Código: TEA1471
RELATO DE CASO: ACHADOS FONOAUDIOLÓGICOS X ONCOLOGIA INFANTIL |
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Autores: Karynne Weber Lucchesi, Marcela Maria Alves da Silva, Amanda Tragueta Ferreira, Mariana Germano Gejão, Vanessa Freitas, Luciana Paula Maximino de Vitto, Andréa Cintra Lopes |
Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU/UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
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DESCRIÇÃO DO QUADRO: neste trabalho, será realizada a descrição do caso de uma criança de 6 anos de idade, com diagnóstico de tumor de Wilms, principal tumor renal na infância. Este tumor pode se desenvolver em um feto e permanecer assintomático durante anos após o nascimento. Geralmente é um tumor solitário, cujo tratamento imediato é a retirada do rim afetado. No caso descrito, a criança foi submetida ao tratamento cirúrgico e complementar quimioterápico com dactinomicina, vincristina e doxirrubicina. Tais drogas apresentam como um dos efeitos colaterais mais freqüentes, a ototoxicidade, produzindo lesões na cóclea resultando em alterações auditivas. PROCEDIMENTOS: realizada entrevista com a finalidade de obter informações pregressas e atuais relacionadas à saúde geral e auditiva da criança, seguida da avaliação audiológica convencional e de freqüências ultra-altas; logoaudiometria, sendo realizada a pesquisa do limiar de reconhecimento da fala e o índice percentual de reconhecimento da fala; medidas da imitância acústica: timpanometria e pesquisa dos reflexos acústicos, no modo contra e ipsilateral; emissões otoacústicas; potencias evocados auditivos de tronco encefálico; triagem do processamento auditivo e avaliação de linguagem. RESULTADOS: a ATL convencional e freqüência ultra-alta demonstraram resultados dentro dos padrões de normalidade, a medida da imitância acústica apresentou curva timpanométrica tipo A e reflexos acústicos dentro dos padrões de normalidade, EOA, PEATE e a triagem do processamento auditivo também apresentaram resultados dentro do esperado, assim como a avaliação de linguagem, embora a mãe e a escola apresentem como queixa principal a atenção e comportamento da criança. CONCLUSÃO: A ototoxicidade é um dos indicadores de risco para a alterações auditivas e que pode determinar intercorrências na fase de desenvolvimento neuropsicomotor, aquisição de linguagem oral, alfabetização e sociabilização. Assim sendo, a atuação do fonoaudiólogo como membro da equipe multidisciplinar é de fundamental importância no monitoramento da audição em indivíduos submetidos à medicação ototóxica. |
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Contato: k.w.lucchesi@gmail.com |
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