Código: PDL0179
RELAÇÕES ENTRE O PERFIL COMUNICATIVO, DESEMPENHO SÓCIO-COGNITIVO E ADAPTAÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA EM CRIANÇAS DO ESPECTRO AUTÍSTICO
 
Autores: Priscilla Faria Gomes de Sousa, Fernanda Dreux Miranda Fernandes
Instituição: FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
 
Introdução
A Fonoaudiologia é uma ciência que se destina a estudar os distúrbios da comunicação humana, envolvendo as diversas áreas responsáveis por sua efetividade.
O trabalho fonoaudiológico com crianças autistas no Brasil vem se especializando e evoluindo, estando este processo amplamente relacionado às idéias psicolingüísticas. Mais especificamente nesta população, muitos estudos abordando o desenvolvimento e a aquisição da linguagem, tomando como base as teorias pragmáticas, possibilitaram a este profissional mudar o foco do seu trabalho para uma visão mais funcional da linguagem, buscando o estabelecimento da comunicação interativa, e todas as suas interfaces.
Quanto à população autista, alterações nas áreas de cognição, linguagem e socialização têm sido propostas como elementos centrais para o diagnóstico pela American Psychiatric Association (APA) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Vários estudos vêm demonstrando a importância desta relação na investigação dos Transtornos do Espectro Autístico (TEA), estabelecendo critérios e instrumentos de avaliação, principalmente para a linguagem e os aspectos sócio-cognitivos. Molini (2001), em relação aos aspectos sócio-cognitivos, afirma que as crianças dentro deste quadro clínico compreendem como o mundo funciona, mas não conseguem compartilhar e usar suas habilidades em situações espontâneas. Fernandes (2000), propõe a possibilidade efetiva de se avaliar os aspectos funcionais da linguagem com base em teorias pragmáticas.
Entretanto, o outro elemento da tríade de defasagens, característica desses quadros clínicos, ou seja, a adaptação social, ainda não tem sido objeto de investigação sistemática no Brasil.
A carência de instrumentos para a investigação da adaptação sócio-comunicativa cria dificuldades para o diagnóstico fonoaudiológico abrangente, especialmente em situações em que esse é um componente importante do quadro clínico.
Gutstein (2000) sugere que déficits nas relações sociais compartilhadas interferem no funcionamento social, emocional e no funcionamento cognitivo, sendo este autor a base do instrumento investigativo adaptado e elaborado pela pesquisadora, com a finalidade de analisar os aspectos sócio-comunicativos das crianças do espectro autístico no presente trabalho.
O trabalho aqui exposto traz como proposta teórico-prática, a tentativa de relacionar o perfil comunicativo, o desempenho sócio-cognitivo e a adaptação sócio-comunicativa de crianças com TEA, em um período de seis meses de terapia fonoaudiológica, com base em fundamentos lingüísticos pragmáticos.

Objetivo
O objetivo geral do presente estudo é verificar se há correlações significativas entre os dados de adaptação sócio-comunicativa (SOUSA, 2003), segundo a escala de adaptação social (GUTSTEIN, 2000), e os dados referentes ao perfil funcional da comunicação (FERNANDES, 2000) e ao desempenho sócio-cognitivo (MOLINI, 2001) de crianças e adolescentes com Transtornos do Espectro Autístico (TEA).






Método
O presente trabalho foi aprovado pela Comissão de Pesquisa do Departamento da Instituição com o protocolo número 382/04

Sujeitos
Foram sujeitos desta pesquisa crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autístico, diagnosticados por psiquiatras ou neurologistas segundo critérios do DSM-IV ou CID-10, com idades entre 3 e 15 anos, em atendimento fonoaudiológico especializado, divididos em 2 grupos, sendo o segundo grupo dividido em 2 subgrupos:
• Grupo A: 65 sujeitos, com os quais foi aplicado o protocolo de adaptação sócio-comunicativa (SOUSA, 2003), além dos protocolos do perfil comunicativo (FERNANDES, 2000) e desempenho sócio-cognitivo (MOLINI, 2001) que são rotineiramente utilizados nos procedimentos de avaliação terapêutica da Instituição.
• Grupo B: 40 sujeitos sorteados, aleatoriamente, entre aqueles que tiveram feito parte do grupo A e que tiverem permanecido em atendimento fonoaudiológico 1 ou 2 vezes por semana durante um período de 6 meses, sem interrupções maiores do que 2 semanas, e que tenham freqüentado pelo menos 45 ou 90 sessões respectivamente.
• Grupo B1: 15 sujeitos que permaneceram em atendimento fonoaudiológico 2 vezes por semana durante um período de 6 meses, sem interrupções maiores do que 2 semanas e que tenham freqüentado pelo menos 90 sessões.
• Grupo B2: 25 sujeitos que permaneceram em atendimento fonoaudiológico 1 vez por semana durante um período de 6 meses, sem interrupções maiores do que 2 semanas e que tenham freqüentado pelo menos 45 sessões.
Foi solicitado aos responsáveis de cada sujeito, o preenchimento do termo de autorização para a participação na pesquisa antes da gravação das crianças em situação espontânea e de teste.

