Código: OCL1286
FUNÇÕES COMUNICATIVAS MAIS FREQÜENTES EM PACIENTES AUTISTAS E COM OUTROS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS
 
Autores: Patrícia Teles, Isabele Pires Camargo, Kenya Ayo-kianga da Silva Faustino, Milene R. P. Barbosa, Milena Silva Freitas, Fernanda Dreux Miranda Fernandes
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
 
Introdução: A análise funcional da comunicação de crianças com distúrbios do espectro autístico tem sido um importante instrumento de caracterização.
Objetivo: Analisar o perfil comunicativo de crianças com distúrbios psiquiátricos quanto à freqüência das três funções comunicativas mais utilizadas.
Método:
Casuística: Foram analisados 418 protocolos do Perfil Funcional da Comunicação (Fernandes 2000), divididos em dois grupos, um intitulado “autistas” para sujeitos que pertenciam ao espectro autístico (197 protocolos de avaliações e reavaliações de 55 sujeitos) e o segundo denominado “outros” para aqueles com outros diagnósticos ou sem diagnóstico. (221 protocolos de 60 crianças com outros diagnósticos).
Material: Protocolos do Perfil Funcional da comunicação colhidos da forma aprovada pelo comitê de ética da instituição
Análise dos Dados: Foram selecionadas as três funções comunicativas mais utilizadas por cada sujeito em cada grupo, pela ordem de ocorrência.
Resultados: Grupo “autistas”: Como primeira função mais utilizada, 20,37% dos sujeitos utilizaram Comentário (C), 19,91% Não Focalizada (NF) e 14,35% Performativa (PE); ou seja, 54,63% dos sujeitos utilizaram mais freqüentemente alguma das funções citadas. No grupo outros: como primeira função mais utilizada, 26,17% dos sujeitos utilizaram Comentário (C), 14,84% Exploratória (XP) e 13,28% Não Focalizada (NF); ou seja, 54,29% dos sujeitos utilizaram mais freqüentemente alguma das funções acima citadas. Esta análise também foi realizada para a segunda e terceira funções mais utilizadas em cada um dos grupos. A função NF foi utilizada com maior freqüência no grupo autistas (37,12%) do que no grupo outros (13,28%) enquanto que a XP foi observada com maior freqüência no grupo outros que no grupo autistas (utilizada como uma das três funções mais freqüentes por 41,62% e 28,65% respectivamente).
Conclusão: Os dados sugerem que há diferenças significativas na proporção de uso das funções comunicativas mais freqüentes nos dois grupos de sujeitos, embora haja semelhanças quanto às funções mais freqüentemente expressas.
 
 
Contato: paty2404@ig.com.br
 

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