Código: TCA1085
ESTUDO DOS RESULTADOS ALTERADOS NA VECTOELETRONISTAGMOGRAFIA DE INDIVÍDUOS DO SEXO FEMININO. |
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Autores: Daiane Körbes, Neodete Körbes, Candice Reali Dahmer, Karina Carlesso Pagliarin |
Instituição: CLÍNICA INTERAGE |
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O labirinto, por suas peculiaridades fisiológicas e pela sua complexidade e delicadeza estrutural, costuma ser muito sensível a alterações funcionais à distância, no corpo humano. O objetivo da pesquisa consistiu em verificar os dados da avaliação otoneurológica de 49 mulheres cujos resultados apresentaram-se alterados, como Síndrome Vestibular Periférica Irritativa, Síndrome Vestibular Periférica Deficitária e Síndrome Vestibular Central. Essas mulheres foram submetidas à avaliação otoneurológica com vectoeletronistagmografia computadorizada, no período de janeiro a abril de 2005. A idade variou entre 20 e 81 anos; 14 mulheres tinham idade entre 41 e 50 anos, faixa etária mais comumente verificada. Os resultados demonstraram que a queixa mais freqüente foi tontura (N=34); a queixa de cefaléia ocorreu em 22 casos e a hipertensão foi relatada em 11 casos. A calibração foi regular em 47 mulheres. O rastreio pendular do tipo I foi mais o freqüente (N=42), sendo que do tipo II, tipo III e tipo I horizontal e tipo II vertical ocorreram em 2 mulheres cada. O nistagmo espontâneo foi ausente em 40 casos e houve ausência do nistagmo semi-espontâneo em 47 mulheres. O optocinético foi simétrico em 45 mulheres. Na prova calórica, a hiperreflexia foi mais freqüente (N=23), sendo seguida pelo predomínio labiríntico (N=10), arreflexia (N=7), predomínio direcional (N=6) e normorreflexia (N=3), totalizando 46 resultados alterados. Quanto ao resultado do teste de vectoeletronistagmografia computadorizada, encontrou-se resultado de Síndrome Vestibular Periférica Irritativa em 31 mulheres, 17 delas apresentaram Síndrome Vestibular Periférica Deficitária e em 1 caso foi verificada Síndrome Vestibular Central. Dessa forma, pôde-se verificar que, na grande maioria dos exames, o resultado alterado deu-se em decorrência da alteração encontrada na prova calórica, e assim frisamos que o diagnóstico otoneurológico é fundamental não apenas para reconhecer os quadros clínicos, mas também para indicar o tratamento pertinente ao caso. |
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