Procedimentos:
Para a Investigação do Perfil Funcional da Comunicação:
Foram obtidas amostras de quinze minutos, selecionados por serem de interação mais simétrica, a partir de filmagens de 30 minutos de cada sujeito do grupo A, a partir de uma situação de interação lúdica, sendo realizado o registro dos dados obtidos no protocolo específico referente ao perfil de pragmática proposto por Fernandes (2000).
A coleta de dados foi realizada em dois diferentes momentos, com um intervalo de 6 meses entre os mesmos, sendo que a terapeuta de cada sujeito procurou fornecer um contexto comunicativo amplo, buscando a espontaneidade comunicativa.
A análise das gravações foi realizada segundo a análise do perfil funcional da comunicação (Fernandes, 2000) e envolveu as variáveis de atos comunicativos, meio comunicativo, funções comunicativas divididas em relação a sua interatividade. Calculou-se o número de atos comunicativos expressos pela criança, e o número de atos comunicativos expressos por minuto pela criança dividindo-se o número total de atos comunicativos expressos pela criança pelo tempo de gravação, neste caso 15 minutos e o percentual do espaço comunicativo utilizado em relação ao número total de atos comunicativos registrados.
Registrou-se o número total de vezes que cada função comunicativa foi expressa por um determinado meio comunicativo.

Procedimento para o Teste Sócio-Cognitivo:
Para a coleta de dados do desempenho sócio-cognitivo, foi utilizado o teste elaborado por Molini (2001), o qual analisou os aspectos: intenção comunicativa gestual, intenção comunicativa vocal, uso do objeto mediador, imitação gestual, imitação vocal, jogo combinatório e jogo simbólico, segundo Wetherby e Prutting (1984)
O material utilizado foi: qualquer objeto do interesse da criança, um pedaço de tecido, uma mão biônica, miniatura de carrinho que acende luzes, miniatura de telefone, um lápis sem ponta, um apontador, uma cesta de lixo, fita adesiva, uma folha de papel, miniatura de casinha com sua mobília.
A análise dos aspectos sócio-cognitivos foi realizada de duas diferentes formas:
1) Situação de teste: Molini (2001) elaborou procedimentos específicos para a investigação do desempenho sócio-cognitivo.
2) 2) Situação espontânea: Foram analisados os 30 minutos de gravação realizada dos sujeitos em situação lúdica espontânea, em que se buscou registrar o melhor desempenho sócio-cognitivo, analisado com os mesmos parâmetros propostos por Molini (2001) para a situação teste.
Em ambas as situações os dados foram analisados em relação aos aspectos já citados.

Procedimento para a Escala de Adaptação Sócio-Comunicativa:
Para a coleta de dados a respeito da adaptação sócio-comunicativa, foi elaborado pela pesquisadora um protocolo que propunha uma escala de desenvolvimento sócio-comunicativo, que é composta por 4 níveis classificados como principiante, aprendiz, desafiante e desbravador, baseada na escala de adaptação social proposta por Gutstein (2000).
A pesquisadora realizou entrevistas individuais com as mães/pais dos sujeitos, com o objetivo de aplicação dos protocolos, sendo que estas deveriam responder sim ou não a questões relacionadas ao relacionamento social de seus filhos.

Análise dos dados
Para um melhor aproveitamento dos dados foi realizada primeiramente uma análise estatística global dos 65 sujeitos desta pesquisa, que compõem o Grupo A, em relação ao desempenho sócio-comunicativo e ao comportamento da idade em função da escala de adaptação sócio-comunicativa, em seguida foi analisado o acompanhamento longitudinal, realizado com o Grupo B, em relação ao perfil funcional da comunicação, desempenho sócio-cognitivo e adaptação sócio-comunicativa.
Resultados
Os resultados obtidos permitem afirmar que a aplicação de um protocolo de adaptação sócio-comunicativa com um grande número de sujeitos possibilitou observar diferenças significativas na comparação dos níveis e estágios entre si, e que este se trata de um instrumento sensível e útil para identificar variações individuais das habilidades sociais, possibilitando a caracterização dessas crianças. O desenvolvimento e a adaptação sócio-comunicativa em crianças do espectro autístico não apresentam uma interdependência proporcional ao desenvolvimento etário e maturacional.
Crianças com melhores resultados na escala de adaptação sócio-comunicativa apresentaram maior interatividade no perfil funcional da comunicação.
Os resultados obtidos apontam que o desempenho sócio-cognitivo apresentado por crianças do espectro autístico, permanece genericamente semelhante em um período de 6 meses.
Apesar da análise estatística neste estudo não identificar muitas variações significativas nas correlações da maioria das áreas investigadas, pode-se observar variações em relação ao número de atos comunicativos, número de atos comunicativos por minuto, ocupação do espaço comunicativo, imitação vocal e gestual, bem como a intenção comunicativa gestual e vocal o que poderia estar relacionado ao objetivo terapêutico que é o aumento da interação social, e também às grandes diferenças individuais.

Conclusão
A correlação entre as áreas de desempenho sócio-cognitivo, perfil funcional da comunicação, e adaptação sócio-comunicativa não é proporcional, ou seja, o melhor desempenho obtido em uma das áreas, não garante o desenvolvimento proporcional das outras.
Não existe um desenvolvimento lingüístico, cognitivo e social linear e simétrico, entretanto a análise conjunta destes aspectos fornece grandes informações e diferentes tipos de análise global para o planejamento do processo diagnóstico e terapêutico.
Neste estudo fica claro que a cognição, linguagem e socialização apresentam seus próprios caminhos, mas não se pode negar algumas confluências entre os mesmos, e que seria impossível estudar a questão do espectro autístico sem relacionar esta tríade.
 
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