Código: TEL1247
PACIENTE COM APRAXIA DE FALA ATENDIDO EM UM AMBULATÓRIO-ESCOLA DE FONOAUDIOLOGIA: ESTUDO DE CASO
 
Autores: Janaina Couto Sacramento, Lívia Vianna de Oliveira, Érica Araújo Brandão Couto
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
 
Introdução: A apraxia de fala caracteriza-se por um impedimento na execução e comando voluntário da atividade motora envolvida na fala (Darley, 1982). Descrição do quadro: O paciente RMG, 40 anos, sofreu um AVC em 2001 apresentando como sequela hemiplegia direita e apraxia de fala. Nesse período iniciou-se terapia fonoaudiológica, quando sofreu outro AVC agravando bastante o quadro apráxico. O paciente apresenta leve comprometimento da compreensão oral e esterotipia severa. No entanto, procura fazer-se entender através de expressões faciais, linguagem escrita e prosódia que estão preservadas. O paciente reiniciou terapia fonoaudiológica em junho de 2004 e, em Março de 2005 foi submetido a uma reavaliação onde observou-se a emissão do fonema /p/ e das vogais /a/, /i/, e /u/ isoladamente. Procedimentos: Nas 10 sessões seguintes à reavaliação foi enfatizado a instalação de todas as vogais e dos fonemas /p/, /f/, /s/, /m/, /l/. Trabalhou-se inicialmente com os fonemas associados às vogais e, posteriormente com formação de palavras e complementação de sentenças simples contextualizadas. Resultados Obtidos: RMG teve uma melhora expressiva e já consegue emitir todas as vogais isoladas e associadas aos fonemas /p/, /f/, /s/, /m/ e /l/. Além disso, consegue formar palavras com esses fonemas e completa, com palavras, frases simples contextualizadas. Conclusão: A conduta estabelecida mostrou-se efetiva e segue a metodologia específica para reabilitação da Apraxia de Fala. Assim, a conduta será mantida sendo redescutida de acordo com a evolução do paciente em terapia fonoaudiológica.
 
 
Contato: janaina.couto@gmail.com
 

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