Código: OCL0995
SISTEMA FONOLÓGICO PRÉ E PÓS-TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE DO DESVIO FONOLÓGICO TRATADAS PELO MODELO ABAB-RETIRADA E PROVAS MÚLTIPLAS |
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Autores: Luciana da Silva Barberena, Marcia Keske-soares, Helena Bolli Mota |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA |
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O objetivo deste estudo foi analisar o sistema fonológico pré e pós-tratamento de crianças com diferentes graus de severidade do desvio fonológico tratadas pelo Modelo “ABAB-Retirada e Provas Múltiplas”. Participaram da pesquisa oito crianças, quatro do sexo feminino e quatro do masculino, com média de idade de 5:5. A avaliação fonológica revelou desordens no nível fonológico e inventário fonético reduzido. A análise de fala baseou-se na Avaliação Fonológica da Criança (Yavas, Hernandorena e Lamprecht, 1991), realizada no início e no final do tratamento. Após a análise contrastiva, a amostra foi classificada quanto ao grau de severidade do desvio fonológico (Shriberg e Kwiatkowski, 1982), e dividida em quatro grupos com dois sujeitos cada um, pareados quanto a sexo e idade, tendo-se os grupos: severo (S), moderado-severo (MS), médio-moderado (MM) e médio (M). A seguir, foram tratados pelo Modelo “ABAB-Retirada e Provas Múltiplas” (Tyler e Figurski, 1994), tomando por base o Modelo Implicacional de Complexidade de Traços (Mota, 1996) para a seleção dos alvos de tratamento. Na análise dos resultados foi aplicado o Teste Exato de Fischer para a comparação dos achados pré e pós-tratamento entre os diferentes graus de severidade, e o Teste Wilcoxon para a análise dos achados para todos os sujeitos, independente do grau de severidade. Nos resultados quanto aos traços distintivos pré e pós-tratamento, observou-se diferença estatisticamente significante entre os graus S e MS (p=0,003). Quanto ao sistema fonológico observou-se diferença estatiscamente significante entre os graus S e MS (p=0,01), S e MM (p=0,003), e S e M (p=0,004). No inventário fonético não se observou diferença estatisticamente significante. Todos os graus de severidade apresentaram evoluções quanto aos traços distintivos (p=0,01), sistema fonológico (p=0,01) e inventário fonético (p=0,02) pré e pós-tratamento. Comparando-se entre os diferentes graus de severidade, o grupo severo apresentou maior evolução no tratamento. |
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Contato: keske-soares@uol.com.br |
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