Código: OCV0209
CORRELAÇÃO DA INFLUêNCIA DA LEVODOPA SOBRE OS ASPECTOS MOTORES, RESPIRATÓRIOS E FONATÓRIOS DOS INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON.
 
Autores: Luciana Lemos de Azevedo, Luciana Ulhôa Guedes, Francisco Cardoso, César Reis, Verônica Franco Parreira
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
 
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa e progressiva caracterizada por deficiente produção de dopamina. O tratamento medicamento mais eficaz é a reposição deste neurotransmissor através da levodopa. A DP é uma doença motora que repercute nas funções fonatória e respiratória. A Unified Parkinson Disease Rating Scale (UPDRS) é a escala padrão ouro para avaliação dos pacientes. Objetivos: Investigar se a levodopa influencia com a mesma magnitude os aspectos motores, fonatórios e respiratórios. Metodologia: Foram estudados 8 pacientes (2 mulheres e 6 homens), com média de idade de 63,1  7,4 anos e tempo de evolução da doença de 11,4  3,5 anos, classificados nos estágios 2 a 3 segundo a escala de Hoenh e Yahr. Os sinais clínicos foram medidos através do domínio III da UPDRS. As medidas foram realizadas sem o efeito da levodopa (OFF) e sob o efeito da mesma (ON). As medidas do volume respiratório corrente (VC) foram obtidas através da pletismografia respiratória por indutância (Respitrace®) e as medidas de tempo máximo de fonação (TMF) e intensidade vocal (I) foram registradas em gravador digital e analisadas através do programa Voxmetria 2.0 ®. A análise estatística foi realizada através do teste T de Student e correlação de Pearson e foi considerado significativo um p  0,05.Resultados: Observou-se diferença estatisticamente significativa nos escores do domínio III da UPDRS e no TMF (p=0,000 e p=0,002), revelando uma melhora destes aspectos sob efeito da medicação. Não houve correlação significativa quando as variáveis motoras (UPDRS) foram comparadas às variáveis respiratórias (VC) (p=0,65 e r=-0,19) e fonatórias (TMF e I) (p=0,39 e r= 0,35; p=0,26 e r=-0,45). Conclusão: A levodopa influenciou positivamente os aspectos motores e o TMF dos indivíduos. A magnitude desta influência não foi a mesma em relação às diferentes variáveis analisadas.
 
 
Contato: azevedoll@terra.com.br
 

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