Código: OCL0570
O PROCESSAMENTO AUDITIVO: UMA VISÃO AMPLIADA PELA ANTROPOSOFIA PARA AUXILIAR NA CONDUTA TERAPêUTICA.
 
Autores: Maria Das Graças de Paiva Siracusa, Eliana Leite Praça, Maristella Oncins Guida, Mauro Domingues Fernandes, Rosana Torlai, Tania De Lamonica
Instituição: NÚCLEO DE ESTUDO E PESQUISA NOS DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICINA ANTROPOSÓFICA.
 
O Processamento Auditivo: uma visão ampliada pela Antroposofia para auxiliar na conduta terapêutica.
Introdução: Conforme Pereira(2004), para que a informação auditiva seja detectada, selecionada, interpretada, classificada e organizada pelo ouvinte, depende da integridade e da neuromaturação de várias estruturas do sistema nervoso, responsáveis por mecanismos fisiológicos que permitem discriminação e reconhecimento de sons em escuta monótica e/ou dicótica. Estes possibilitam o desenvolvimento de habilidades em lidar com os sons como: detectar, discriminar, localizar, ordenar no tempo, realizar figura-fundo, fechamento e síntese binaural. Desordens do PAC podem ser categorizadas como decodificação, perda gradual de memória, integração/codificação e organização (Katz,1999). Rudolf Steiner(1997), criador da Antroposofia, explica que o ser humano possui uma estrutura trimembrada: Sistema Neuro-Sensorial, onde percepções sensoriais se tornam conscientes; Sistema Rítmico, relacionado ao sistema cardio-respiratório, e Sistema Metabólico-Motor, relacionado aos processos metabólicos inconscientes e aos movimentos dos membros. Considera Steiner que além do corpo físico, temos outros três chamados supra-sensíveis: etérico que confere a vitalidade para o corpo físico, o astral que torna essa matéria sensível, com a capacidade de perceber sensações e emoções e o EU, nossa individualidade, que torna as sensações conscientes. Além disso, temos doze sentidos que nos possibilitam a noção do próprio corpo, do espaço extra-corpóreo e percepção do outro indivíduo.
Objetivo: Auxiliar no diagnóstico diferencial entre distúrbios que apresentam falha no PAC, facilitar compreensão dos sintomas apresentados pelo indivíduo e na escolha da abordagem terapêutica na terapia fonoaudiológica.
Método: Relacionar os conceitos e dados quantitativos da avaliação do PAC com avaliação antroposófica, considerando os três sistemas, quatro corpos e doze sentidos.
Resultado e Conclusão: A relação dos conceitos do PAC, adicionada à avaliação médica foniátrica facilita o diagnóstico e a abordagem terapêutica na prática clínica fonoaudiológica, sendo o paradigma antroposófico um referencial teórico que possibilita a contextualização e síntese de uma rede de significados das questões humanas em sua complexidade, enriquecendo o método clínico e humanizando-o, que é um dos desafios para as ciências da saúde na atualidade.
 
 
Contato: rgsiracusa@uol.com.br
 

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