Código: TCS1261
PROPOSTA DE AÇÃO FONOAUDIÓLOGICA EM UM ORFANATO: ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR
 
Autores: Niva Maria Evangelista Garcia, Sabrina Gurgel, Fernanda Rocco Oliveira, Raimunda Nonata da Silva Santos, Ir. Monique Bourget
Instituição: CASA DE SAÚDE E FACULDADE SANTA MARCELINA
 
Introdução: crianças inseridas na dinâmica de um orfanato vivenciam transformações como: separação freqüente da díade, ausente referência de cuidador, introdução de novos parceiros e adaptações a novas rotinas. O desafio enfrentado pelo fonoaudiólogo nesse contexto envolve o desenvolvimento de pesquisas, programações e soluções que permitam atendimento de qualidade, contemplando a função social em relação à população que atende, além dos objetivos e princípios norteadores do trabalho educativo junto às crianças.
Objetivo: descrever o modelo de atuação do fonoaudiólogo em um orfanato dentro de uma abordagem transdisciplinar.
Método: foi realizado levantamento bibliográfico sobre atuação do fonoaudiólogo na prática clínica e no contexto transdisciplinar em instituições. Em seguida, realizou-se reunião em um orfanato que fornece assistência em regime de abrigo e semi-abrigo (retorno noturno ao lar). Participaram direção, educadoras e familiares, debatendo as maiores dificuldades e necessidades do trabalho com crianças e adolescentes institucionalizados. As questões foram analisadas pela equipe integrada (Fonoaudiólogas, Assistente Social, Psicólogo, Nutricionista e Terapeuta Ocupacional), possibilitando planejamento de ação envolvendo toda a equipe e o atendimento clínico fonoaudiológico.
Resultados: a proposta englobou diferentes tipos de atuação, duas envolvendo a equipe e duas o fonoaudiólogo: 1) educação permanente com funcionários abordando temas que envolveram a dinâmica de trabalho (papel profissional, melhora das condições de trabalho, interação com as famílias, incremento de sua formação profissional) e relacionamento com as crianças (limites, vínculo, formas de comunicação, desenvolvimento neuropsicomotor); 2) grupo de orientação familiar (desenvolvimento infantil, educação, nutrição, planejamento familiar, divisão de papéis); 3) oficinas de leitura e escrita para crianças e adolescentes em fase escolar; 4) atendimento fonoaudiológico individual para as crianças com maiores comprometimentos comunicativos e comportamentais.
Conclusão: o planejamento das ações interventivas deve abranger as peculiaridades da instituição, tecendo uma rede de relações funcionais entre os profissionais e as crianças. Abarcando, dessa forma, os princípios da integralidade em saúde.
 
 
Contato: nivagarcia@yahoo.com.br
 

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