Código: OEL0973
PROVA TERAPêUTICA: PROCESSAMENTO AUDITIVO DE PADRÕES DE SEQüêNCIAS DE SONS LINGüÍSTICOS |
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Autores: Juliana Faleiros Paolucci, Carolina Alves Ferreira de Carvalho, Cláudia Fassin Arcuri, Eliana Santos Miranda, Maria Das Graças de Paiva Siracusa, Clara Regina Brandão de Ávila |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP/EPM |
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Descrição do caso: Paciente de 27 anos, sexo feminino, Ensino Médio completo, procurou avaliação fonoaudiológica devido a queixas de alterações de fala, leitura e escrita, memória e noção espacial. Relatou epilepsia desde o nascimento (uso de Tegretol), episódios de otite, tontura diária, atraso do desenvolvimento motor e de linguagem, com alteração da fluência da fala. Na avaliação fonoaudiológica verificou-se: audiometria e imitanciometria normais, com ausência de reflexos contralaterais à direita, EOAT ausente à direita e parcialmente presente à esquerda. Alteração do processamento auditivo e da linguagem expressiva, nos níveis: fonológico (distorção; ensurdecimento e sonorização de plosivas e fricativas e simplificação de encontro consonantal), e sintático-semântico, além de alteração da fluência de fala. Apresentou dificuldade na decodificação e codificação do sistema de escrita. O Exame Vestibular mostrou a presença de Síndrome Vestibular Periférica Irritativa Bilateral. A paciente referiu ter realizado terapia fonoaudiológica por 12 anos, além de treinamento auditivo formal em cabina.
Procedimento: Iniciou-se terapia fonoaudiológica com ênfase no processamento auditivo de padrões de seqüências de sons lingüísticos, seqüências estas determinadas pelas oponências das informações acústicas de sonoridade, freqüência, intensidade e duração, características de cada som. Estes padrões são apresentados em ordem de dificuldade crescente, visando aprimorar a discriminação dos sons de fala, buscando a facilitação do input e output fonológico. Além disso, são realizadas atividades de estimulação de outras áreas sensoriais e habilidades auditivas.
Resultados Obtidos: Após oito sessões a paciente apresenta maior facilidade para identificar padrões sonoros de sons em seqüência o que refletiu em maior precisão na identificação/produção dos sons de fala, isolados e na fala espontânea, sem, contudo, ter atingido os padrões de normalidade.
Conclusão: Os desenvolvimentos alcançados mostram que a aplicação do protocolo de estimulação deve continuar, com aumento da complexidade dos padrões sonoros, aumento do ruído mascarante, além da diminuição das oponências das informações acústicas. |
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Contato: clauarcuri@yahoo.com.br |
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