Código: TEA0537
O DESENVOLVIMENTO DA FUNÇÃO AUDITIVA DO NEONATO PREMATURO-UM ESTUDO DE CASO
 
Autores: Regina Teixeira, Bianca Lanzetta, Nair Fernandes
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA
 
Com os avanços dos recursos tecnológicos na área de saúde para garantir a sobrevivência de recém nascidos prematuros temos nos deparado com fatores que podem comprometer o desenvolvimento da função auditiva, tais como: medicamentos ototóxicos, ventilação mecânica, hiperbilirrubinemia, baixo peso e estatura para idade gestacional, entre outros. É de fundamental importância que se faça uma triagem auditiva neonatal adequada, pois quando detectada a alteração da função auditiva deve-se fazer uma intervenção que proporcione a estimulação das vias auditivas, o mais precoce possível, procurando evitar o surgimento de seqüelas secundárias. A avaliação audiológica do neonato deve conter Emissões Otoacústicas e pesquisa do reflexo cócleo-palpebral.Quando uma destas falhar a avaliação deve ser complementada com avaliação audiológica comportamental e Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico, evitando-se desta forma a liberação de falsos-negativos do processo de estimulação.Realizamos um estudo de caso de um neonato prematuro, nascido em 16/02/04, com fatores de risco para deficiência auditiva, que se encontra em acompanhamento na Policlínica do Centro Universitário Vila Velha-ES desde 10/05/04 nos setores de Audiologia Clínica e Educacional. No setor de Audiologia Clínica foi acompanhado trimestralmente e no Setor de Audiologia Educacional foi estimulado semanalmente, a família foi orientada a cada encontro com o intuito de dar continuidade a essa estimulação.Após ter falhado nas Emissões Otoacústicas Transientes e Produto de Distorção, com a devida verificação da orelha externa e média, foi encaminhado para Avaliação Audiológica Comportamental e pesquisa dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico.Esta avaliação objetiva demonstrou variações durante este período em que temos acompanhado o caso, desde a sugestão de um limiar eletrofisiológico indicativo de perda auditiva moderada bilateral, a uma perda auditiva leve em orelha esquerda e profunda a direita até uma audição normal para “clicks”, no último exame, o que nos parece compatível com o desempenho auditivo e lingüístico da criança atualmente.
 
 
Contato: biancal@uvv.br
 

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