Código: PDV0067
PROGRAMA FONOAUDIOLÓGICO PARA FORMAÇÃO DE LOCUTORES DE RÁDIO: PROPOSTA E AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA |
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Autores: Soraya Mahmoud Farghaly, Claudia Regina Furquim de Andrade |
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - FMUSP |
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Esse estudo
teve como objetivo propor e avaliar a eficácia de um Programa Fonoaudiológico
para Formação de Locutores de Rádio (PFFLR), aplicado aos alunos
do Curso Profissionalizante de Radialista – Setor Locução do SENAC.
Foi critério de inclusão na pesquisa que os participantes apresentassem
triagem negativa para alteração da comunicação oral. Foi considerada
triagem negativa a inexistência de déficit nas áreas de articulação;
voz; fluência; linguagem; audição; sistema miofuncional oral e variações
fonoaudiológicas por utilização de sistemas suplementares de comunicação.
Os procedimentos de pesquisa só foram iniciados após os processos
éticos pertinentes: assinatura do Termo de Consentimento Pós-Informação
e o parecer com aprovação da Comissão de Ética para Análise de Projetos
de Pesquisa (CAPPesq HCFMUSP nº 571/02). Após os procedimentos éticos
pertinentes, os participantes foram divididos em dois grupos, pareados
quanto ao sexo e idade. O grupo de Pesquisa (GI) foi constituído
por 35 adultos, alunos do curso de locução e o grupo Controle (GII)
por 35 adultos, que espontaneamente se disponibilizaram a participar
da pesquisa.
Foram realizadas sessões individuais de pré e pós-teste, respectivamente
dois dias antes, e dois dias depois da aplicação do PFFLR. Na sessão
individual de pré-teste foi aplicado o protocolo de triagem fonoaudiológica,
e em seguida coletadas as amostras de voz e de fala, para aplicação
dos protocolos específicos. Na sessão individual de pós-teste, foram
realizadas novas coletas das amostras de voz e de fala, para aplicação
dos mesmos protocolos.
Todas as amostras de voz e de fala coletadas a partir da aplicação
dos protocolos, foram gravadas digitalmente. Para essa coleta foi
utilizado um gravador digital Sony (MZ R 70), um microfone profissional,
electro-condensador, unidirecional, sensitividade – 40 + 2 dB, SK
Pró Áudio. Todas as gravações foram realizadas em ambiente silencioso.
Durante a coleta das amostras de voz e de fala, os participantes
permaneceram sentados, obedecendo à postura mais comum ao locutor.
A extração da freqüência fundamental da voz, foi realizada através
da emissão da vogal sustentada /a/, conforme o protocolo de avaliação
objetiva da voz. Foi solicitado aos participantes que inspirassem
e emitissem a vogal de modo habitual. A vogal /a/ foi escolhida
como sinal acústico de voz, segundos os padrões propostos por Russo
e Behlau (1993).
Foram realizadas três análises: análise objetiva da voz, através
da extração da freqüência fundamental, análise perceptivo-auditiva
do uso vocal e análise objetiva da velocidade de fala na leitura.
Em razão da grande variabilidade do número de informações e resultados
gerados nas análises citadas foi necessária uma análise de confiabilidade.
Para a avaliação de fidedignidade das análises realizadas, foi utilizada
a validação dos resultados por compatibilização interjuízes.
Para a análise objetiva da voz foi utilizado o programa computadorizado
de espectrografia acústica GRAM 5.7. A análise do uso vocal foi
realizada a partir da leitura de dois pequenos textos no estilo
de notícia e comercial. O uso vocal foi avaliado dentro dos parâmetros
de qualidade vocal, ataque vocal, pitch, loudness, ressonância,
coordenação pneumo-fono-articulatória, articulação, modulação e
ritmo de leitura, conforme o protocolo de avaliação do uso vocal.
A avaliação da taxa de velocidade de fala em atividade de leitura,
foi realizada pelo cálculo do fluxo de palavras e sílabas por minuto,
conforme o protocolo de avaliação da velocidade de fala. As amostras
de fala utilizadas para essa análise foram compostas por 200 sílabas
fluentes, de acordo com as propostas de Andrade et. al. (2000),
obtidas a partir da leitura de dois pequenos textos no estilo de
notícia e comercial.
O Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores de Rádio foi
estruturado em 7 módulos com duração de 7 aulas semanais. Esse Programa
foi fundamentado na estimulação de 11 aspectos, os quais foram trabalhados
seqüencialmente: propriocepção da voz, saúde vocal; ajustes vocais
específicos; respiração; articulação; pontuação, inflexão vocal,
ênfase, modulação, ritmo de leitura e imagem vocal. A aplicação
do Programa é contínua e diária, os participantes são orientados
a realizarem, no mínimo, uma vez por dia, os exercícios específicos
de cada módulo. Os módulos são evolutivos independentemente do aproveitamento
isolado em cada um deles.
A elaboração do PFFLR foi na forma de suporte teórico, material
áudio visual e ilustrativo e vivências. O suporte teórico foi composto
por referências teóricas baseadas na literatura nacional e internacional.
O material áudio-visual e ilustrativo foi composto por recursos
facilitadores de som, vídeo, imagens e textos que exemplificaram
o suporte teórico. As vivências foram compostas por técnicas fonoaudiológicas,
baseadas na literatura, utilizando-se os ajustes vocais necessários
no uso da voz profissional para a locução.
O PFFLR foi aplicado para o grupo inteiro, formado por um grupo
único de 10 a 15 pessoas. O limite máximo de faltas permitidas durante
a aplicação do PFFLR foi de 2 dias, garantindo 75% de presença.
Essa medida permitiu maior controle da eficácia do PFFLR, uma vez
que 3 dias ausentes implicaria na não realização de 25% do Programa.
