Código: OCP0319
ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO EM MINAS GERAIS
 
Autores: Juliana Nunes Santos , Bruna Ferreira Valenzuela de Oliveira, Priscila Sharan Cotta e Freitas, Débora Gonçalves Ferreira, Aline de Souza Ribeiro
Instituição: SINDICATO DOS FONOAUDIÓLOGOS DE MINAS GERAIS, FEAD-MINAS, PUC- MINAS, UFMG E FAMIH
 
A Fonoaudiologia é uma profissão recente, em crescimento acelerado, cuja distribuição segundo áreas de atuação em Minas Gerais é desconhecida. Objetivos: - retratar as áreas de atuação dos fonoaudiólogos e seus respectivos locais de trabalho; - descrever características epidemiológicas desta população. Metodologia: Aplicação de 178 questionários distribuídos pelo Jornal do SINFEMG a fonoaudiólogos mineiros . A entrada, processamento e análise foram realizados no software EpiInfo 6.04. Resultados: Da população estudada, 98% são do gênero feminino, com idade média de 28 anos e tempo médio de formação de 4,8 anos. Quanto à distribuição do fonoaudiólogo no estado, 26% trabalham na capital, 43% no interior e 31% em ambos. Em relação à titulação 28% são especialistas e 53% especializandos, sendo Motricidade Oral (35%) a área mais prevalente. Entretanto, observou-se alto índice de fonoaudiólogos generalistas (24%). Quanto às áreas de atuação, a mais citada foi motricidade oral (80,2%) com destaque para alterações estomatognáticas (91,5%) e último plano para neonatologia (12%). A linguagem apareceu em 2º lugar (79,1%), com maior atuação em atrasos de linguagem (75,7%) e menor em disgrafia (22,1%). Na voz (61,6%) houve maior referência de atuação nas disfonias (93%) e menor em teatro, rádio e televisão (8,3%), enquanto em audiologia (60,7%) foi encontrada maior atuação em exames audiológicos ocupacionais (46,3%), e menor em testes de processamento auditivo (5,6%). Dos locais de trabalho, os mais citados foram: consultório(60,7%), seguido de clínica particular(40,4%) e atendimento domiciliar(28,7%), sendo asilos(2,21%) os menos citados. A insatisfação com a profissão foi relatada por 43,4% devido à remuneração ruim (84%). Entretanto, obteve-se relação estatisticamente significante ao correlacionar grau de satisfação com titulação (p=0,001) e tempo de formado (p=0,007). Conclusão: Conhecendo as áreas de atuação foi possível estabelecer nichos no mercado fonoaudiológico, com áreas pouco exploradas. O grau de satisfação mostrou-se dependente do envolvimento profissional na busca por aperfeiçoamento.
 
 
Contato: juliana.santos@fead.br
 

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