Código: OED1295
AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DISFAGIA EM UM CASO DE
DOENÇA DE PARKINSON |
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Autores: Janice Mainardi Kaminski, Lisiane Zorzella Linassi, Helena Bolli Mota, Marcia Keske-soares |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA |
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A Doença de Parkinson DP decorre da morte de células que compõem a região cerebral denominada substância negra. Os sintomas mais comuns são lentidão dos movimentos e rigidez muscular. A disfagia oral é freqüentemente encontrada na DP, e pode ser evidente através de sintomas como tosse e engasgos. A deglutição pode ser dividida em três fases: fase preparatória e oral, faríngea e esofágica. O objetivo deste estudo é descrever as alterações encontradas na deglutição de um paciente com diagnóstico DP, seu acompanhamento terapêutico e evolução. O diagnóstico foi confirmado após um ano de investigação neurológica. O paciente O.C., 53 anos, realiza fonoterapia desde janeiro de 2004, onde compareceu com a queixa de apresentar dificuldade para se alimentar e falar. Na avaliação da deglutição constatou-se: pouca força e mobilidade de língua e lábios, pouca abertura bucal, mastigação lenta, deglutições múltiplas, engasgos e tosse. Com esta avaliação verificou-se que o paciente apresentou alteração na fase preparatória e oral da deglutição. É fundamental a correlação dos achados da anamnese e da avaliação para uma programação efetiva do processo de reabilitação. A terapia fonoaudiológica baseou-se nas dificuldades de deglutição detectadas (movimentação de língua e lábio, mastigação e transporte do bolo) e conteve abordagens indiretas e diretas. A terapia definiu-se em: estimulação da sensibilidade; exercícios de motricidade oral, exercícios para a mímica facial, para melhorar a força e movimentação da língua e para ajudar na propulsão do bolo alimentar; exercícios para melhora do controle motor oral do bolo alimentar. Verificou-se com a terapia uma maior abertura bucal, uma melhora na mobilidade da língua e dos lábios, na mastigação e na deglutição. A continuidade da terapia é essencial para manter os padrões adquiridos e para auxiliar os que ainda estão deficitários em função da doença neurológica. O sucesso do tratamento devolve ao paciente a motivação e o prazer de alimentar-se. |
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Contato: keske-soares@uol.com.br |
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