LINGUAGEM COMO MATERIAL CLÍNICO E DE PESQUISA |
Maria Inês Vieira Couto
Palestrante |
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
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A diversidade na sociedade, na cultura e na geografia brasileira favorece as mudanças nos componentes relacionados à comunicação humana, o que indica que o conhecimento primordial sobre o desenvolvimento e os distúrbios da comunicação não é necessariamente permanente ou infalível. Tal fato sugere que o fonoaudiólogo necessita manter-se atualizado, seja na área clínica bem como na de pesquisa, considerando as questões éticas e reflexivas. Para trilhar este caminho, é requerido que haja clareza do que se tem (as evidências) e do plano de trabalho proposto para o paciente. Além disso, análises periódicas dos resultados da intervenção fonoaudiológica, incorporando-se discussões sobre a importância para clínica e sobre a prática dos efeitos produzidos. Portanto, a prática clínica e o aspecto metodológico da pesquisa são interdependentes.
Esta apresentação objetiva discutir fatores relacionados aos profissionais que utilizam como instrumento de seu estudo a linguagem, tanto na pesquisa como na prática clínica. Serão apresentados os conceitos de eficácia e efetividade de pesquisas para aplicação dos resultados na clínica e os indicadores de qualidade que avaliam as evidências científicas.
Para a prática clínica, o fonoaudiólogo necessita utilizar condutas de pesquisa, ou seja, observar e escutar mais seus pacientes, registrar com mais freqüência os componentes da comunicação de seus pacientes, elaborar melhor os questionamentos a fim se facilitar a busca de suas respostas e apoiar-se nos fundamentos que servem de base ao atendimento. A busca na qualidade do atendimento fonoaudiológico abarca aspectos do método científico utilizado e a habilidade do clínico em colocá-lo em sua prática.
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Contato: micouto@globo.com |
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