Código: OCC1078
REABILITAÇÃO DA DEGLUTIÇÃO EM PACIENTES COM RESSECÇÃO PARCIAL DE LARINGE RECONTRUÍDOS COM CRICOHIODOEPIGLOTOPEXIA- CHEP |
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Autores: Viviane C. Danilewsky, Carolina Piva Cometti, Lica Arakawa Sugueno, Alberto Rosseti Ferraz , Erivelto Martinho Volpi , Vergilius José Furtado Araújo Filho , Marcelo Doria Durazzo |
Instituição: DISCIPLINA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO - HCFMUSP |
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Introdução: A laringectomia supracricóidea é uma opção cirúrgica para o câncer glótico.A disfagia está presente temporariamente após a cirurgia e a intervenção fonoaudiológica é mandatória. Objetivo: Obter dados de avaliação clínica e evolução da reabilitação da deglutição de pacientes submetidos a laringectomia supracricóide com reconstrução cricohiodoepiglotopexia.Métodos: Foram analisados prontuários de 10 pacientes do sexo masculino, com idade média de 60 anos. Todos os pacientes com diagnóstico de CEC de laringe com TNM variando de T1bN0 a T3N0, no período de 2003 a 2005. Os dados:período de intervenção fonoaudiológica, tempo de permanência de sonda nasogástrica (SNG) e traqueostomia,manobras utilizadas na reabilitação e tempo médio de fonoterapia foram colhidos. Resultados: A primeira intervenção fonoaudiológica foi realizada em média no 5o. dia pós operatório, em leito. Todos os pacientes faziam uso de SNG e traqueostomia neste período. Todos os pacientes apresentaram disfagia no pós-operatório recente caracterizada por aspiração, penetração durante a deglutição e saída de saliva e/ou alimento pela traqueostomia. No ambulatório de Fonoaudiologia foi feita reabilitação da deglutição. Em média, realizaram 10 sessões. O tempo médio de permanência da SNG foi de 33 dias e da traqueostomia de 24 dias. A manobra super-supraglótica (Logemann, 1983) combinada com postura de queixo para baixo foi eficiente em 70% dos casos. No outros casos as manobras eficazes foram: super-supraglótica isolada (10%), supraglótica (10%) e supraglótica com empuxo (10%). Em relação às consistências, em 100% dos casos a pior foi o líquido fino; a melhor, em 70% o pastoso e 30% o líquido–pastoso. Em média, após 2 meses, 50% dos pacientes alimentavam-se com todas as consistências. Conclusão: A disfagia pós laringectomia supracricóide é caracterizada por penetração e aspiração laríngea durante a deglutição. A necessidade da SNG e do traqueostoma é temporária. Os pacientes são beneficiados pelas manobras terapêuticas posturais e de proteção de via aérea. |
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Contato: vickydanifono@yahoo.com.br |
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