Código: PDL0201
AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO FONOTERAPÊUTICO PARA CASOS DE DESVIO FONOLÓGICO COM BASE NA TEORIA DA OTIMIDADE |
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Autores: Cristiane Lazzarotto |
Instituição: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS |
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A Fonoaudiologia, embora pertencendo à área da saúde, muito se tem beneficiado dos estudos realizados pela Lingüística Aplicada e pela Lingüística Teórica, especialmente aqueles relacionados à aquisição da linguagem e a seus distúrbios. As teorias fonológicas são um exemplo desse fato, já que vêm possibilitando uma melhor compreensão das ditas "dislalias", atualmente denominadas Desvios Fonológicos (DF).
No Brasil, os primeiros estudos relativos à aquisição fonológica normal e com desvios tiveram como base teórica a Fonologia Natural de Stampe (1973). Outro modelo teórico que também serviu a esses estudos foi a Fonologia Gerativa Clássica de Chomsky e Halle (1968). Já na década de 90, surgem teorias não-lineares com maior poder explicativo para o processo de aquisição da fonologia das línguas. A Fonologia Autossegmental de Clements e Hume (1995) é um exemplo de modelo não-linear.
Todos esses modelos teóricos têm como pressuposto que o processo de aquisição fonológica se dá a partir da aplicação de regras pelo aprendiz e que tal processo se dá de forma derivacional. Dessa forma, o falante teria uma representação subjacente (input) e, a partir da aplicação de uma série de regras, chegaria à realização fonética (output). Com essa base teórica, a avaliação e o tratamento dos DF passaram a ter como objetivos descobrir quais as regras que estariam operando no sistema da criança e, principalmente, como alterar essas regras para que o sistema-alvo fosse adquirido plenamente.
Em 1993, Prince & Smolensky e McCarthy & Prince propõem uma nova teoria lingüística, a Teoria da Otimidade (do inglês Optimality Theory – OT), a qual tem como pressuposto que o processamento lingüístico se dá em paralelo e que o mapeamento entre input e output não se dá por meio da aplicação de regras, mas a partir de uma hierarquia de restrições, a qual possibilita que um candidato seja considerado ótimo e outro(s) não. Nos últimos anos, têm surgindo no Brasil vários estudos sobre aquisição da fonologia com base na OT, porém quase não há estudos que tenham aplicado tal modelo aos DF, sua avaliação e tratamento.
Assim, é preciso verificar se esse novo modelo teórico é capaz de explicar o que ocorre num sistema com desvio e se é capaz de acrescentar algo de novo, seja no entendimento dessa desordem da linguagem ou, até mesmo, no fornecimento de subsídios para a avaliação e para a terapia fonoaudiológica. Dessa forma, o presente trabalho pretende contribuir com a clínica da linguagem, através da utilização de um modelo teórico baseado em restrições, pouco utilizado nesse contexto, buscando avaliações e tratamentos mais eficazes, breves e eficientes, ou reiterando as práticas atuais, ainda baseadas em regras.
O objetivo principal deste trabalho é propor uma forma de avaliação e planejamento fonoterapêutico para casos de DF, com base na OT, e compará-la a, pelo menos, um modelo teórico baseado em regras. Como objetivos específicos, temos:
§ Caracterizar o sistema fonológico de três crianças com DF, sem tratamento fonoaudiológico prévio, cujos dados lingüísticos foram retirados de um Banco de Dados sobre Aquisição Fonológica com Desvio, em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Letras/Lingüística Aplicada da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL).
§ Analisar o corpus lingüístico com base em um modelo baseado em regras.
§ Verificar as restrições propostas pela literatura em OT que são relevantes para a descrição dos sistemas em estudo.
§ Representar a hierarquia de restrições para cada sistema consonantal estudado.
§ Estabelecer uma comparação entre a análise realizada com base em um modelo baseado em regras e a análise feita baseada na OT.
§ Planejar o tratamento mais indicado para cada um dos casos de DF, a partir da escolha dos segmentos-alvo que as hierarquias permitem identificar como mais adequados.
§ Discutir a pertinência da OT como base teórica para a descrição de sistemas fonológicos desviantes e para a proposição de procedimentos terapêuticos.
Para o cumprimento dos objetivos acima, esta pesquisa procura responder às seguintes questões norteadoras:
§ A OT é um modelo teórico capaz de analisar sistemas fonológicos desviantes?
§ A OT apresenta vantagens em relação a modelos anteriores, no que se refere à avaliação e ao planejamento fonoterapêutico para casos de DF?
A presente dissertação é composta por seis capítulos. No primeiro, apresentamos o tema, os objetivos e as questões norteadoras da pesquisa.
