Código: OCA1143
FATORES DE RISCO PARA DESORDEM DO PROCESSAMENTO AUDITIVO EM ESCOLARES
 
Autores: Maria Madalena Canina Pinheiro, Celene Fatima Negri, Fernanda Pacheco, Glauce Souza da Silva, Valdir Lentz de Castro Junior, Viviane Fin
Instituição: FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SC
 
O indivíduo ao vivenciar sons verbais e não-verbais no seu meio ambiente, vai organizando estas informações que se manifestam como diferentes habilidades auditivas. Tais habilidades se desenvolvem na infância e dependem da integridade anátomo-funcional do sistema nervoso central e da experienciação auditiva (Azevedo, 1997). Alguns fatores neurológicos, sensoriais, congênitos, cognitivos e ambientais podem comprometer o processamento sonoro da informação e acarretar em prejuízos no desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem. O objetivo do presente estudo foi verificar a presença de fatores de risco para desordem do Processamento auditivo (DPA) e compará-los com o resultado da avaliação simplificada do processamento auditivo (ASPA). A mostra foi composta por 55 escolares, na faixa etária dos 06 aos 12 anos, que freqüentavam a primeira série de uma escola da rede municipal de São José-SC. Foi realizada uma entrevista com os responsáveis pelos escolares com questões relacionadas ao desenvolvimento pré, peri e pós natal do desenvolvimento auditivo. Todos os escolares realizaram a ASPA, de acordo com Pereira (1993), composta pelas provas de localização sonora em cinco direções, memória para sons verbais e não verbais em seqüência. Verificamos que 64% dos escolares apresentaram alteração na ASPA. Em relação aos fatores de risco 13% referiram intercorrências no período pré-natal, senso as infecções congênitas as mais freqüentes; 20% referiram intercorrências no período peri-natal (anóxia); no período pós-natal os principais fatores de risco relatados foram as otites de repetição (69%) e atraso na aquisição da linguagem (44%). Nas crianças com alteração na ASPA verificamos maior número de fatores de risco. Conclui-se que escolares com fatores de risco em sua história pregressa apresentam maior probabilidade de apresentarem inabilidades auditivas, as quais podem interferir no processamento dos estímulos acústicos necessários para um bom desempenho escolar.
 
 
Contato: madapinheiro@hotmail.com
 

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