Código: OCV0294
DISFONIA NO PROFESSOR:
O IMPACTO DA ALTA CARGA HORÁRIA E DOS HABITOS VOCAIS NOCIVOS
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Autores: Lilian Dos Santos Silva, Maria do Carmo Gargaglione |
Instituição: PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - SMA |
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A voz é o principal instrumento de trabalho do professor. O uso excessivo e inadequado da voz acrescido da presença de hábitos vocais nocivos pode contribuir para a instalação de problemas vocais.
Esta pesquisa visa descrever as patologias, sintomas e hábitos vocais mais comuns de 53 professores que possuem alta carga horária diária e um número excessivo de alunos. Tais professores procuraram atendimento fonoaudiológico entre Janeiro de 2004 e Março de 2005.
Tal pesquisa foi realizada mediante análise dos resultados de questionários preenchidos pelos professores.
Dos 53 professores entrevistados, 58% têm entre 35 e 44 anos de idade, 71% possuem entre 10 e 24 anos de magistério, 86% trabalham entre 5 e 10 horas por dia e 70% dão aula para turmas com mais de 30 alunos.
As patologias mais comuns foram: nódulos e espessamentos associados ou não a fenda em ampulheta (53%), fendas diversas (30%) e laringites (15%).
Os sintomas mais citados foram: rouquidão (81%), cansaço vocal (77%), ressecamento na garganta (70%), ardência (66%), pigarro (64%) e alergias respiratórias (54%).
Os hábitos nocivos mais citados foram: falar alto (86%), comer à noite e ir dormir num intervalo menor que 3 horas (58%), gritar (36%), pigarrear (34%) e usar pastilhas, sprays ou gengibre (34%).
Dos professores entrevistados, 86% relataram que ingerem água constantemente, sendo que destes, 51% ingerem água em temperatura ambiente, 20% ingerem água misturada e 15% ingerem água gelada.
A presença de hábitos nocivos acrescido de uma carga horária elevada e condições de trabalho desfavoráveis, contribuem para o aumento na incidência de disfonias no professor |
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Contato: lilianfono@yahoo.com |
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