Código: OEM0862
DISARTRIA X DOENÇA DE PARKINSON: A IMPORTÂNCIA DA MOTRICIDADE OROFACIAL NO RESTABELECIMENTO DA ARTICULAÇÃO E EXPRESSÃO |
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Autores: Erika Monique da Silva Álvares, Fabíola Glaise Farias de Assis, Adriana Lúcia Alves da Silva, Hilton Justino da Silva, Daniele Andrade da Cunha |
Instituição: FACULDADE INTEGRADA DO RECIFE |
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DESCRIÇÃO DO QUADRO: o presente tema relata o caso de um idoso, 82 anos, sexo masculino, apresentou como queixa a dificuldade de fala, devido a um acidente vascular encefálico.Referia que não estava mais conseguindo controlar os movimentos de língua e de lábios quando falava. Inicialmente notavam-se imprecisões articulatórias, direcionando assim o enfoque fonoaudiológico. Desta forma, objetivo deste estudo de caso é relatar uma experiência clínica, no qual a proposta fonoaudiológica baseada em atividades de Motricidade Orofacial que buscaram minimizar a queixa trazida pelo paciente, investigando assim as possíveis causas e potencializando as suas funções ainda preservadas. PROCEDIMENTO: Através de uma avaliação fonoaudiológica, constatou-se dificuldade em expressar algumas palavras, durante a escrita seus braços e pernas ficam trêmulas devido à presença do Parkinson, a voz possui um volume baixo, porém perceptível, e quanto ao sistema estomatognático apresenta alterações quanto à mobilidade, tonicidade e postura dos órgãos fono-articulatórios, apresentando tremores na realização de exercícios isotônicos. Desta forma, os atendimentos foram realizados, visando à melhora das alterações miofuncionais e, especialmente, da produção da fonoarticulação. RESULTADOS OBTIDOS: Após a realização de exercício miofuncionais, e principalmente isocinéticos, que buscavam um ganho maior de força a maior o controle da musculatura e dos movimentos, observou-se que a fonoarticulação ficou mais compreensível, pois o paciente passou a controlar melhor a realização dos movimentos. CONCLUSÃO: Conclui-se que o trabalho com a Motricidade Orofacial em pacientes com Parkinson pode e é muito benéfico, porém sempre é importante levar em consideração os imites de cada paciente, para que os exercícios não levem à fadiga muscular. Salienta-se que é importante haver uma integração entre a terapeuta e paciente, ou seja, um compromisso com a terapia de ambas as partes, respeitando-se os limites e buscar sempre reintegrar este paciente à condição sociopessoal e restabelecer sua comunicação |
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Contato: danyfono@fir.br |
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