Código: OCS1268
FATORES ETIOLÓGICOS PREVALENTES NA GÊNESE DA PARALISIA CEREBRAL EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DO NORDESTE |
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Autores: Luzia Poliana Anjos da Silva, Maria Luiza Belo, Laura Giotto Cavalheiro |
Instituição: CEPRED - CENTRO ESTADUAL DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS NO ESTADO DA BAHIA |
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Introdução: O termo paralisia cerebral (PC) é utilizado para designar o prejuízo do movimento ou da postura persistente e irreversível decorrente de lesão encefálica não progressiva ocorrida desde o período intra-uterino até os dois anos de idade. Antes disso, mesmo havendo sinais de lesão encefálica, pode haver reversibilidade mediante atuação de mecanismos de neuroplasticidade. Nas últimas décadas, ocorreu aumento da freqüência de PC, sobretudo nos países em desenvolvimento em conseqüência da maior probabilidade de sobrevivência de prematuros extremos. Assim, as causas de PC podem incluir agressões no período pré-natal, perinatal ou pós-natal.O diagnóstico etiológico é feito basicamente através da história clínica. Todavia, nem sempre os antecedentes são reconhecidos com certeza, e cerca de 20% dos casos não têm fatores de risco aparentes relacionados. Objetivo: Investigar a prevalência dos diversos fatores etiológicos de paralisia cerebral no Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação de Deficiências (CEPRED), localizado em Salvador – Bahia. Metodologia: Foi realizada anamnese com a genitora a fim de coletar dados relativos à gestação, parto e desenvolvimento durante os primeiros dois anos de vida. Considerou-se a história clínica de 58 crianças atendidas pelo Setor de Reabilitação Neuroevolutiva. Todos os dados foram analisados através de estatística descritiva e fatores como prematuridade que aparece na amostra com 24% e anóxia neonatal com 25% são os dois fatores mais prevalentes na gênese da PC, fatores associados como enclâmpsia + sofrimento fetal aprecem com 12%, trabalho de parto prolongado acima de 6horas aparece em 13% da amostra,citomegalovírus e hemorragia materna associada a descolamento prematuro de placenta (DPP) aparecem em 8% da amostra, e o uso indevido de misoprostol com 7% das crianças investigadas. Conclusão: Os dados encontrados ratificam o exposto na literatura atual, e intensifica a necessidade de políticas públicas de orientação e amparo materno infantil,melhorando a qualidade da assistência no período pré e perinatal |
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Contato: polianafono@yahoo.com.br |
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