Código: OCC1113
ANÁLISE DAS FUNÇÕES DA DEGLUTIÇÃO E VOZ APÓS LARINGECTOMIA TOTAL E FARINGOESOFAGECTOMIA PARCIAL COM RECONSTRUÇÃO MICROCIRÚRGICA.
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Autores: Daniella S. Centurión-de Camargos, Luis Carlos Ishida, Claudio R. Cernéa, Alberto R. Ferraz, Marcus C. Ferreira, Gilberto B E Silva Fº, Júlio B. de Moraes, Lica Arakawa-sugueno |
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
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Introdução: A laringectomia total com faringoesofagectomia parcial acarreta em alterações funcionais. A reconstrução microcirúrgica é indicada com o objetivo de minimizar defeitos decorrentes desta ressecção e proteger grandes vasos. O retalho livre de jejuno (RLJ) tem a vantagem de ser amplamente vascularizado e oferecer baixa incidência de estenose pós radioterapia, porém, pode promover aumento de secreção desconfortável. O miocutâneo ântero-lateral de coxa (MALC) é versátil e oferece possibilidade de reconstrução em ressecções mais extensas, porém, tem tecido rígido. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a deglutição e fonação de pacientes laringectomizados totais com faringoesofagectomia parcial e reconstrução com RLJ e MALC. Método: Estudo retrospectivo de 12 pacientes atendidos no Setor de Fonoaudiologia entre 1994 a 2003. Do total, 5 (41,6%) realizaram reconstrução com MALC (Grupo A) e 7 (58,3%), jejuno (Grupo B). Do Grupo A, 4 (80,0%) foram submetidos a radio e quimioterapia concomitantes e do B, 6 (85,7%). A análise envolveu levantamento de dados de via de alimentação após 4 meses da cirurgia, formas de comunicação, fonoterapia e tratamentos realizados. Resultados: Do Grupo A, 3 (60,0%) apresentaram alimentação via oral exclusiva, 1 (20,0%) por sonda nasal e 1 (20,0%) via oral parcial. Quanto à comunicação, 1 (20,0%) comunica-se com eletrolaringe e 4 (80,0%) gráfica e/ou gestualmente. Do B, 4 (57,1%) apresentaram alimentação via oral exclusiva, 2 (28,57%) por sonda nasogástrica e 1 (14,2%) oral e por sonda. Em relação à comunicação, 1 (14,2%) comunica-se por voz traqueoesofágica, 2 (28,6%) com eletrolaringe e 4 (57,1%) gráfica ou gestualmente. Conclusão: Observou-se que no tratamento cirúrgico de laringectomia total com faringoesofagectomia há prejuízo funcional de voz e deglutição importantes com ambas as reconstruções neste período de avaliação. O estudo revela que a função de deglutição é melhor do que a voz. Sugere-se melhores resultados para o retalho de jejuno. |
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Contato: danispaca@yahoo.com.br |
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