Código: TCS1825
OFICINA DE LINGUAGEM: UMA ESTRATÉGIA PARA TRABALHAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE DISTÚRBIO HORMONAL CONGÊNITO COM REPERCUSSÃO NA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA.
 
Autores: Daniela Martins Galli, Mariana Teles , Teresa Cristina, Vania Toledo, Luis Freitas
Instituição: HOSPITAL ESTADUAL INFANTIL DARCY VARGAS
 
OFICINA DE LINGUAGEM: UMA ESTRATÉGIA PARA TRABALHAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE DISTÚRBIO HORMONAL CONGÊNITO COM REPERCUSSÃO NA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA.

INTRODUÇÃO: Crianças portadoras de distúrbios hormonais congênitos, atendidas em um hospital estadual, acompanhavam seus pais em reuniões mensais do GRUPO VIDA (grupo terapêutico). Em geral ficavam sentados ao lado dos pais ouvindo seus relatos e queixas. Era comum que muitos deles levantassem, falassem alto, chorassem, etc, tudo para chamar atenção, ou simplesmente para interromper algo que ouviam e não podiam suportar.
OBJETIVO: Diante de tal incomodo e da nítida impressão de que não havia um espaço para as crianças, a não ser no discurso dos pais e da equipe, resolvemos criar um espaço terapêutico e coletivo para estes pacientes - a oficina de linguagem.Tomando a linguagem - patológico ou não- como veículo possibilitador para expressão de sentimentos, afetos e conhecimento de si e do mundo.
METODOLOGIA: Tal estudo foi realizado com crianças de 03 a 18 anos portadoras de distúrbios hormonais congênitos com repercussão na formação e desenvolvimento da genitália com manifestações patológicas na linguagem ou não.
Foram realizadas oficinas mensais durante um ano, com temas estabelecidos juntamente com as crianças (oficinas de teatro, jornalismo, histórias, etc). Buscamos valorizar o pensamento e significado que a própria criança tem sobre a sua doença e sua vida.
RESULTADOS: Confirmamos a importância e justificativa da criação de um espaço para as crianças poderem “falar”. Em certo momento B. diz: “que bom agora a gente não tem mais só que ficá escutando eles falá”.
CONCLUSÃO: Aprendemos com estas crianças a ouvir a ambigüidade. A ambiguidade dita por meninas de músculos fortes e vozes agravada, dita de diversas formas; pois muitas vezes a fala e a escrita tornavam-se um recurso sofisticado demais. Enfim, expressada do jeito que era possível para elas, mas dita.
 
 
Contato: danielamgalli@hotmail.com
 

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