Código: OCM0612
ESCORES DE DESEMPENHO NA DEGLUTIÇÃO E NA MASTIGAÇÃO NA FASE DE DENTIÇÃO MISTA E CORRELAÇÃO COM A IDADE
 
Autores: Claudia Maria de Felício, Alexandra Carlos Ribeiro, Ana Paula Magalhães Medeiros , Gislaine Aparecida Folha, Claudia Lucia Ferreira
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO
 
Tema: Relação entre o desempenho dos comportamentos orofaciais deglutição e mastigação e a idade. Objetivo: Investigar o desempenho de crianças na fase de dentição mista nas funções de deglutição e mastigação e a correlação com a idade. Método: 70 crianças passaram por avaliação de deglutição e mastigação, foram filmadas e durante a análise escores foram atribuídos à cada função. A correlação foi calculada pelo teste de Spearman e a análise do desempenho das crianças em relação aos escores esperados, de acordo com o protocolo estabelecido, pelo teste de freqüências esperadas x observadas (Qui-quadrado). O índice de significância adotado foi p<0,05. A média de desempenho nas funções foi estabelecida com base nos dados das crianças que não diferiram do esperado. Resultados: A idade das crianças da amostra variou de 72 a 156 meses (média = 107 meses) e foi correlacionada positivamente com o desempenho na mastigação (p = 0,0003). Em relação à deglutição houve apenas uma tendência à correlação com a idade (p =0,070). O desempenho na deglutição e mastigação de 94,28% das crianças não diferiu estatisticamente dos escores esperados, respectivamente 10 e 6. A partir da média desses casos, os seguintes escores foram obtidos: deglutição = 7,83; mastigação = 3,80. Conclusão: O desempenho na mastigação altamente relacionado à idade confirma que o crescimento e o desenvolvimento influênciam este comportamento orofacial. Esses fatores também parecem exercer influências na deglutição, porém outras variáveis podem contar para o desempenho resultante. A média de escores obtidas para as funções não são idênticas aos escores esperados pré-estabelecidos no protocolo que pressupõem adequação em todos os itens, porém não diferem estatisticamente. Para que a padronização possa ser definida, a amostra deverá ser ampliada.
 
 
Contato: alexandra.cr@ig.com.br
 

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