Código: OCL0479
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DA ECOLALIA EM PORTADORES DE AUTISMO INFANTIL |
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Autores: Vanessa Corrêa Boroto, Ana Carina Tamanaha |
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO |
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ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DA ECOLALIA EM PORTADORES DE
AUTISMO INFANTIL
Vanessa Corrêa Boroto & Ana Carina Tamanaha
Centro Universitário de Araraquara - Universidade Federal de São Paulo
Introdução: O Autismo Infantil é considerado atualmente uma subcategoria dos Transtornos Globais do Desenvolvimento e caracteriza-se por comprometimento persistente e invasivo nas seguintes áreas do desenvolvimento: interação social, comunicação e interesses. (OMS, 2000; APA, 2002).
Dentre as manifestações clínicas observadas na área da comunicação, a ecolalia representa, muitas vezes, o marco para o início da aquisição da palavra.
Objetivo: Analisar a ocorrência da ecolalia em crianças portadoras de Autismo Infantil.
Metodologia: A amostra foi composta por 11 indivíduos autistas, de ambos os sexos, na faixa etária de 4 a 16 anos, diagnosticadas por equipe multidisciplinar e atendidos em diferentes instituições educacionais.
Utilizamos um jogo composto por duas cenas, cujos personagens necessitam ser encaixados. À medida que o indivíduo selecionava e encaixava as figuras, foram produzidas cinco questões descritivas pela avaliadora.
Em seguida, foi solicitada a complementação de outras cinco sentenças. Essas tarefas basearam-se na proposta de Paccia e Curcio (1982) e foram adaptadas para Língua Portuguesa por Menezes; Tamanaha e Perissinoto (2005).
As respostas às questões descritivas e à complementação de sentenças foram classificadas em: espontâneas ou ecolálicas.
Posteriormente, as respostas ecolálicas foram classificadas conforme os critérios de Prizant e Duchan (1981), em três tipos: imediata; tardia e mitigada.
Resultados: Verificamos maior freqüência de respostas espontâneas nas questões descritivas (53%). Quanto à classificação da ecolalia, obtivemos maior índice de mitigada, em ambas as situações investigadas. Os índices de respostas descontextualizas, no entanto, foram bastante signficativos (cerca de 34% na primeira situação e 42%, na segunda).
Conclusão: Esses achados nos permitiram analisar o discurso destes indíviduos e refletir sobre o quanto a faixa etária e o tempo de exposição à intervenção terapêutica pode facilitar a adequação do uso funcional da ecolalia. Por outro lado, os índices de fala descontextualizada também devem ser considerados como pontos a serem investigados posteriormente. |
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Contato: vanboroto@ig.com.br |
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