Código: TCV1745
ANÁLISE COMPARATIVA DA AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA DA VOZ DE INDIVÍDUOS PARKINSONIANOS POR MEIO DAS ESCALAS GRBAS E CAPE-V |
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Autores: Giovana Diaféria, Tatiana Vilanova, Mara Behlau |
Instituição: ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON - ABP E CENTRO DE ESTUDOS DA VOZ - CEV |
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Introdução: a avaliação perceptivo-auditiva é a base da avaliação clínica vocal. Objetivo: comparar duas escalas, a GRBAS, proposta pelo comitê japonês e a CAPE-V, proposta pela ASHA, em pacientes com doença de Parkinson. Método: Foram selecionados 30 indivíduos, com estágio 2 da doença de Parkinson, idade entre 50 e 82 anos. As vozes foram avaliadas por duas especialistas em voz, considerando-se, para a GRBAS, os parâmetros de grau global, rugosidade, soprosidade, astenia e tensão, e para o CAPE-V os parâmetros de grau global, rugosidade, soprosidade, pitch, loudness e dois parâmetros adicionais, de acordo com a voz, além do registro do desvio de ressonância. Os dados foram comparados intra-sujeito, nas duas escalas, além de ter-se a confiabilidade intra e inter-avaliadores. Resultados: as duas escalas ofereceram resultados semelhantes nos parâmetros comuns em ambas as escalas, como grau global e rugosidade; contudo a GRBAS limitou-se a apresentar parte do desvio fonatório, não valorizando aspectos de pitch, loudness, ressonância, assim como não possibilitou a categorização do tremor vocal (75%) e da qualidade vocal pastosa (50%) elementos diferenciais desta entidade neurológica. Houve confiabilidade intra-avaliadores nas duas escalas. A concordância inter-avaliadores foi alta, levemente maior na escala GRBAS. A análise da vogal sustentada, fala encadeada e fala espontânea, tarefas do CAPE-V, favoreceram melhor caracterização da disartrofonia do paciente. Em todos os pacientes houve necessidade de inclusão dos parâmetros adicionais para a caracterização vocal. Conclusão: ambas as escalas descreveram de modo similar os desvios fonatórios dos pacientes, porém o protocolo CAPE-V permitiu uma caracterização mais abragente e personalizada, com dados de diversas tarefas, o que auxilia no próprio diagnóstico do caso. Sugerimos que a GRBAS seja utilizada apenas como recurso de triagem, por não contemplar a multidimensionalidade da expressão vocal. |
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Contato: gidiaferia@uol.com.br |
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