Código: OSP1577
PERFIL FONOAUDIOLOGICO DE ADULTOS E IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
 
Autores: Camila Sampaio Maximino, Débora Ponse Cardoso, Gláucia Santana Trindade, Cláudia da Silva, Paulo Celso Meneghel Junior, Célia Maria Giacheti
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP
 
Freqüentemente, a institucionalização de idosos está associada a prejuízos em habilidades importantes para o funcionamento independente do indivíduo, dentre elas a comunicação. Minimizar os efeitos do envelhecimento sobre a comunicação é, portanto, crucial para a manutenção da independência e, consequentemente, da qualidade de vida de idosos institucionalizados. Para tanto, uma das ações importantes em instituições para idosos é a condução de avaliações de acompanhamento que forneçam dados sobre o perfil de habilidades de comunicação. Neste trabalho procurou-se caracterizar o perfil fonoaudiológico de idosos institucionalizados, enfocando as habilidades de linguagem oral, a fala e a comunicação escrita. Para tanto, foi realizado levantamento de dados de prontuários de 29 indivíduos institucionalizados, de ambos os gêneros, na faixa etária de 55 a 93 anos, com grau de escolaridade variando de analfabetos a grau superior. Os resultados da análise dos dados constantes nos prontuários indicam que 93,10% dos indivíduos se comunicam preferencialmente pela fala e são capazes de manter o tema; 89,65% são capazes de realizar trocas de turnos no diálogo e 79,31% conseguem narrar fatos. Com relação à comunicação escrita, verificou-se que 44,82% lêem textos, 63,63% compreendem a leitura e apenas 10% escrevem. Dos 29 prontuários analisados, pode-se concluir que a maioria apresenta habilidades de linguagem oral preservadas. Entretanto, cerca de 20% apresentam dificuldade acentuada em habilidade narrativa, o que pode estar relacionado a prejuízos cognitivos (e.g. memória). Discute-se a necessidade de se identificar medidas que forneçam dados mais específicos sobre habilidades comunicativas e também sobre habilidades cognitivas que possam estar relacionadas aos prejuízos apresentados por alguns dos idosos que foram avaliados. Tais medidas poderiam ser usadas para o acompanhamento evolutivo e para avaliação da magnitude de eventuais diferenças que vierem a ser observadas no desempenho dos idosos ao longo de avaliações sucessivas.
 
 
Contato: camila_maximino@yahoo.com.br
 

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