Já no segundo, temos a Fundamentação Teórica, que é composta por cinco seções. Na primeira, fazemos uma explanação sobre a OT, explicitando como esse modelo teórico se caracteriza, como são analisados os dados a partir de seus pressupostos, além de dedicarmos uma subseção inteira às restrições baseadas na OT. A segunda seção mostra como as várias teorias fonológicas explicam a aquisição fonológica normal e com desvios. Na terceira seção, apresentamos o Algoritmo de Aprendizagem utilizado neste trabalho, o qual mostra os passos a serem dados pelo aprendiz, para que possa adquirir uma língua. Na seção 4, do referido capítulo, fazemos um apanhado a respeito dos estudos publicados que tratam de DF, terapia fonoaudiológica e OT e, por fim, na última seção do capítulo, apresentamos o que a literatura nacional tem mostrado acerca da avaliação dos aspectos fonológicos da fala de crianças com desvio, da descrição dos dados e do planejamento fonoterapêutico para esses casos, com base na Fonologia.
O capítulo 3, intitulado Caracterização da pesquisa e descrição dos dados, possui duas seções. Na primeira, caracterizamos esta pesquisa através da apresentação dos sujeitos, da forma como se deu a escolha desses sujeitos, como os dados foram coletados e integrados a um Banco de Dados e, por fim, sintetizamos o encaminhamento seguido para as análises desses dados. Já na segunda seção, são descritos os dados de fala dos três sujeitos deste estudo, através dos seus inventários fonéticos e fonológicos.
No quarto capítulo fazemos um breve resumo a respeito dos fundamentos que embasam as análises do corpus lingüístico, através de Processos Fonológicos (PF) e através de restrições baseadas na OT. Em seguida, apresentamos as análises dos dados dos três sujeitos desta pesquisa, a partir desses dois modelos teóricos.
No capítulo 5, demonstramos como proceder na construção da Hierarquia Atual (HA) de cada sujeito, de acordo com os dados lingüísticos e com as análises baseadas em restrições, realizadas no capítulo 4. Além disso, mostramos de que forma esses ranqueamentos de restrições podem guiar o fonoaudiólogo na escolha do alvo de tratamento mais apropriado.
Por fim, no capítulo 6, a partir das análises realizadas nos sistemas consonantais dos três sujeitos, buscamos responder às duas questões norteadoras deste trabalho e apresentamos as últimas considerações, que finalizam esta dissertação.
Este trabalho tem a intenção de aproximar ainda mais a Teoria Lingüística à prática clínico-profissional do fonoaudiólogo, buscando tornar o tratamento dos DF cada vez mais consistente, além de contribuir com a ciência Lingüística, uma vez que a mesma tem-se beneficiado da aplicação prática de suas teorias, o que permite sua validação, ou não, e o seu aprimoramento. Como decorrência, o estudo visa a contribuir com a clínica da linguagem, através da utilização de um modelo teórico baseado em restrições, pouco utilizado nesse contexto, buscando avaliações e tratamentos mais eficazes e eficientes.
A partir da comparação entre uma análise realizada com base na Fonologia Natural (Stampe, 1973) – preponderante na prática fonoaudiólogica atual – e outra realizada com base na OT, além da proposição de uma forma de avaliação e planejamento fonoterapêutico fundamentados em restrições, a pesquisa evidenciou que as hierarquias de restrições conseguem representar o que ocorre em cada sistema consonantal estudado, sendo capaz de estabelecer relações entre diferentes fenômenos fonológicos as quais não são captadas pelo outro modelo teórico aqui estudado. O Algoritmo de Aprendizagem de Tesar e Smolensky (2000) mostrou-se adequado na condução da montagem das Hierarquias Atuais de cada sujeito, representativas de parte de suas gramáticas. A pesquisa levou à conclusão de que o planejamento fonoterapêutico deve considerar como segmento-alvo aquele capaz de demover o maior número de restrições de marcação, a fim de que o tratamento com apenas um alvo faça surgir, no sistema com desvios, outras estruturas ainda não dele integrantes. O estudo também revelou que a avaliação e o planejamento terapêutico com base na OT, para casos de DF, apresentam vantagens em relação aos procedimentos que utilizam a Fonologia Natural. Com esse encaminhamento, os fatos observados ao longo desta pesquisa parecem sugerir que uma análise baseada na OT pode superar aquelas realizadas com base em outros modelos derivacionais. Para tanto, é necessário que os alvos propostos com base na hierarquia representativa do sistema de cada sujeito possam ser testados na terapia fonoaudiológica, o que aponta para a necessidade de novas pesquisas que utilizem a OT na avaliação, no planejamento terapêutico, na terapia de crianças que apresentam DF. |
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