Nos casos onde foi excedido esse limite, houve a exclusão do participante
como sujeito da pesquisa, embora permanecesse como aluno freqüentando
as aulas do PFFLR.
Os resultados indicaram que os grupos diferenciaram-se quanto ao
uso vocal e à velocidade de fala na leitura. Para aplicação dos
testes estatísticos, foi adotado o nível de significância p≤0,05,
para todas as análises, tanto para (GI) como para (GII). Níveis
inferiores a esse valor foram considerados significantes e representados
por *.
Em relação à análise do uso vocal, os grupos diferenciaram-se para
os parâmetros de qualidade vocal, loudness, ressonância, coordenação
pneumofonoarticulatória, articulação, modulação e ritmo de leitura.
Tabela 1- Caracterização inter-grupos quanto a média de distribuição
do uso vocal no pré e pós-teste
Parâmetro |
Grupo |
N |
Média |
Significância |
Qualidade Vocal
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
2,57 |
p = 0,533 |
Grupo II |
35 |
2,69 |
Qualidade Vocal
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
3,0 |
p = 0,001* |
Grupo II |
35 |
2,69 |
Ataque Vocal
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
2,83 |
p = 0,645 |
Grupo II |
35 |
2,89 |
Ataque Vocal
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
3,0 |
p=0,154 |
Grupo II |
35 |
2,89 |
Pitch
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
2,71 |
p = 0,235 |
Grupo II |
35 |
2,89 |
Pitch
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
3,0 |
p = 0,154 |
Grupo II |
35 |
2,89 |
Loudness
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
2,57 |
p = 0,694 |
Grupo II |
35 |
2,6 |
Loudness
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
3,0 |
p = 0,006* |
Grupo II |
35 |
2,6 |
Ressonância
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
1,69 |
p = 0,015* |
Grupo II |
35 |
2,2 |
Ressonância
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
2,91 |
p<0,001* |
Grupo II |
35 |
2,2 |
Coordenação Pneumof.
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
1,23 |
p=0,127 |
Grupo II |
35 |
1,51 |
Coordenação Pneumof.
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
2,83 |
p<0,001* |
Grupo II |
35 |
1,51 |
Articulação
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
2,6 |
p=0,572 |
Grupo II |
35 |
2,49 |
Articulação
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
3,0 |
p=0,001* |
Grupo II |
35 |
2,49 |
Modulação
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
1,34 |
p=0,136 |
Grupo II |
35 |
1,11 |
Modulação
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
2,77 |
p<0,001* |
Grupo II |
35 |
1,11 |
Ritmo de Leitura
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
1,4 |
p=0,760 |
Grupo II |
35 |
1,34 |
Ritmo de Leitura
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
2,89 |
p<0,001* |
Grupo II |
35 |
1,34 |
Quanto à análise da velocidade de fala, os grupos diferenciaram-se
tanto para o número de palavras/minuto como de sílabas/minuto.
Tabela 2– Caracterização intrer-grupos quanto a média de distribuição
da velocidade de fala em leitura de notícia e comercial no pré e
pós-teste
Parâmetro |
Grupo |
N |
Média |
Desvio-Padrão |
Significância |
Notícia Pal/min
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
155,42 |
14,65 |
p = 0,285 |
Grupo II |
35 |
151,14 |
18,39 |
Notícia Pal/min Pós-Teste
|
Grupo I |
35 |
164,32 |
12,0 |
p < 0,001* |
Grupo II |
35 |
150,47 |
17,74 |
Notícia Sil/min
Pré-teste
|
Grupo I |
35 |
343,0 |
32,24 |
p = 0,289 |
Grupo II |
35 |
333,70 |
40,13 |
Notícia Sil/min
Pós-teste
|
Grupo I |
35 |
361,36 |
26,12 |
p< 0,001* |
Grupo II |
35 |
331,60 |
38,67 |
Comercial Pal/min Pré-teste |
Grupo I |
35 |
136,46 |
12,22 |
p = 0,254 |
Grupo II |
35 |
132,34 |
17,29 |
Comercial Pal/min Pós-teste |
Grupo I |
35 |
141,19 |
10,46 |
p = 0,009* |
Grupo II |
35 |
131,54 |
18,26 |
Comercial Sil/min Pré-teste |
Grupo I |
35 |
323,69 |
28,67 |
p = 0,248 |
Grupo II |
35 |
313,78 |
41,38 |
Comercial Sil/min Pós-teste |
Grupo I |
35 |
336,21 |
24,73 |
p = 0,003* |
Grupo II |
35 |
309,66 |
43,97 |
Em relação à análise objetiva da voz, para o grupo de pesquisa
houve diferenças entre o pré e pós-aplicação do PFFLR, com redução
da freqüência fundamental.
Tabela 3 – Caracterização intra-grupo (GI) quanto a média de distribuição
da freqüência fundamental da voz (F0) no pré e pós-teste
Parâmetro |
Média |
N |
Desvio-Padrão |
Significância |
F0 Pré-teste |
144,23 |
35 |
43,73 |
p = 0,041* |
F0 Pós-teste |
138,86 |
35 |
43,21 |
Os resultados indicam que o PFFLR foi eficaz na sua proposta,
e os parâmetros que indicaram diferenças significantes são aqueles
específicos para a boa locução, devendo ser contemplados no trabalho
fonoaudiológico com locutores de rádio. A aplicação do PFFLR também
permitiu concluir que há falta de parâmetros que garantam qual intervalo
de variação deva ser considerado significativo para a redução da
freqüência fundamental, assim como há falta de valores referência
da velocidade de fala em atividade de leitura para adultos de uma
maneira geral, e específicos para a atividade do locutor.
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