa de fala quanto os com disartrofonia identificaram a desvantagem vocal principalmente na subescala funcional.
Conclusão: Os resultados do VHI sugerem uma relação entre a queixa e o diagnóstico de alteração da comunicação oral. Acreditamos que a aplicação de rotina deste protocolo pode trazer grandes benefícios na prática clínica.
 
 
Contato: dqueija@uol.com.br
 

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