Código: OEP1692
INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM BEBÊS COM COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS E USO DE SONDA NASOGÁSTRICA: RELATO DE DOIS CASOS
 
Autores: Cintia Miyuki Nakamura, Neuza Maria Nascimento Reyes
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UNICAMP
 
Sabe-se que recém-nascidos e lactentes normais estão mais propensos às dificuldades respiratórias durante a alimentação por via oral devido ao desenvolvimento maturacional e à exigência de ajustes motores finos e complexos para o controle eficiente do cruzamento das vias aéreas e digestivas na região faríngea. Este controle implica na coordenação de sucção, respiração e deglutição.
Na maioria das vezes, bebês com complicações respiratórias podem apresentar dificuldades nesta coordenação, sendo tomada como conduta a inserção de sonda oro ou nasogástrica (SNG) até o estabelecimento do quadro do bebê quando hospitalizado.
Desta forma, o objetivo deste estudo é proporcionar dados sobre a intervenção fonoaudiológica em dois casos de bebês que apresentavam complicações respiratórias, internados em Enfermaria Pediátrica de um Hospital Público Terciário da cidade de Campinas.
Os casos em estudo foram encaminhados por médicos e residentes pediatras para avaliação e conduta fonoaudiológica com histórico de complicações respiratórias.
Caso1 (C1) – gênero masculino, 5 meses, com alimentação por SNG, histórico de doença pulmonar de membrana hialina, hipertensão pulmonar persistente, insuficiência respiratória, atelectasias de repetição, hiperreatividade brônquica e dependência a oxigênio.
Caso2 (C2) – gênero masculino, 3 meses, com alimentação por SNG, histórico de insuficiência respiratória aguda obstrutiva, atelectasia e diagnóstico de Síndrome de Down.
Para ambos os casos, foram tomadas as mesmas condutas: anamnese e avaliação fonoaudiológicas, orientações aos cuidadores sobre condutas no oferecimento dos alimentos e para estimulação sensório-motora oral.
Foram realizadas 13 intervenções para cada caso, com objetivo de reintroduzir alimentação por via oral. C1 foi acompanhado durante um mês e 25 dias, enquanto que C2, durante um mês e sete dias.
Este trabalho vem contribuir para conscientização da importância e necessidade da atuação fonoaudiológica em Enfermarias Pediátricas ao possibilitar alta fonoaudiológica com alimentação exclusiva e eficiente por via oral em tempo hábil para a alta hospitalar.
 
 
Contato: cintiamn@gmail.com
 

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