Código: OCA0931
EMISSÕES OTOACÚSTICAS EM RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO
 
Autores: Bianca Arruda Manchester de Queiroga, Diana Babini Lapa de Albuquerque, Anna Tereza Pessoa da Silva Reis, Evelyn Priscilla Barbosa Sales, Clécia Natália de Siqueira da Silva, Neuza Maria Vieira, Gabriella Duarte Morais de Miranda
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
 
Crianças prematuras apresentam risco de mortalidade significativamente superior a crianças com idade gestacional a termo, podendo gerar comprometimentos motores, perceptuais, cognitivos, déficit de atenção e comprometimento auditivo. Em razão da existência de risco para perda auditiva é fundamental a detecção precoce de qualquer dano auditivo ainda nos primeiros meses de vida, a fim de minimizá-los. Diante dessas informações o estudo teve como objetivo investigar a prevalência do passa-falha na Triagem Auditiva Neonatal (TAN) em recém-nascidos (RN’s) pré-termos. O estudo foi realizado com 351 prontuários de RN’s da maternidade de um Hospital Universitário de Recife-PE, que possui programa de Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU), no período de agosto de 2003 a abril de 2005. Além disso, 62 prontuários foram excluídos do estudo por apresentaram preenchimento dos dados incompletos. Para análise de dados foi utilizado o Software Microsoft Excel, versão 2000, e o programa estatístico SPSS 10, tendo sido utilizado a apresentação tabular gráfica e distribuição de freqüência. A identificação das funções cocleares foi realizada através dos resultados de Emissões Otoacústicas Transientes (EOATs) e do reflexo cocleopalpebral (RCP) arquivados nos prontuários. Do total de 289 prontuários de RNs analisados, 32,8% eram prematuros. Destes, 16,0% apresentavam apenas prematuridade como fator de risco e 84,0% apresentaram outros fatores de risco associados. Dos 32,8% que apresentou apenas prematuridade, 16,1% falhou nas EOATs e 32,2% apresentou RCP ausente. Dos 84% que apresentaram prematuridade associada a pelo menos um fator, 67,1% falharam nas emissões e 46,5% apresentaram ausência de RCP. Com base nestas informações concluiu-se que a prematuridade associada a outros fatores de risco para surdez levou a uma maior ocorrência de falhas nos resultados das EOATs, o que pode ser sugestivo de uma maior prevalência de alteração coclear nestes casos. Devido a isto, é de fundamental importância o acompanhamento fonoaudiológico destes recém-nascidos.
 
 
Contato: dianababini@terra.com.br
 

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