Código: OCC1098
ANÁLISE DA PRODUÇÃO DA VOZ ESOFÁGICA EM LARINGECTOMIZADO TOTAL NA EMISSÃO DE SONS COM DIFERENÇA DE TRAÇO DE SONORIDADE.
 
Autores: Janaina Bueno da Silva, Tatiana Hilário Soares Toledo, Carla Gonçalves Soares, Viviane de Carvalho Teles, José Francisco de Góis Filho
Instituição: INSTITUTO DO CÂNCER ARNALDO VIEIRA DE CARVALHO
 
Introdução: Próteses traqueoesofágicas são indicadas como forma de reabilitação da comunicação oral após laringectomia total. Características vocais da PTE são rouca, grave e aperiódica, tempo fonatório próximo do normal. Pacientes laringectomizados totais tem dificuldade em produzir os fonemas surdos de seus respectivos cognatos. Objetivos: Realizar análise perceptivo auditiva da produção da voz traqueoesofágica na emissão dos sons com diferença no traço de sonoridade. Metodologia: 05 pacientes laringectomizados totais de ambos os sexos entre 40 e 70 anos, que fazem uso da PTE operados no IAVC. Todos submetidos a anamnese, depois tiveram suas vozes gravadas por meio de programa de computador CSL (4300B Kay Elemetrics). Cada paciente repetiu uma lista contendo 12 sílabas distintas pelo traço de sonoridade. A análise perceptivo auditiva da amostra de fala dos pacientes foi julgada por 03 ouvintes leigos. Resultados: A média geral dos estímulos incorretamente identificados foi de 43,8%, as trocas mais comuns foram respectivamente Surdo Sonoro (13,8%); Sonoro Surdo (11,0%), por um fonema Sonoro (17,3%), por um fonema Surdo (11,0%), troca por grupo consonantal /1/ (8,3%) e omissão de 8,3%. Nos pacientes com maior número de erros, as trocas mais comuns foram para correspondente sonoro, média de 20,8%, nos pacientes com menor número de erros, trocas mais comuns foram para correspondente surdo, média de 11,0%. Conclusões: Dados apresentados confirmam os achados na literatura que os fonemas sonoros são mais facilmente produzidos devido à vibração da mucosa do SFE como um todo. Os paciente apresentaram menor número de erros que os demais, talvez por fazerem uso da PTE por mais tempo. Pacientes com mais tempo de uso da prótese conseguem maior diferença entre surdo/sonoro, provavelmente porque apresentam maior controle ou coordenação entre oclusão, respiração e fala necessária para a produção dos sons surdos nos quais ocorre uma parada abrupta na vibração da mucosa.
 
 
Contato: jana_bueno@yahoo.com.br
 

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