Código: OCL0181
APLICAÇÃO DA LISTA DE VERIFICAÇÃO EM COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM PARA TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTÍSTICO: MÉTODO PRÉ-DIAGNÓSTICO |
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Autores: Profa. Dra. Fernanda Dreux Miranda Fernandes, Fga. Ms. Priscilla Faria Gomes de Sousa, Amanda Elias Mendes, Anne Elise Vivo Rodrigues, Luciana Regina de Lima Carvallho |
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
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Introdução
Os Transtornos do Espectro Autístico (TEA) são de difícil diagnóstico, principalmente no caso de crianças pré-escolares, uma vez que os possíveis atrasos no desenvolvimento dessas crianças muitas vezes não são percebidos pela família. Contudo, para que haja um melhor prognóstico desses casos faz-se necessário a intervenção precoce.
Atualmente, a maioria dos instrumentos e escalas diagnósticas são baseadas nos critérios descritos pelo DSM e pela CID-10 que, por serem instrumentos rígidos, dificultam o pré-diagnóstico.
Este trabalho teve como objeto verificar a paridade da Lista de Verificação em Comunicação e Linguagem para Transtornos do Espectro Autístico (LVCLTEA - GAINO, 2004) com o ABC-Autism Behavior Checklist (KRUG; ARICK; ALMOND, 1993), que é um dos instrumentos utilizados para detecção precoce dos TEA.
Método
Este estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da Instituição com o protocolo de número 017/05. Participaram deste estudo 60 crianças, com idades entre 3.0 e 16.11 anos, com diagnóstico psiquiátrico dentro do espectro autístico e em atendimento fonoaudiológico especializado.
Os procedimentos desta pesquisa foram divididos em duas etapas:
A) Aplicação da LVCLTEA por alunos de graduação em Fonoaudiologia, sem experiência na área, após assistirem 30 minutos de filmagem das crianças em situação terapêutica;
B) Aplicação do ABC pelas fonoaudiólogas das crianças participantes da pesquisa com base no desempenho destas durante os atendimentos.
Resultados
Após análise qualitativa dos dados, observa-se que a LVCLTEA pode ser utilizada como método pré-diagnóstico para o autismo, uma vez que houve grande compatibilidade com os resultados obtidos no ABC.
Conclusão
Observa-se ainda, que indivíduos sem experiência na área apresentaram respostas muito semelhantes aos indivíduos em contato direto com a patologia, indicando a sensibilidade do instrumento na detecção desses casos. |
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Contato: prifono@hotmail.com |
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