Código: OEM1027
A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO CORRETO EM AVALIAÇÕES CLÍNICAS |
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Autores: Irene Queiroz Marchesan, Vicente José Assencio Ferreira, Luciana Regina de Oliveira |
Instituição: CEFAC – CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA |
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Descrição do quadro: paciente com 10.10m realizou avaliação fonoaudiológica sendo indicado fonoterapia. A queixa principal era respiração oral. Segundo a mãe, o quadro havia piorado muito nos últimos seis meses, apresentando tremor nos lábios e muita dificuldade para comer e falar. O tremor não era significativo para a mãe e a respiração oral era o que mais a incomodava. Estava sendo acompanhada por um médico para tratamento da adenóide que era hipertrofiada. Buscou nossa Instituição por não poder pagar tratamento particular. Procedimentos: apesar de já haver sido avaliada anteriormente, foi aplicada a avaliação proposta por Marchesan. Criança apática, muito magra, falando pouco e com dificuldade de coordenação pneumo-fonoarticulatória. Na prova do espelho de Glatzel, observou-se aeração normal. Grande dificuldade de manter os lábios ocluídos por tônus muito rebaixado, o lábio inferior movia-se muito pouco durante a produção dos fonemas bilabiais. Registros de fotos e filmagens foram tomados. Após o exame clínico, solicitou-se avaliação neurológica por suspeita de problema neurológico evolutivo. O exame de eletroneuromiografia confirmou o diagnóstico de Miastenia Gravis sendo a paciente medicada. Após 3 meses retornou ao setor de MO para nova avaliação. Resultados: os dois exames foram comparados entre si. As alterações encontradas no primeiro exame apresentaram melhoras significativas após o uso de medicação. Conclusão: o caso em questão aponta para a necessidade do correto diagnóstico. Ouvir e analisar a queixa do paciente, correlacionando-se adequadamente os dados da história com o exame clínico, e fazer os encaminhamentos e orientações necessárias foi fundamental, neste caso, até para a sobrevivência física da paciente. Profissionais da saúde devem estar preparados para reconhecer doenças, realizando encaminhamentos corretos. A respiração oral neste caso, era conseqüência de uma doença neurológica e o tratamento foi medicamentoso e não fonoterapia. O conhecimento aliado ao diagnóstico correto, leva ao tratamento adequado e melhor qualidade de vida. |
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Contato: iasco.oliveira@neobox.com.br |
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