Código: TCM0329
OCORRêNCIA DE RESPIRAÇÃO ORAL EM PACIENTES COM DOENÇAS PERIODONTAIS |
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Autores: Erika Bottero, Luciane Secco Cristovam Ansanelli, Andréa Rodrigues Motta |
Instituição: CEFAC - BH |
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Introdução: a doença periodontal é uma infecção mista decorrente da interação entre as bactérias e as defesas do organismo que atinge a gengiva, o ligamento periodontal e o osso. Como fatores de risco para a doença periodontal são citados na literatura o acúmulo de placa bacteriana, higiene oral precária, nível socioeconômico, número de dentes, má oclusão, impacto alimentar, oclusão traumática, hábito de fumar, stress e emoção, idade, doenças sistêmicas, anomalias genéticas e respiração oral. Objetivos: verificar a ocorrência de respiração oral em pacientes com doenças periodontais recidivantes, além de descrever os sintomas relatados pelos mesmos. Métodos: aplicação de questionário em 35 pacientes portadores de doença periodontal recidivante em tratamento especializado. Para análise das variáveis foi utilizado o Teste Qui-quadrado, com nível de significância de 5%, e calculada a razão das chances. Resultados: da amostra pesquisada, 18 (51,4%) indivíduos foram considerados respiradores orais. Dentre estes, 16 (84,2%) afirmaram respirar pela boca habitualmente (p<0,001), nove (81,8%) apresentaram postura de lábios alterada durante o dia (p=0,015), tendo indicado que os respiradores orais apresentaram 13% a mais de chance de apresentar postura de lábios alterados em relação aos respiradores orais. Verificou-se também que 12 (80,0%) indivíduos apresentaram 4,8 vezes mais chance de sentirem sede constante (p=0,028) e doze(62,5%), 9,3 mais chance de possuírem lábios secos e rachados (p=0,03). As doenças respiratórias estiveram presentes em 11 (73,3%) destes indivíduos (p=0,025), tendo os mesmos 5,1 vezes mais chance de desenvolverem este tipo de alteração, quando comparados aos pacientes respiradores nasais. Constatou-se ainda que cinco (27,8%) respiradores orais julgaram correto respirar pela boca na ausência de fala (p<0,001). Conclusão: do total dos pacientes investigados, mais da metade são respiradores orais e apresentaram sinais importantes desta alteração. |
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Contato: ekbottero@inet.com.br |
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