Código: OCL1614
DESEMPENHO DE INDIVÍDUOS SADIOS BRASILEIROS EM
TAREFAS DE MEMÓRIA FONOLÓGICA
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Autores: Débora Aviz Bastos, Letícia Lessa Mansur |
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS - HCFMUSP |
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Introdução: A criação de instrumentos para avaliação de linguagem, assim como traduções e adaptações são necessárias na língua portuguesa. É importante, portanto, a disponibilização de instrumentos para avaliação de indivíduos com alterações lingüístico-cognitivas, como afasias e demências (Scaff et al, 2002; Radanovic, Mansur, 2002).Objetivo: verificar a influência de idade e escolaridade no desempenho de população brasileira, nas provas de repetição, ditado e soletração. Método: Participaram da pesquisa vinte e quatro sujeitos brasileiros, moradores há mais de 10 anos em São Paulo, distribuídos de acordo com idade e nível de escolaridade. A normalidade foi admitida em acordo com os critérios para classificação de indivíduos com idade superior a 55 anos como normais, segundo o “Mayo Older American Normative Studies: MOANS” (Smith e Ivnik, 2003). Para coleta dos dados, utilizamos uma lista de palavras para o teste de soletração, uma lista de palavras e pseudo-palavras para a tarefa de ditado e outra para a prova de repetição, contidas no Teste de Boston (Goodglass, 2001). Em tarefas de repetição, o examinador pronunciava a palavra e o sujeito deveria repeti-la, na tarefa de ditado os sujeitos realizaram escrita sob ditado de palavras e não-palavras e a terceira prova consistia da soletração oral da palavra pelo examinador e escrita da palavra completa pelo sujeito, sendo registrados acertos e erros, para posterior contabilização. Resultados: Não foram encontradas diferenças entre os grupos no desempenho de tarefas de repetição de palavras e não-palavras, entretanto, constatou-se relação positiva entre o nível de escolaridade e a performance dos grupos nos testes de soletração e ditado de não-palavras. Conclusão: O número de anos de estudo formal em adultos normais influenciou o desempenho de tarefas específicas do Teste do Boston, que têm suporte na memória fonológica. A menor exposição à educação formal não se mostra compensada nesses adultos, para as demandas dessas tarefas específicas. A relação entre escolaridade e memória fonológica aponta para a necessidade de estudos adicionais, que tragam maior entendimento do papel da escolaridade e o processamento específico em adultos. |
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Contato: dot_aviz@hotmail.com |
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