Código: OCM1290
CORRESPONDÊNCIA ENTRE O VOLUME PRESCRITO NA LIBERAÇÃO PARA VIA ORAL E O VOLUME INGERIDO POR RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMOS
 
Autores: Leila Sauer Prade, Raquel Coube de Carvalho Yamamoto, Gisele Rodrigues, Magda Aline Bauer, Marcia Keske-soares
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
 
O objetivo deste trabalho foi verificar se recém-nascidos pré-termos (RNPT) ingerem o volume prescrito (VP) pela equipe médica em sua totalidade na primeira ração por via oral (VO). Após a autorização dos responsáveis pelo RNPT, coletou-se do prontuário o VP e observou-se a primeira mamada, a fim de constatar o volume ingerido (VI). A amostra constou de 6 bebês com idade gestacional corrigida entre 34-36 semanas e 6 dias, sem alterações neurológicas, síndromes e malformações de cabeça e/ou pescoço, sem estimulação sensório-motora-oral anterior. Para estabelecer a relação entre VP e VI, calculou-se a porcentagem ingerida do volume total prescrito. O volume mínimo prescrito foi de 30ml e o máximo de 39ml, sendo o volume médio igual a 35,16 ml, com uma variação em torno da média de 3,48 ml para mais ou para menos. O volume mínimo ingerido foi 1ml e o máximo 12ml, sendo o VI médio igual a 7 ml, com uma variação em torno da média de 4,56ml. A relação VI/VP teve valor mínimo de 3,12% e máximo de 36,66%, existindo uma variação de 14,2% em torno da média encontrada que foi de 20,46%. Conclui-se que o VI foi significativamente inferior ao VP, e fornece subsídios para inferir que se houvesse a estimulação sensório-motora-oral prévia talvez os valores fossem melhores para o VI e para a relação VI/VP. Apesar do número reduzido de sujeitos, deve-se atentar para a análise dos critérios que estão sendo considerados para a prescrição do volume, pois isto junto à avaliação fonoaudiológica prévia, poderá determinar as reais condições de alimentação do RNPT.
 
 
Contato: keske-soares@uol.com.br
 

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