A LINGUAGEM NA CLÍNICA COM BEBÊS |
Selma Mie Isotani
Palestrante |
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RESUMO
A vigilância do desenvolvimento de crianças em risco é essencial para a detecção de alterações no seu processo evolutivo, assim como para a realização de medidas de intervenção que se fizerem necessárias.
Neste intuito, há quase duas décadas, equipes multiprofissionais têm trabalhado em conjunto voltando seus esforços e atenção para minimizar os efeitos dos riscos e otimizar o potencial destas crianças, numa atuação integrada.
No desenvolvimento infantil, a Linguagem é uma das facetas de maior relevância. É a Linguagem que organiza os pensamentos e viabiliza a comunicação. Assim, o adequado desenvolvimento desta proporciona condições para um bom desempenho acadêmico e profissional.
A vigilância para a promoção do desenvolvimento da Linguagem, como atuação clínica com crianças em risco, é realizada desde que são bebês.
Na rotina de atendimento da casa do Prematuro – UNIFESP, o desenvolvimento da Linguagem é acompanhado, sendo atendidas cerca de 200 crianças anualmente, com idades variando de 6 meses a 6 anos.
Estudos realizados neste serviço apontam para atrasos no desenvolvimento da linguagem detectados já no primeiro ano de vida, principalmente no que se refere à recepção. Por volta dos 24 meses, 76% das crianças nascidas pré-termo e de baixo peso apresentaram defasagem na Linguagem, mesmo sem apresentar alterações neurológicas. Pode-se destacar como manifestações desde aspectos simbólicos, até alterações de emissão no que se refere ao domínio do código (sintático-semântico e fonológico).
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Contato: isotanimie.dped@epm.br |
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