Código: DCM0646
RESPIRAÇÃO DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON
 
Autores: Luciana Ulhôa Guedes, Juliana de Melo Rodrigues, Francisco Cardoso, Verônica Franco Parreira
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
 
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa e progressiva do sistema nervoso central, cuja prevalência, no Brasil e em outros lugares do mundo, tende a aumentar com o envelhecimento populacional. Os indivíduos com DP geralmente apresentam alterações na fala e na deglutição. A avaliação da respiração dos indivíduos com DP torna-se importante para a compreensão dos quadros de disartrofonia e de disfagias que são muito comuns nesta população. A disfunção respiratória é a principal causa de morte em pacientes com DP. Entretanto, estudos sobre a respiração destes pacientes são escassos na literatura. Objetivo: Avaliar o padrão respiratório de indivíduos com Doença de Parkinson sem o efeito (OFF) e sob o efeito (ON) da levodopa e compará-los com indivíduos assintomáticos. Metodologia: Foram estudados 25 pacientes com DP e 25 indivíduos assintomáticos com média de idade 64,26,6 e 64,16,7 anos, não tabagistas sem história clínica de doença cardiorrespiratória. Nos pacientes com DP as medidas foram realizadas 12 horas após a suspensão da levodopa (OFF) e repetidas em (ON). Foram analisadas as seguintes variáveis: volume corrente (Vc), freqüência respiratória (FR), contribuição da caixa torácica (%CT/Vc) e do abdômen (%AB/Vc) para o volume corrente, utilizando a pletismografia respiratória por indutância calibrada (Respitrace®, Nims,USA). O teste t pareado e teste t para grupos independentes foram empregados para análise estatística (p0,05). Resultados: Comparando os pacientes DP OFF X ON, não encontrou-se diferença estatisticamente significante. Comparando-se DP OFF com assintomáticos observou-se maior contribuição da CT e menor do AB (p=0,03). Comparando-se DP ON com assintomáticos observou-se menor VC e maior FR. Conclusões: Os pacientes com DP apresentam menores volumes respiratórios e freqüência respiratória mais elevada, e um padrão do tipo torácico. A medicação (levodopa) parece não exercer grande influencia sobre a respiração dos indivíduos com DP.
 
 
Contato: luciana.guedes@fead.br
 

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