Código: OCM1468
DIFERENCIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MIOFUNCIONAIS EM FRATURAS CONDILARES UNI E BILATERAIS. |
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Autores: Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini, Débora Bibiano, Alzira M. Franco Parolo |
Instituição: CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA - CEFAC |
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Introdução: A articulação temporomandibular relaciona-se às funções estomatognáticas e, seu funcionamento depende da situação anatômica e integração das estruturas. Fraturas condilares, unilaterais ou bilaterais, representam limitação e alteração na funcionalidade desse sistema. Tais casos vêm sendo, gradativamente, encaminhados para terapêutica conservadora fonoaudiológica. Sendo assim, a avaliação e terapêutica tornaram-se específicas para cada tipo de caso.
Objetivo: Verificar as características miofuncionais em indivíduos que apresentam fraturas de côndilo unilateral e bilateral.
Método: Participaram desse estudo oito indivíduos encaminhados por cirurgiões bucomaxilofaciais, apresentando fraturas condilares altas sendo, quatro do tipo unilateral e quatro bilaterais. Para o levantamento foi utilizado protocolo de avaliação fonoaudiológica constando principalmente de: tipo de fratura, movimentos mandibulares - abertura, lateralidade, protrusão; funções de mastigação, deglutição e fala.
Resultados: As características observadas podem ser assim resumidas:
Fratura unilateral: Movimentos de abertura máxima e protrusão com limitação de amplitude e desvio para o lado da fratura. Lateralidade mandibular apenas para o lado fraturado. Redução na amplitude do movimento mandibular na fala e mastigação predominante unilateral, do lado da fratura.
Fratura bilateral: Redução de amplitude dos movimentos de abertura, protrusão e lateralidade. Observam-se desvios durante a abertura e protrusão assistemáticos, com predomínio do desvio para o lado de maior acometimento, e presença de lateralidade também para o lado mais comprometido. Limitação da amplitude do movimento mandibular na fala. Mastigação com prevalência bilateral. Projeção da língua durante a deglutição secundária à mordida aberta anterior decorrente da redução de altura posterior do ramo.
Conclusões:
São características comuns das fraturas de côndilo: redução da amplitude dos movimentos mandibulares dirigidos e durante a fala. Os desvios parecem mais definidos nas fraturas unilaterais, entretanto, estão presentes nos dois tipos. Conclui-se que casos bilaterais, com exceção do padrão mastigatório e de deglutição, comportam-se de maneira semelhante aos unilaterais devido ao maior acometimento em um dos lados. |
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Contato: esther.bianchini@uol.com.br |
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