Código: OCL1812
AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM DE CRIANÇAS PORTADORAS DO VÍRUS HIV |
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Autores: Maria Isabel D Ávila-freitas, Helena Ferro Blasi, Cristiane Gonçalves, Fernanda Lopes |
Instituição: FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA |
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O HIV (Human Immunodeficiency Virus) causa direta ou indiretamente uma série de disfunções de órgãos e sistemas. A transmissão vertical (mãe-filho) do vírus é a forma mais comum de infecção da criança. Acredita-se que a infecção do bebê ocorra principalmente no útero, por via transplacentária ou no canal de parto, pelo contato com sangue e secreções (Machado et al, 1994). Casos raros comprovados relatam a transmissão pelo aleitamento materno (Dunn et al, 1992). O presente estudo teve o objetivo de avaliar a linguagem de crianças portadoras de HIV de uma classe de educação infantil que funciona numa instituição que abriga essa clientela. Foram avaliadas todas as 10 crianças que estudam na referida classe, sendo 5 do sexo masculino e 5 do sexo feminino, possuindo idades entre 3 e 6 anos. Utilizou-se o protocolo de observação de comportamentos de crianças, proposto por Chiari et al (1991). Os resultados mostraram que 70% das crianças não apresentaram alterações de linguagem, dados coerentes com a situação especial dessas crianças que na instituição onde são atendidas recebem estimulação adequada, medicação controlada, sendo assistidas por uma equipe médica especializada. As crianças diagnosticadas com alterações de linguagem (30%) são do sexo masculino e apresentam outros problemas associados (visuais, motores e oromiofuncionais). As principais alterações fonoaudiológicas desses pacientes, segundo Alves (2001), são oromiofuncionais decorrentes de Herpes Zoster oral, ulcerações aftosas, candidíase oral, entre outros. Essas alterações oromiofuncionais foram observadas durante as avaliações de linguagem das crianças do presente estudo. Portanto, acredita-se que apesar das inúmeras dificuldades familiares e ambientais das crianças portadoras do vírus HIV, a linguagem não está afetada em sua grande maioria, a não ser em casos de manifestações mais graves, estando as questões de motricidade orofacial mais comprometida. Sugere-se assim, investigações nesta área da Fonoaudiologia com a referida população. |
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Contato: mariaisabel@sc.estacio.br |
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