O PAPEL DOS CUIDADORES NOS QUADROS DE DISFAGIA NEUROGÊNICA
Tereza Loffredo Bilton
Palestrante
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
 
Na Gerontologia existe um consenso de que o cuidado pode ser implementado tanto pela família como pelos profissionais e instituições de saúde. Entretanto, usa-se denominar de maneira diferente os cuidadores segundo seus vínculos com a pessoa a quem dispensam o cuidado. Dessa forma, por cuidadores formais comprendem-se todos os profissionais e instituições que realizam atendimento sob a forma de prestações de serviços. Cuidadores informais são os familiares e demais membros do grupo doméstico, podendo-se incluir amigos vizinhos, membros de comunidades religiosas ou grupo de voluntários, entre outros elementos da comunidade. O modo como os cuidadores conduzem a alimentação dos pacientes com disfagia neurogênica define a melhora ou piora do estado de saúde. Programas de assessoria fonoaudiológica podem sensibilizar, conscientizar e ajudar no manejo adequado dessas situações. Iniciam com observações para o conhecimento da rotina diária dos pacientes e cuidadores, levantamento de dados sobre a alimentação e hábitos específicos, observação de refeições. Aspectos como tipo de alimentação, posicionamento durante e após as refeições, velocidade em que a dieta é oferecida, quantidade ingerida, dificuldades, condutas em relação a tosse ou engasgo, modo de realizar a higienização oral orientam o início da assessoria. Concomitantemente o conhecimento do cuidador, sua formação, o motivo da procura por esse trabalho, dificuldades em cuidar do paciente, tempo de descanso diário favorece o posicionamento claro e franco, sem pré julgamentos, sem suposições sobre o conhecimento que têm sobre o processo de alimentação e aspectos relacionados à deglutição. Só então é que o programa poderá ser elaborado. Serão apresentados e analisados dois programas de assessoria fonoaudiológica já realizados.
 
Contato: tereza.bilton@uol.com.br
 

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