Código: OCA1579
PERDA AUDITIVA CONDUTIVA: CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL AUDIOLÓGICO E COMPORTAMENTAL DA POPULAÇÃO INFANTIL.
 
Autores: Sthella Zanchetta, Cristiane Firmino, Joselena Fachineti
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA-UNIARA
 
Introdução: informações sobre as características audiológicas e os aspectos comportamentais das perdas condutivas, fornecem subsídios para caracterizar a população de maior risco para este tipo de perda, a infantil. Objetivo: caracterizar essa população, com relação ao gênero, faixa etária e descrição do comportamento, segundo os responsáveis, das crianças que apresentaram perda condutiva flutuante. Método: trabalho clínico e retrospectivo. Estudo dos prontuários de pacientes com idade entre 0 a 6 anos completos, atendidos no ano de 2004. Realizou-se o levantamento do número de crianças atendidas entre janeiro a dezembro de 2004, que realizaram mais de duas avaliações audiológicas, por apresentarem perda auditiva do tipo condutiva. As variáveis de pesquisa foram: gênero, faixa etária, lateralidade e a descrição da família sobre o comportamento da criança. Resultados: no ano de 2004, foram avaliadas 293 crianças com idade entre 0 a 6 anos completos, das quais 68 (23,2%) realizaram mais de uma avaliação no período de 12 meses em virtude de perda auditivas condutivas. Das 68 crianças 50 (73,5%) eram meninos e somente 18 (26,5%) eram meninas. O comportamento “inquieto” foi descrito por 60,3% (41/68) dos familiares e “desatento” por 25% (17/68). Ainda segundo os familiares, 42,6% (29/68) das crianças constantemente solicitavam repetição da fala do interlocutor. Com relação à distribuição da ocorrência das perdas auditivas condutivas pela idade constatou-se: 48,5% (33/68) tinham entre 2 a 4 anos, 42,6% (29/68) tinham entre 4 a 6 anos e apenas 8,9% tinham idade inferior a dois anos. Conclusão: os dados sugerem que a ocorrência de perda auditiva condutiva por alterações de orelha média é maior em crianças do gênero masculino, na faixa etária de 2 a 4 anos sendo o acometimento unilateral mais freqüente. O comportamento “inquieto” foi o mais relatado pelos familiares para caracterizar suas crianças.
 
 
Contato: sthellazanchetta@ig.com.br
 

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