Código: OCT1818
FONOAUDIOLOGIA EMPRESARIAL: UMA BREVE ANÁLISE PARA AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE AUDITIVA EM TELEOPERADORES
 
Autores: Teresa Cristina Moura de Oliveira, Amanda Firmo Ribeiro, Vitória Régia Tolentino Brandão, Nathália Zanini Godinho, Fabiana Pires Maia Machado, Fernanda Brasileiro De Andrade, Sílvia Carvalho Alvim Sachetto
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX
 
Introdução Considerando a saúde auditiva uma condição para estabelecer a proteção e manutenção da qualidade de vida dos trabalhadores, será descrito nesta pesquisa o conhecimento que teleoperadores receptivos e supervisores de duas empresas da cidade de Belo Horizonte têm em relação a cuidados mínimos de proteção da audição durante a tarefa ocupacional.
Objetivo Conhecer as condições da saúde auditiva do operador de telemarketing.
Metodologia A população alvo é os teleoperadores e os supervisores de duas empresas prestadoras de serviço de telemarketing situadas na região centro-sul da cidade de Belo Horizonte. Todos os teleoperadores são receptivos e trabalham 36 horas/ semana. Empresa 1. 44 teleoperadores, dos quais foram aplicados os questionários em 23 profissionais. Empresa 2. 14 teleoperadores, dos quais foram aplicados os questionários em 8 profissionais. A coleta de dados foi realizada no mês de outubro de 2004. A escolha foi aleatória e de acordo com as visitas das pesquisadoras durante a jornada de trabalho. A coleta foi por meio da aplicação do protocolo adaptados de EJINISMAN, ALLOZA, SALZSTEIN, ALEANZA (2003).
Resultados: a idade média foi de 26,5 anos, do tempo de profissão, 29,5 meses e de tempo de atuação na empresa, 25,6 meses. 45,5% têm preferência de lado do uso do headset. 86,4% alteram o lado de uso, dentre esses, a maioria altera de hora em hora, devido a informações recebidas. 13,6% relataram trocar a espuma do headset por higiene ou desgaste. Dentre os sintomas apresentados durante ou após a jornada de trabalho as constatou-se: calor causado pelo headset (31,8%); dor de cabeça (54,5%); pressão na cabeça (40,9%); nervosismo (59,1%); coceira na orelha (18,2%); dificuldade de comunicação (4,5%); dificuldade de concentração (18,2%); zumbido (40,9%); plenitude auricular (18,2%). Vale ressaltar que a maioria dos operadores queixaram de mais de um item.
Conclusão constatou-se a importância das ações fonoaudiológicas de promoção da saúde auditiva junto a essas empresas, com o intuito de minimizar os efeitos causados pela jornada de trabalho.
 
 
Contato: teresamoura@terra.com.br
 

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