Código: OCM0614
ESTUDO DO ÍNDICE DE MOBILIDADE DE LÁBIOS, LÍNGUA E MANDÍBULA EM 70 CRIANÇAS E CORRELAÇÃO COM A IDADE.
 
Autores: Claudia Maria de Felício, Alexandra Carlos Ribeiro, Ana Paula Magalhães Medeiros, Gislaine Aparecida Folha, Claudia Lúcia Pimenta Ferreira
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO
 
Projeto Fapesp – N04/08479-4.
Tema: Não há parâmetros a respeito do que pode ser esperado em termos de mobilidade das estruturas, de acordo com a idade. Objetivo: Investigar a correlação entre a mobilidade de lábios, língua, mandíbula e a idade, bem como o índice a ser esperado na fase de dentição mista. Método: 70 crianças passaram por avaliação de mobilidade de lábios, língua e mandíbula, foram filmadas e escores foram atribuídos numa escala de 3 pontos. A correlação foi calculada pelo teste de Spearman e a análise do desempenho das crianças em relação aos escores esperados, de acordo com o protocolo estabelecido, pelo teste de freqüências esperadas x observadas (Qui-quadrado). Índice de significância p<0,05. Posteriormente, foi estabelecido a média de mobilidade com base nos dados das crianças que não diferiram do esperado. Resultados: A idade das crianças da amostra variou de 72 a 156 meses (média = 107 meses). Houve correlação positiva significante entre a idade e a mobilidade de lábios (p< 0,00001) e de mandíbula (p = 0,018). A mobilidade de mandíbula também foi correlacionada à mobilidade de lábios e de língua (p< 0,04). O desempenho de 87,14% das crianças não diferiu estatisticamente dos escores esperados. A partir da média desses casos, os seguintes escores foram obtidos: lábios = 6,74; língua = 10,15 e mandíbula = 8,08. Conclusão: A correlação significante entre a idade e a mobilidade de lábios e mandíbula confirma que o controle motor oral evolui durante o desenvolvimento para movimentos mais estáveis, bem como a correlação entre a mobilidade da mandíbula e a mobilidade de lábios e língua de que este controle vai se tornando diferenciado e sincronizado. A análise dos dados permitiu estabelecer escores para crianças na fase de dentição mista que não são hipotéticos, pois são baseados nos resultados de desempenho.
 
 
Contato: alexandra.cr@ig.com.br
 

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