Código: TCS0987
AÇÕES EDUCATIVAS SOBRE SAÚDE AUDITIVA INFANTIL EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA. |
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Autores: Gabriela Dos Santos Buccini, Luciana Tavares Sebastião |
Instituição: DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA – FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS – UNESP – CÂMPUS DE MARÍLIA. |
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Problemas otológicos em crianças geralmente são acompanhados de perdas auditivas. Nessas situações, os pais devem procurar atendimento médico para sanar o problema, além de adotar estratégias de comunicação visando minimizar tais dificuldades auditivas. O presente estudo, desenvolvido em uma unidade de saúde da família, visou identificar conhecimentos, experiências anteriores e condutas de pais relacionadas às alterações otológicas e auditivas em seus filhos. A partir dos dados obtidos nessa investigação, foram elaboradas e desenvolvidas, com os participantes do estudo, ações educativas sobre saúde auditiva infantil. Nesse trabalho educativo foram discutidos temas relacionados à anatomia e fisiologia do sistema auditivo, bem como à otite média: sinais, sintomas, perda auditiva, medidas de atenção frente à ocorrência da doença e estratégias de comunicação destinadas a minimizar as dificuldades auditivas. Na investigação inicial foi utilizado um questionário. Participaram do estudo 44 mães e um pai com idades entre 16 e 45 anos, responsáveis por 49 crianças (23 dias a 35 meses). Questionados sobre como ouvimos, 42 (93,3%) pais disseram que o som chega “pelo ouvido”, mas não explicaram o caminho percorrido por ele até ser compreendido. Dentre os participantes, 21 (46,7%) pais relataram a ocorrência de problemas otológicos. Em relação às condutas adotadas frente a tais problemas, dentre os 21 participantes que relataram experiências anteriores, 18 (76,2%) disseram procurar atendimento médico. No tocante às estratégias de comunicação adotadas com a criança com problemas otológicos, 17 (28,9%) achavam desnecessárias e 29 (64,4%) achavam necessárias mudanças na forma de comunicação. Dentre esses últimos, 18 (62,1%) relataram ser preciso falar em intensidade mais fraca e 6 (20,7%), em intensidade mais forte. Os resultados mostraram grande freqüência de queixas relacionadas a problemas otológicos. Entretanto, mostraram escassos conhecimentos sobre as estratégias de comunicação que poderiam minimizar as dificuldades auditivas decorrentes dos problemas otológicos, evidenciando a importância das ações educativas. |
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Contato: gabibuccini@yahoo.com.br |
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