REFLETINDO SOBRE O TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS DE FALA: ASPECTOS FONÉTICOS, FONOLÓGICOS E AUDITIVOS |
Mari Ivone Misorelli
Palestrante |
Instituição: CEFAC |
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As alterações de fala podem ter como causa privação ou inconstância dos estímulos auditivos. Essa condição de escuta freqüentemente está relacionada a quadros de otite de repetição, que apresentam maior incidência na primeira infância mesmo período da aquisição e desenvolvimento da fala e da linguagem.
É nesta fase que a exposição às características acústicas da fala, freqüência, intensidade e duração, fornece à criança o subsídio para a organização do sistema fonológico.
Uma representação fonológica bem delineada permite ao ouvinte a elaboração de regras fonológicas adequadas, precisão e rapidez na decodificação, permitindo um ouvir sem “esforço”.
As crianças cujos sintomas estão relacionados a esse quadro apresentam dificuldade de ouvir em ambiente ruidoso, necessitam de maior tempo de compreensão, confundem fonemas próximos acusticamente e parecem desatentas.
A terapia fonoaudiológica com enfoque nas habilidades auditivas tem como objetivo apurar a representação fonológica e melhora da condição de escuta em ambiente ruidoso ou com estímulos competitivos.
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Contato: marimisorelli@uol.com.br |
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