Código: OCF0556
DISFLUÊNCIA DE FALA EM INDIVÍDUOS COM DISTÚRBIOS ADQUIRIDOS DE FALA E LINGUAGEM |
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Autores: Kátia Cristina Silva de Freitas, Ana Maria Schiefer, Cláudia Fassim Arcuri |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO |
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Introdução: As desordens da fluência manifestam-se principalmente por meio de disfluências e da alteração da velocidade da fala, podendo ser de natureza desenvolvimental ou adquirida. As disfluências adquiridas por dano no sistema nervoso central são denominadas de gagueira neurogênica. Estas alterações têm sido documentadas como disfluências transitórias ou persistentes e como uma desordem independente ou associada a doenças neurológicas (Duffy, 1994; Borsel e Taillieu, 2001).
Objetivo: Caracterizar as disfluências de fala de sujeitos que sofreram danos neurológicos com vistas ao melhor entendimento das características rítmicas da fala.
Método: Foram selecionados 10 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 30 e 79 anos, no ambulatório de antendimento fonoaudiológico de um hospital público. Destes, 5 apresentaram diagnóstico de Afasia, e 5 de Disartria. Para composição do corpus foram coletadas amostras de fala dos participantes por meio de perguntas, gravadas em fita de vídeo, em sala acústica. As amostras foram transcritas e analisadas segundo o número de ocorrência e a tipologia das disfluências (Gregory e Hill, 1993;Riley,1994;Campbell e Hill, 1998; Andrade e Zackiewicz, 2000; ASHA, 2000).
Resultados: A média de ocorrência de disfluência total, no grupo de afásicos, foi de 9% e no grupo dos disártricos, de 6%. Quanto à tipologia das disfluências, houve maior ocorrência de hesitações (23%) e repetições de palavras (23%) nos afásicos, enquanto que nos disártricos foi maior o número de interjeições (41%). A disfluência atípica de maior ocorrência foi repetição de sílaba para os afásicos (59%) e repetição de som para os disártricos (37%).
Conclusões: Tanto os indivíduos do grupo dos afásicos como dos disártricos apresentaram um número maior de disfluências típicas do que atípicas. Os dois grupos obtiveram a mesma média de ocorrência de disfluências atípicas, porém, com relação à média total, os afásicos apresentaram um número levemente maior de ocorrência de disfluências que os disártricos. |
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Contato: ka_freitas@yahoo.com.br |
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