Código: OCF0788
CARACTERIZAÇÃO DOS INDIVÍDUOS GAGOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO FONOAUDIOLÓGICO
 
Autores: Celina Augusta Kim, Denise Lica Yoshimura, Luciana Yoshie Uchiyama, Cláudia Fassin Arcuri, Ana Maria Schiefer
Instituição: UNIFESP - EPM
 
Introdução: Sabe-se que são escassos os estudos epidemiológicos dentro da Fonoaudiologia, apesar destes serem de extrema importância para conhecimento adequado sobre a população atendida pelos serviços de saúde.
Dentre os distúrbios da comunicação humana, a gagueira destaca-se como um transtorno que se manifesta por rupturas involuntárias no fluxo do discurso, ocorrendo em diferentes culturas e línguas, em aproximadamente 1% da população de adultos variando com a idade e o sexo.
Objetivo: Caracterizar os indivíduos gagos atendidos no ambulatório de avaliação e diagnóstico fonoaudiológico em hospital público.
Método: Foram selecionados 236 protocolos de indivíduos que procuraram o serviço de avaliação e diagnóstico fonoaudiológico em hospital público por apresentarem queixas quanto à comunicação, durante o período de 2003. A seguir, foram considerados apenas aqueles que apresentaram diagnóstico de gagueira. Estes foram classificados quanto ao sexo, faixa etária (Infância – 3 a 12 anos, Adolescência – 13 a 20 anos e Adulto – 21 anos em diante) e grau de severidade da gagueira (Riley, 1994).
Resultados: Observamos que dos 236 protocolos de avaliação e diagnóstico fonoaudiológico consultados, 30 apresentaram queixa de gagueira, mas apenas 23 (9,7%) foram diagnosticados como gagos. Destes, 18 eram do sexo masculino (78,2%) e 5 (21,8%) do sexo feminino; 18 (78,2%) pertenciam a faixa etária da Infância, 4 (17,4%) da Adolescência e 1 (4,4%) Adulto; 9 (39,1%) apresentaram gagueira de grau muito leve, 9 (39,1%) leve, 1 (4,4%) moderado, 3 (13%) severo e 1 (4,4%) muito severo.
Conclusão: A partir dos dados obtidos pudemos caracterizar os indivíduos gagos atendidos no ambulatório de avaliação e diagnóstico fonoaudiológico em hospital público quanto ao sexo (maior incidência no sexo masculino), a idade (maior incidência na Infância) e nos graus de severidade (maior incidência de grau muito leve e leve).
 
 
Contato: kimcelina@yahoo.com.br
 

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