Código: OCA1226
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES DO PROCESSAMENTO AUDITIVO NOS DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA
 
Autores: Simone Malachias Pedrosa, Vladimir Andrei Rodrigues Arce, Mariana Ferreira Pêgo, Stela Maris Aguiar Lemos
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
 
Introdução: As desordens do processamento auditivo consistem em inabilidade de atenção, discriminação, reconhecimento, recordação ou compreensão de informações auditivas. Tal inabilidade é verificada apesar da ausência de comprometimento de habilidade intelectual e de audição periférica. Estes padrões são fundamentais para a compreensão do código oral, via canal auditivo, que é pré-requisito para o aprendizado da fala, da leitura e da escrita. Alterações no processamento auditivo podem contribuir de algum modo para certas deficiências da comunicação, seja ela manifestada através da linguagem falada ou escrita. Objetivo: Verificar a prevalência das alterações do processamento auditivo nos distúrbios da comunicação humana. Metodologia: Estudo retrospectivo realizado por meio da análise de prontuários de pacientes atendidos na disciplina “Prática Clínica Fonoaudiológica” do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas, no período de agosto a dezembro de 2004. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação simplificada do processamento auditivo composta por testes que avaliam as habilidades de localização sonora e ordenação temporal. Resultados: Foram atendidos 181 pacientes referenciados pelas Unidades Básicas de Saúde do Município de Belo Horizonte. Dos pacientes, 23,7% não foram submetidos à avaliação simplificada do processamento auditivo. Os que apresentaram adequação em todos os testes correspondem a 33,7%. Os que apresentaram inadequação em pelo menos um dos mecanismos fisiológicos da audição correspondem a 42,6% da amostra. Conclusões: Observa-se uma alta prevalência das alterações do processamento auditivo nos distúrbios da comunicação humana. As habilidades auditivas são processos importantes que contribuem para o reconhecimento de sons da fala e, conseqüentemente, para a aquisição e a aprendizagem de um sistema de linguagem. Portanto, é de grande relevância incluir a avaliação simplificada do processamento auditivo nos protocolos de avaliação fonoaudiológica.
 
 
Contato: simonemp@ig.com.br
 

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