Código: OCP1523
CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-DEMOGRÁFICA DAS PESSOAS ATENDIDAS NA CLÍNICA-ESCOLA DE FONOAUDIOLOGIA
 
Autores: Amélia Augusta de Lima Friche, Deborah Franco de Moura, Raquel Alves Nobre, Vitório Régia Tolentino Brandão, Sílvia Vieira Assunção Couto, Rosimeire Cristina Nascimento, Betânia Carolina Barreiros de Azevedo
Instituição: UNICENTRO IZABELA HENDRIX
 
CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-DEMOGRÁFICA DAS PESSOAS ATENDIDAS NA CLÍNICA-ESCOLA DE FONOAUDIOLOGIA


Esta pesquisa teve como objetivo principal a caracterização clínico-demográfica dos pacientes atendidos na Clínica-escola de uma instituição. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte, o estudo realizou-se por meio de uma coleta de dados em 1330 prontuários do arquivo morto desta clínica, seguida do preenchimento de uma ficha de cadastro, a fim de organizar um sistema informatizado que sirva de fomento para pesquisas futuras na área da Fonoaudiologia, bem como aprimorar o serviço oferecido à população. Constatou-se que o público-alvo atendido é composto predominantemente por pessoas do sexo masculino (60%), sem escolaridade (48%) e natural de Belo Horizonte ( 82%). A troca de fonemas na fala (27%) foi a queixa mais citada na anamnese, o que pôde ser confirmada no diagnóstico final (23%). O profissional que mais indicou pessoas para o tratamento fonoaudiológico foi o dentista (14%) e (12%) dos pacientes encontravam-se em atendimento odontológico, o que provavelmente justifica a alta demanda para o setor de Motricidade Oral (33%). A crise convulsiva (33%) foi a patologia pré-existente mais relatada e em somente 15% dos prontuários, havia descrição de que o paciente fazia uso de algum tipo de medicação. Com relação ao número de sessões realizadas, este variou de 01 até 236, sendo que (%80) dos pacientes receberam alta com até no máximo 50 sessões, porém o motivo desta não estava descrito em (43%) dos prontuários. Com esta pesquisa foi possível observar a dificuldade dos estagiários em lidar com o prontuário, devido ao fato de muitos deles estarem incompletos, preenchidos de forma inadequada e rasurados. Além disso, constatou-se que os mesmos, em sua grande maioria, não sabem finalizar um caso apresentando o diagnóstico fonoaudiológico final. Demonstra-se, portanto, a urgente necessidade da padronização dos termos fonoaudiológico para o amadurecimento científico da profissão.
 
 
Contato: quelnobre@yahoo.com.br
 

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