Código: TCA0937
RUÍDO URBANO: EFEITOS SOBRE A SAÚDE AUDITIVA DOS TRABALHADORES DA COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO (CET) DA CIDADE DE SÃO PAULO |
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Autores: Gabriela Lopes, Karin C. de Freitas Kasper, Janice Limberg, Maria Valéria S. Goffi Gomez |
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - HCFMUSP |
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Introdução: O ruído urbano é um problema de saúde pública, desencadeando diversos prejuízos à saúde. O crescimento da urbanização, o incremento dos meios de transporte e o progresso ocasionam aumento de ruído excessivo nas cidades, obrigando
as pessoas a conviverem com os efeitos desse desenvolvimento. Os trabalhadores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) trabalham para manter a ordem do trânsito e para socorrer possíveis emergências, estando freqüentemente em contato com a poluição do ar e com o ruído ambiental. Objetivo: O trabalho analisou os efeitos auditivos decorrentes da exposição ao ruído em trabalhadores da CET da cidade de São Paulo, no período de 1997 a 2001. Método: Realizamos um estudo retrospectivo, analisando os prontuários de 1803 sujeitos adultos, do sexo feminino e masculino, com idades entre 18 e 65 anos. Os sujeitos responderam a uma anamnese e realizaram audiometria tonal e imitanciometria. Estudamos, através de análise estatística pelo software MINITAB (coeficiente de correlação Spearman´s r e coeficiente de correlação de Pearson), a correlação entre a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR), classificando-a segundo Merluzzi (1978), a presença de recrutamento e o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) Auditivo. Os dados encontrados foram analisados segundo o coeficiente de correlação Pearson usando p < 0,05, conforme sugerido em estudos biológicos. Resultado: Com relação ao uso de EPI, 324 (17,97%) pessoas relataram usá-lo, 884 (49,03%) não o usam e 595 (33%) o usam às vezes. Quanto ao grau da perda auditiva da orelha direita (OD), 1311 (72,71%) tiveram grau 0 e 492 (27,28%) apresentaram outro grau (de 1 a 7), assim como, 1255 (69,60%) apresentaram grau 0 e 548 (30, 39%) apresentaram outro grau (de 1 a 7), na orelha esquerda (OE) . Conclusão: Não houve correlação entre as variáveis: idade, perda auditiva OD, perda auditiva OE e uso de EPI. |
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Contato: gabilopes21@terra.com.br |
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