Código: OCA1755
A RELAÇÃO ENTRE INDICADOR DE RISCO BAIXO-PESO E RESULTADO DE EMISSÕES OTOACÚSTICAS POR PRODUTO DE DISTORÇÃO EM PROGRAMA DE TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL EM UM HOSPITAL DE BELO HORIZONTE
 
Autores: Cynthia Priscila Ferreira, Grazielle Costa Coutrim, Janaina Couto Sacramento, Julia Carvalho Alves Perdigão, Karla de Cássia Ribeiro Lopes, Lílian Souto Miranda, Marcela Lopes Teixeira, Renata Jacques Batista
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
 
INTRODUÇÂO: Triagem auditiva neonaltal universal é um procedimento que vem sendo realizado em um Hospital de Belo Horizonte objetivando detectar precocemente possíveis perdas auditivas e acompanhar casos que apresentaram resultados alterados ou que possuam indicadores de risco para perda auditiva. OBJETIVO: Correlação do indicador de risco baixo-peso (<2500Kg) ( Joint Comitte on Infant Hearing, 2000) com resultados obtidos em emissões otoacústicas por produto de distorção utilizados no programa de triagem auditiva neonatal universal em um Hospital de Belo Horizonte. METODOLOGIA: Analisou-se o indicador de risco baixo-peso e resultados das emissões otoacústicas por produto de distorção de 198 nascidos em um Hospital de Belo Horizonte entre janeiro e maio de 2005. Importante ressaltarmos que não foram considerados outros indicadores de risco. Os testes foram realizados no aparelho Biologic, modelo AUDX, sendo considerado o critério passa-falha presença de emissões otoacústicas em pelo menos quatro das seis freqüências testadas (1500Hz, 2500Hz, 3000Hz, 4000Hz, 5000Hz e 6000Hz). RESULTADOS: Das 198 anamneses avaliadas, 47 (23,7%) foram classificadas como baixo-peso (<2500Kg); 122 (61,6%) peso normal (>2500Kg) e 29 (14,7%) extremo baixo-peso (<1500Kg). Dos neonatos com peso normal, 68 (55,7%) passaram no teste e 54 (44,3%) falharam. Dos 47 com baixo peso, 23 (48,9%) passaram e 24 (51,1%) falharam no teste. E dos 29 de extremo baixo-peso, 19 (65,5%) passaram e 10 (34,5%) falharam no teste. Observamos que 76 (38,4%) neonatos se enquadram no indicador de risco baixo-peso e destes, 34 (44,7%) falharam no teste. CONCLUSÃO: Foi encontrado um elevado número de falhas em neonatos de baixo-peso, o que era esperado de acordo com a literatura. Entretanto o que chamou atenção foi o alto número de falhas em 54 neonatos peso normal (44,3%), mas esse fato pode estar relacionado a outros indicadores de risco não considerados. Logo concluímos que não houve diferença estatisticamente significativa entre os achados destes 3 grupos, reafirmando assim que a triagem auditiva neonatal deve ser universal.
 
 
Contato: marioemarcela@yahoo.com.br
 

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