Código: TSV0313
PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE VOCAL DO EDUCADOR NA PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA |
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Autores: Larissa Toledo Sampaio, Fernanda Cestari Cabral, Débora Eler Rossow, Vera Lúcia Taquete Machado |
Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE VITORIA |
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Algumas profissões utilizam a voz como seu principal instrumento de trabalho, são então chamados profissionais da voz: professores, padres, pastores, diretores, cantores, atores, locutores, repórteres, operadores de telemarketing, políticos, advogados, entre outros.(1) Dentre os profissionais da voz, os professores são alvo da maioria das pesquisas representando, aproximadamente, dois milhões de trabalhadores no Brasil. Segundo levantamento com os professores do Município de São Paulo, 60% apresentam alterações de voz: rouquidão, perda da voz, pigarro e cansaço.(2) Esse profissional utiliza a voz por várias horas seguidas, com carga horária excessiva, necessitando de saúde e qualidade vocal adequada para uma comunicação eficaz.
Sendo a área da voz a segunda maior demanda do setor de Fonoaudiologia e segundo a lei municipal nº 5249, que autoriza a criação de um programa de prevenção ao uso correto da voz para os profissionais da educação do Município de Vitória, foi implantado desde outubro de 2003 o Programa de Atenção à Saúde Vocal do Educação (PASVE), vinculado ao Programa de Saúde do Escolar, objetivando exclusivamente a prevenção dos distúrbios vocais, sendo realizado durante o ano, através de oficinas teórico-praticas, nas Unidades de Saúde ou escolas.
Em 2004, realizamos 8 grupos teórico-práticos nas unidades de saúde e 21 encontros teórico-práticos durante os Programas de Educação Continuada da Secretaria Municipal de Educação, totalizando 355 educadores. Aplicamos um instrumento para avaliar as oficinas e o programa dentro da prática escolar. 91% responderam “bom” à probabilidade de aplicar o programa na prática, 100% “bom” aos assuntos abordados; 45% “bom” à carga horária. Nas sugestões e considerações encontramos: 23% solicitando encontros periódicos e freqüentes e 16,4% estender aos demais profissionais da escola. Apesar da recente implantação do Programa, podemos observar através destes instrumentos de avaliação, da solicitação das escolas e da grande participação, a aceitação e importância dada pelos educadores ao PASVE.
(1) FERREIRA (1998)
(2) (FERREIRA & OLIVEIRA, 2004) |
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Contato: debeler@hotmail.com |
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