Código: OEL0033
A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA AMPLIADA ENQUANTO RECURSO PEDAGÓGICO NOS CASOS DE DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM |
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Autores: Caroline Cominetti Roncato |
Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) E UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA (UNIME). SALVADOR/BA. |
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Na evolução humana, a linguagem destaca-se como o mais importante processo, na medida em que constitui elemento crítico não somente para a aquisição de outros sistemas simbólicos, como a leitura e a escrita, mas principalmente para o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal (Vygotsky, 1998). Entretanto, estima-se que uma (1) em cada duzentas (200) pessoas não desenvolvem, ou tem dificuldade, para se comunicar através da linguagem oral devido a déficits cognitivos, motores, neurológicos e emocionais (Pelosi, 2004). Para essas pessoas, sistemas de comunicação alternativa constituem importante recurso para a promoção de seu desenvolvimento. Assim sendo, este estudo tem como objetivo relatar a fase laboratorial de um projeto fonoaudiológico que visa trabalhar no espaço escolar a Comunicação Alternativa Ampliada (CAA) como mais um recurso facilitador pedagógico para os casos de distúrbio de aprendizagem. A implantação da proposta ocorreu inicialmente com quatro (4) adolescentes portadores de deficiência mental que freqüentam uma escola de Educação Especial em Salvador-Ba. Segundo o prontuário pedagógico, esses alunos apresentavam atraso de desenvolvimento de linguagem e significativo distúrbio de aprendizagem que os impediam de acompanhar satisfatoriamente as atividades propostas em sala de aula. Há, aproximadamente, quatro (4) meses esses alunos, e também todo espaço escolar; através de recursos de baixa tecnologia, estão em contato com os símbolos do sistema PCS e já conseguimos constatar que através do uso de pranchas de comunicação os alunos conseguem participar, com maior efetividade, às atividades propostas no espaço escolar: cantando, elaborando receitas, fazendo perguntas, se organizando melhor discursivamente; além de estarem – segundo avaliação psicológica - com a auto- estima mais elevada. Desta forma, os símbolos, suas formas de produção e transmissão passam a ser quanto recurso pedagógico um meio e não um fim em si mesmos; cuja finalidade é proporcionar a comunicação interativa que possa ser entendida por todos os demais membros da sociedade, propiciando, através da CAA a inclusão social da pessoa cuja deficiência não permite atualmente que ela se comunique e tenha maiores condições de aprendizagem. |
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Contato: carolroncato@terra.com.br |
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