Código: OEL0400
REGISTRO DO MATERIAL CLÍNICO FONOAUDIOLÓGICO: DIVERSIDADE DE PROCEDIMENTOS
 
Autores: Karin Ximenes de Genaro, Maria Claudia Cunha
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE SÃO PAULO
 
INTRODUÇÃO
O material clínico fonoaudiológico traz muitas questões e, entre elas, a de seu registro, tanto na prática terapêutica quanto na pesquisa. Essa discussão, contemporaneamente, vem tomando forma e ganhando consistência (Cunha, 2000 e Genaro e Lima, 2001).

OBJETIVO
Problematizar os procedimentos de registro de material clínico fonoaudiológico, apontando seus conseqüentes clínico-terapêuticos.

MÉTODO
Serão apresentadas 02 vinhetas clínicas. Em cada uma delas, o procedimento utilizado para o registro do material clínico foi diferente. Em uma, foi utilizada a gravação em áudio seguida de transcrição literal e a outra baseou-se na escuta e na memória do clínico como recurso para a realização de registros escritos. Sobre esse material, iremos argumentar apontando as implicações clínicas de tais procedimentos.

RESULTADOS
A gravação/trancrição é uma tentativa de apreender e descrever o máximo possível os transtornos verbais-orais manifestos pelo paciente. No entanto, acaba por deslocar o fonoaudiólogo da sua função interpretativa, a qual pressupõe intervenções na atualidade do encontro entre terapeuta e paciente no contexto do “setting” fonoaudiológico.

CONCLUSÃO
Considerando a diversidade dos procedimentos de registro, apontamos que qualquer que seja a conduta, a descrição do material clínico deve ser seguida de interpretações baseadas na subjetividade do terapeuta. Portanto, se observar e registrar são gestos conformados desde posições subjetivas, o fonoaudiólogo terá que considerar o fato de não ser um observador neutro e que o paciente não deve ser reduzido a um “corpora” lingüístico.
 
 
Contato: karingenaro@hotmail.com
 

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