Código: TCA1089
SÍNDROME VESTIBULAR PERIFÉRICA DEFICITÁRIA: ANÁLISE DAS QUEIXAS DOS PACIENTES
 
Autores: Daiane Körbes, Neodete Körbes, Candice Reali Dahmer, Karina Carlesso Pagliarin
Instituição: CLÍNICA INTERAGE
 
De acordo com Ganança, Vieira e Caovilla (1998), a história clínica do paciente é fundamental para o adequado diagnóstico otoneurológico, de forma que uma anamnese cuidadosa e abrangente sugere o diagnóstico sindrômico, topográfico e até mesmo etiológico da afecção, na maioria dos pacientes vertiginosos. O exame neurológico vem a confirmar ou infirmar a hipótese diagnóstica à história clínica. Essa pesquisa objetivou analisar as queixas relatadas durante a avaliação otoneurológica de 27 indivíduos com diagnóstico de Síndrome Vestibular Periférica Deficitária. A amostra foi composta por 19 indivíduos do sexo feminino e 8 do sexo masculino, com idade que variou de 22 a 84 anos, que foram atendidos no período compreendido entre janeiro e abril de 2005. O tempo de queixa variou de 20 dias a 39 anos; a queixa mais comumente relatada foi tontura, sendo que essa ocorreu com freqüência de 81, 5% (N=22); 40,7% (N=11) dos indivíduos relataram cefaléia e 33,3% (N=9) referiram cervicalgia; a queixa de náusea foi relatada em 25, 9% (N=7) dos casos, sendo seguida por hipertensão e perda auditiva, ambas com freqüência de 18,5% (N=5); cinetose foi referida por 14,8% (N=4) dos indivíduos; vômito e vertigem objetiva foram relatadas por 11,1% (N=3) deles; houve ainda o relato de cardiopatia, diabetes, desmaio, otalgia e zumbido, todas com 3,7% (N=1) de freqüência. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que parcela relevante dos pacientes que apresentam síndrome vestibular periférica deficitária apresentam, concomitante, queixa de tontura, demonstrando que esta constitui-se de um dado complementar importante que pode auxiliar na conclusão diagnóstica dessa síndrome.
 
 
Contato: daia_up@yahoo.com.br
 

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