Código: OCA1562
VERIFICANDO OS INDICADORES DE RISCO PARA A AUDIÇÃO NOS INDIVÍDUOS PORTADORES DE FISSURA LÁBIOPALATINA
 
Autores: Ariane Cristina Sampaio Rissatto, Milena Santos da Silva, Mariza Ribeiro Feniman, ,
Instituição: FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
 
Introdução: A associação entre perda auditiva e o indivíduo com fissura labiopalatina é
bem documentada, mas, não devemos nos restringir apenas às alterações de orelha média secundárias a disfunção tubária, devido às anormalidades estruturais na proximidade da tuba auditiva, pois diversos outros indicadores de risco podem estar influenciando a audição da criança, função fundamental para fala, linguagem e processamento auditivo. Objetivo: verificar os indicadores de risco para audição, além da fissura labiopalatina e, entre eles o de maior ocorrência. Método: pais de 200 pacientes diagnosticados com fissura labiopalatina pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, de faixa etária até 12 anos de idade, submetidos a um questionário pertinente constituído de três partes: Parte I: Identificação do paciente; Parte II: História de concepção, gestação e parto; Parte III: História familial. A amostra foi dividida de acordo com o tipo de fissura. Resultados: dentre os indicadores de risco apresentados durante o parto, o que apresentou maior ocorrência foi a icterícia (27.50%), seguido da permanência na incubadora por mais de 48 horas (16.00%). Correlacionando com os tipos de fissura pesquisada, na fissura labial unilateral e na fissura de lábio e palato bilateral o indicador de maior ocorrência foi a prematuridade, presente respectivamente em 28,0% e 39,7% dos casos. Nos demais tipos de fissura, de lábio e palato unilateral, de palato completa, de lábio e palato mediana, associadas e de palato incompleta, a presença de icterícia foi o maior indicador, representando 16,67%; 21,43%; 33,33%; 33,33% e 53,57% respectivamente. Conclusão: pôde-se confirmar a presença de outros indicadores de risco para a perda auditiva além da fissura labiopalatina na população estudada, demonstrando a importância de se realizar um trabalho de conscientização e orientação da população quanto às causas da deficiência auditiva, visando uma maior prevenção da saúde auditiva.
 
 
Contato: ariane@siteplanet.com.br
 

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