Código: TCV0187
EFEITO DA ORIENTAÇÃO VOCAL PARA PACIENTES COM DISFONIA FUNCIONAL E ORGANOFUNCIONAL EM LISTA DE ESPERA PARA TERAPIA DE VOZ |
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Autores: Luciane Carrillo, Gisele Gasparini, Renata Azevedo |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO |
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Higiene vocal consiste de normas básicas que auxiliam a preservar a saúde vocal e a prevenir o aparecimento de alterações e doenças (Behlau, 2001). Objetivo: Verificar o efeito da orientação sobre saúde vocal em pacientes com disfonia funcional e organofuncional que estavam na lista de espera para reabilitação vocal no Ambulatório de Voz do Hospital São Paulo, por meio de análise perceptivo-auditiva, acústica, auto-avaliação vocal e avaliação da qualidade de vida relacionada à voz. Métodos: Inicialmente foram convocados 43 pacientes para o programa de orientação vocal ministrado por 2 fonoaudiólogas. O programa se deu em quatro encontros (com intervalo de 15 dias) de 1 hora cada, que abordaram produção vocal, higiene vocal, hábitos adequados e inadequados à voz, fatores de risco, abuso e mau-uso vocal e dicas para uma boa produção. A coleta de dados foi realizada em dois momentos: pré e pós-orientação. A análise auditiva foi realizada por 5 fonoaudiólogas treinadas. Os parâmetros selecionados para a análise acústica foram: freqüência fundamental, medidas de perturbação da freqüência no curto-prazo e medidas de ruído. Os pacientes também realizaram uma auto-avaliação vocal e responderam ao protocolo QVV (Qualidade de Vida e Voz). Apenas 10 pacientes, 7 mulheres e 3 homens, idade 21 a 62 anos, completaram todas as etapas do programa. Resultados: Apenas 30% dos pacientes apresentaram melhora na emissão e melhora na auto-avaliação vocal após o programa de orientação. Já na análise acústica não foi possível observar alteração em nenhum dos parâmetros selecionados. No QVV, houve diminuição no escore total no período pós-orientação. Conclusão: Este programa de orientação, como único instrumento de intervenção, não foi suficiente para promover melhora significativa nesses pacientes. Além disso, a evasão de pacientes foi elevada, gerando um número total de pacientes para análise muito reduzido, o que pode ter comprometido os dados obtidos. |
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Contato: lucianecarrillo@hotmail.com |
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