Código: OCA1083
AUDIOMETRIA DE TRONCO ENCEFÁLICO COM TONE BURST: UMA ESTIMATIVA DO LIMIAR AUDITIVO ELETROFISIOLÓGICO EM 1.000 HZ |
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Autores: Ana Augusta de Andrade Cordeiro, Diana Babini Lapa de Albuquerque , Alexsandra Glória Apolônio Dos Santos , Clécia Natália de Siqueira da Silva, Sandrely Uchôa Veras, Emerson Jardel da Costa Benízio |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO |
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A eletrofisiologia vem assumindo grande importância na audiologia clínica, contribuindo com o aumento da precisão no diagnóstico clínico, através do diagnóstico diferencial e pesquisa de limiares auditivos de forma objetiva. Porém, apresenta limitações, destacando-se a falta de seletividade de freqüência do estímulo sonoro utilizado – o click. Assim, o estudo teve como objetivo traçar o limiar auditivo eletrofisiológico da Audiometria de Tronco Encefálico com tone burst de 1.000 Hz, em pessoas com audição normal. O estudo foi realizado com 14 indivíduos, sendo 09 do sexo feminino e 05 do sexo masculino, com idade média de 21,07 anos. Para análise dos dados foi utilizado o programa estatístico SPSS 10, tendo sido utilizado a apresentação tabular gráfica, distribuição de freqüência e média. O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, tendo sido aprovado em agosto de 2004. A coleta de dados foi realizada no período de setembro de 2004 a março de 2005. Nos resultados encontrados, a média da intensidade para a freqüência de 1.000 Hz na audiometria tonal da orelha direita foi de 8,92 dB e na orelha esquerda foi de 9,64 dB. A média do tone burst de 1.000 Hz bilateralmente foi de 10,71 dBNPS, o que pode se verificar que houve apenas uma diferença de 1,79 dB nas intensidades do limiar auditivo e limiar eletrofisiológico em 1.000 Hz na orelha direita e de 1,07 dB na orelha esquerda. Portanto, a pesquisa da Audiometria do Tronco Encefálico, com tone burst em 1.000 Hz, permitiu identificar limiares semelhantes aos limiares da audiometria tonal, o que demonstra uma resposta mais específica e fidedigna dos reais limiares auditivos para a freqüência testada. Desta forma, o estudo contribui para uma avaliação mais ampla e um diagnóstico mais completo, proporcionando maiores informações ao profissional que traçará o método terapêutico mais adequado a cada paciente. |
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Contato: dianababini@terra.com.br |
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