Código: TCL1714
ALTERAÇÕES DE ORTOGRAFIA E A AUTO-PERCEPÇÃO DE ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS
 
Autores: Sabrina Gurgel, Andréa de Cerqueira Lima Ribeiro Pontes
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP
 
INTRODUÇÃO: O aprendizado da leitura e da escrita faz parte do complexo sistema de linguagem. As estruturas morfológicas, sintáticas e semânticas, adquiridas durante o desenvolvimento da fala, passam a ter um significado mais abrangente quando passam a pertencer a um novo modo de codificação: a escrita. A maior dificuldade que encontramos na escrita é em dominar a ortografia das palavras, pois apesar de existirem inúmeras regras ortográficas, essas não são suficientes para auxiliar no domínio da língua portuguesa.
OBJETIVO: Caracterizar as alterações de ortografia de adolescentes e adultos jovens e relacioná-las com a percepção do próprio indivíduo acerca de suas dificuldades.
MÉTODOS: Foram selecionados 123 indivíduos estudantes de escola pública e freqüentadores de curso preparatório pré-vestibular. Todos foram submetidos a um questionário de auto-avaliação de dificuldades de linguagem composto por: (1) Dados de identificação e escolarização, (2) Dados sobre dificuldades e repetência escolares e (3) Relatos sobre dificuldades específicas de linguagem oral e escrita. Em seguida foram avaliados através de um ditado de palavras proposto por Braz e Pellicciotti (1988) composto por trinta e seis palavras selecionadas conforme o nível de escolaridade.
RESULTADOS: Houve um maior relato por parte dos alunos do cursinho de dificuldades escolares. Há um alto índice de erros ortográficos entre os estudantes, sendo as representações múltiplas o mais comumente ocorrido. Houve concordância média entre a queixa e a presença de dificuldades ortográficas entre os estudantes.
CONCLUSÕES: Há um índice médio de concordância entre as queixas de dificuldades ortográficas e as alterações encontradas. Como na prova de ditado houve altos índices de erros, é necessário padronizar o instrumento para a população assistida pela rede pública de ensino Há ainda a proposta de revisão do questionário estendendo seu campo de pesquisa e conseqüentemente sua eficácia como instrumento norteador de diagnóstico fonoaudiológico.
 
 
Contato: sabrina.gurgel@ig.com.br
 

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