ESTUDO DE CASO – COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA |
Catia Crivelenti de F. Walter
Comentador(a) de Caso |
Instituição: FMRP-USP E CENTRO ANN SULLIVAN DO BRASIL |
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As pessoas que apresentam distúrbios severos de comunicação geralmente são mal compreendidas e podem ser interpretadas pelas pessoas de maneira que diverge da intenção real, não condizendo com o que de fato deseja comunicar. Desta forma, criaram-se as formas alternativas e ampliadas de comunicação, que têm como objetivo principal, proporcionar o canal comum de comunicação, priorizando a informação de seus desejos e o diálogo, utilizando várias formas que favoreçam o ato de comunicar. A American Speech-Language-Hearing Association (ASHA, 1991) definiu a Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) como área da prática clínica, comprovada cientificamente que se propõe a compensar o déficit de linguagem, temporária ou permanente, pela incapacidade ou deficiência do indivíduo com desordem severa de comunicação expressiva. E ainda, propõe a complementar a comunicação já existente do indivíduo, para que desenvolva e atinja seu potencial máximo de comunicação. Segundo Von Tetzchener, (1992) os Sistemas Suplementares e/ou Alternativos de Comunicação (SSAC), também chamados de Comunicação Não-oral ou Comunicação Aumentativa, se referem a um ou mais recursos gráficos visuais e /ou gestuais que irão complementar ou substituir a linguagem oral comprometida ou ausente. No decorrer dos anos muitos sistemas alternativos foram desenvolvidos com o objetivo de suprir a ausência total da fala ou parte dela, beneficiando pessoas com diferentes quadros neurológicos, sensoriais e síndromes que podem impossibilitar o desenvolvimento da fala, tais como Paralisia Cerebral, Deficiência Múltipla, Autismo Infantil e outros. O presente debate tem como objetivo comentar a utilização da CAA por pessoas com diferentes diagnósticos e a indicação dos sistemas alternativos nos diferentes déficits de comunicação. |
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Contato: catiawalter@yahoo.com.br |
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