Código: OEV0687
A EFETIVIDADE DA FONOTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA DE PREGA VOCAL UNILATERAL – RELATO DE CASO |
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Autores: Cristiane Cunha Soderini Ferracciu, Lavoisier Leite Neto, |
Instituição: FUNDAÇÃOUNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS GOVERNADOR LAMENHA FILHO - UNCISAL |
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Os distúrbios de mobilidades de prega vocal são problemas complexos, com várias etiologias, manifestações diversas e implicações significativas para função de respiração, fonação e deglutição.No que se refere ao comportamento vocal, a severidade da disfonia paralítica é principalmente determinada pela configuração glótica, isto é, pela posição, conformação assumida pela prega vocal paralisada e compensações musculares (LAZZER, 1999).É importante salientar que o impacto da doença é evidenciado não apenas no campo físico, mas também emocional, social e vocacional. Descrição do caso: C.A.S, 56 anos, com diagnóstico otorrinolaringológico de paralisia de prega vocal unilateral à direita de provável etiologia viral, apresentando rouquidão, fadiga vocal e dificuldade de se alimentar com perda de 8 kg no mês anterior a anamnese. Procedimento: Realizada anamnese, avaliação do comportamento vocal e análise perceptual-auditiva, segundo a Escala RASAT (PINHO & PONTES, 2002). Realizado registro da voz do paciente no computador pré e pós 8 sessões de fonoterapia semanais. Resultados: Na avaliação perceptual-auditiva, pré-fonoterapia, encontraram-se os seguintes parâmetros vocais: Dinâmica respiratória do tipo costal superior, modo nasal em repouso, incoordenação pneumo-fono-articulatória, tempos máximos de fonação reduzidos; ataque vocal soproso; pitch agudo; loudness diminuída; articulação e velocidade de fala adequadas; qualidade vocal com rouquidão, aspereza e astenia moderadas e soprosidade moderada a severa; ressonância: faringo-nasal caracterizando uma disfonia orgânica. Durante as terapias foram utilizadas técnicas de coaptação glótica com esforço e exercícios vocais para minimizar a disfonia, visando uma voz produzida com o máximo de rendimento e o mínimo de esforço. Após 2 meses de fonoterapia, paciente apresentou uma melhora efetiva nos seguintes parâmetros: aumento da loudness, agravamento do pitch, e qualidade vocal rouca-áspera discreta, soprosidade discreta a moderada e tensão moderada. Conclusão: Apesar de não ter alcançado melhora em todos os parâmetros vocais apresentados, a fonoterapia foi efetiva na melhora da qualidade vocal, auto-estima e qualidade de vida da paciente. |
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Contato: crissoderini@uol.com.br |
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