Código: OCD0283
ANÁLISE DA FASE ORAL DA DEGLUTIÇÃO COMO CAUSA DE DISFUNÇÃO DE PROTEÇÃO DAS VIAS AÉREAS NA PARALISIA CEREBRAL |
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Autores: Andréa Tribulato Lopes, Érico Diniz da Silva, Janaína Xavier Roque, Débora Pereira Leão, Eliza Maximiano Reino, Eliane Alves Barbosa |
Instituição: FAP - FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE |
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Introdução. A Paralisia Cerebral é um distúrbio neuromotor do sistema nervoso central, tendo como causa lesão neurológica pré, peri ou pós-natal. Apresenta-se como um distúrbio predominantemente motor, que inclui alterações na deglutição, podendo ainda levar a complicações maiores como a aspiração. Objetivo. Analisar o efeito da fase oral da deglutição como causa de disfunção de proteção das vias aéreas em pacientes paralisados cerebrais. Método. Foram realizados, no período de 05/11/2004 a 16/05/2005, exames videofluoroscópicos da dinâmica da deglutição em 12 sujeitos portadores de Paralisia Cerebral, sendo 6 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com idade média de 12,8 anos, apresentando na avaliação fonoaudiológica sinais clínicos de penetração e/ou aspiração. O protocolo dos exames foi realizado com registro em fita de vídeo VHS nas consistências líquido (50% baritado), líquido-pastoso (100% baritado), pastoso e sólido. Resultados. Desses sujeitos, 2 faziam uso de traqueostomia, 1 sonda naso-gástrica e 1 gastrostomia. Os sujeitos foram analisados de acordo com a Escala de Severidade de Disfagia (O, Neil et al., 1999), sendo que 16,6% dos sujeitos apresentaram nível 1 – disfagia severa; 25% nível 2 – disfagia moderada/severa; 16,6% nível 3 – disfagia moderada; 25% nível 5 – disfagia discreta e 16, 6% nível 6 – deglutição funcional/ compensações espontâneas. Quanto à Escala de Severidade de Penetração e/ou Aspiração (Robbins et al., 1999), 25% dos sujeitos apresentaram nível 1 de penetração – contraste não entra em via aérea; 16,6% nível 2 de penetração – contraste entra até acima das pregas vocais, sem resíduo; 8,3% nível 7 de aspiração– contraste passa o nível glótico com resíduo no subglótico apesar do paciente responder e 50% nível 8 de aspiração – contraste passa a glote com resíduo na subglote, mas o paciente não responde. Conclusão. A ineficiência da fase oral é o principal fator de disfunção das demais fases, aumentando assim o risco de aspiração laríngea. |
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