Código: OCM1270
CARACTERIZAÇÃO DAS CAUSAS, SEQÜELAS E RESULTADOS NO TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO A PACIENTES COM PARALISIA FACIAL ATENDIDOS NO SETOR DE FONOAUDIOLOGIA DA SANTA CASA DE SÃO PAULO DESDE 1998
 
Autores: Ana Paula Dassie Leite, Giovana Akemi Akamine, Mariana Silva Jorge, Larissa Thomáz Pinheiro, Antônio José Gonçalves, Marina Lang Fouquet
Instituição: SETOR DE FONOAUDIOLOGIA DA DISCIPLINA DE CIRURGIA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO
 
Introdução: O Setor de Fonoaudiologia da Instituição atende pacientes com quadros de Paralisia Facial de diferentes etiologias, encaminhados por vários departamentos. A avaliação fonoaudiológica baseia-se na proposta de CHEVALIER (1997) e classifica a mobilidade de cada músculo da mímica facial em 4 graus, sendo considerado grau 0 contração não visível, evoluindo até grau 4, caracterizado por movimentos sincrônicos e simétricos em relação ao lado são Objetivo: Avaliar as causas, seqüelas e resultados do tratamento fonoaudiológico. Método: Foram analisados 173 prontuários de pacientes com paralisia facial, 92 mulheres e 81 homens, atendidos no setor desde 1998. Resultados: Média de idade de homens foi 49.29 e de mulheres foi 44.32 anos. Quanto à etiologia, 72 paralisias de Bell, 48 pós Parotidectomia, , 28 PO de outros tumores, 9 Trauma, 6 Neurológica, 6 Idiopática 3 Herpes Zoster, 1 Síndrome. Média de sessões realizadas foi 7.3. Na 1ª sessão, pacientes com traumas tiveram média de mobilidade muscular de 2.6, PO de Parotidectomia 2.25, outros tumores 1.9 e Bell 1.37. Na última sessão, a média foi: PO Parotidectomia (3.09), Outros Tumores (3), traumas(2.9) e Bell (2.49). Dos 84 pacientes que desistiram do atendimento, 21,43% apresentavam grau de mobilidade 3 ou 4, 47,62% estavam melhorando. Receberam alta terapêutica por adequação das funções 18 (parotidectomia), 6 (outros tumores) 4 (Bell), e 1 (idiopática). Aproximadamente 20% dos pacientes desenvolveram sequelas Conclusão: A etiologia da paralisia mais freqüente foi a paralisia de Bell. Os pacientes com paralisia de Bell tiveram a melhor evolução, mas os pacientes com paralisia pós parotidectomia apresentaram maior índice da alta por adequação das funções. Baixo índice de pacientes desenvolveram seqüelas. Há número elevado de desistência quando pacientes alcançam grau 3 de mobilidade, provavelmente poa função já esta adequada e os pacientes não apresentam mais queixas. O trabalho fonoaudiológico mostrou-se importante na melhora dos resultados.
 
 
Contato: pauladassie@hotmail.com
 

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