Código: OSA1753
O USO DE ESTRATÉGIAS COMUNICATIVAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
 
Autores: Alessandra Celani Ejnisman, Denise A. Costa Craveiro Silva, Raquel Faleiros Vendramini, Viviane Predolin Cardoso Ribeiro
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
 
Este estudo teve como objetivo observar se existem e quais são as estratégias de comunicação utilizadas por idosos com deficiência auditiva, usuários e não usuários de AASI, e por profissionais de diferentes áreas, que participam das atividades de vida diária destes idosos, em uma instituição de longa permanência em São Paulo. Foram utilizados dois questionários, um para os idosos e outro para os profissionais. Estes foram aplicados com 9 idosos não usuários de AASI (Grupo 1), 9 usuários de AASI (Grupo 2) e 24 profissionais (Grupo 3). No Grupo 1, 66,7% dos idosos não tinham percepção do handicap auditivo; no Grupo 2, 37,5% possuía grau de percepção do handicap leve/moderado, 25% de grau severo/significativo e 37,5% não tinha percepção de handicap auditivo. Quanto ás estratégias, as principais categorias identificadas foram: no Grupo 1, as estratégias interventivas (solicitação de alteração da velocidade de fala) e paleativas (solicitação de repetição, solicitação do aumento da intensidade da voz, solicitação da diminuição da intensidade da voz). No Grupo 2, as estratégias interventivas (aproximação ao falante), e as paleativas (solicitação de repetição, solicitação do aumento da intensidade da voz, solicitação da diminuição da intensidade da voz). No Grupo de profissionais as estratégias de maior ocorrência foram: aproximação física ao idoso (87,5%), diminuição do ruído (70,8%), procura por iluminação melhor (54%), proporcionar pistas não verbais (50%) e alteração da velocidade de fala (50%). Os resultados apontam a necessidade de implantação de um programa de reabilitação auditiva voltado ás necessidades individuais de cada idoso. As estratégias comunicativas podem compor um importante aspecto para melhora da comunicação de idosos com deficiência auditiva. No entanto, para que sua utilização seja aproveitada ao máximo, necessita-se de conhecimento e treinamento.
 
 
Contato: fono.med@uol.com.br
 

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