Código: OEM0415
SÍNDROME DO 1º E 2º ARCO BRANQUIAL: ABORDAGEM FONOAUDIOLÓGICA NO PÓS-CIRÚRGICO CORRETIVO.
 
Autores: Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini, Laura Davison Mangilli
Instituição: UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – RIO DE JANEIRO - RJ
 
Descrição do quadro:
Paciente adulto, masculino, portador da Síndrome do 1º e 2º arcos branquiais, encaminhado para avaliação miofuncional após cirurgia corretiva. Foram realizados diversos procedimentos: ao nascimento sutura de lábio e bochecha à esquerda, retirado apêndices em região de côndilo; 10 anos distrator externo; 16 anos distrator interno, colocação de prótese em mento e enxerto de calota craniana em ramo mandibular.
Durante avaliação no 20o dia de pós-operatório observou-se: fácies típica; importante alteração estrutural com maior prejuízo à esquerda; assimetria facial óssea e muscular; alterações estruturais em ATM esquerda; alteração postural da mandíbula decorrente das alterações na ATM esquerda associada à assimetria e rigidez de musculatura supra-hióidea; alteração postural de cabeça e ombros compensatória à alteração estrutural facial; mordida aberta à esquerda; assimetria em relação ao aspecto, mobilidade e força da musculatura facial; cicatriz em região de modíolo esquerdo; língua assimétrica e em assoalho; limitação da amplitude dos movimentos mandibulares compatíveis com período pós-cirúrgico; movimentos mandibulares assimétricos; alterações na respiração, mastigação e deglutição.
Procedimentos: explicações sobre o problema, orientações e prognóstico; preparo da musculatura facial, cervical e cintura escapular com massagens, alongamentos e manobras específicas; alongamento de cicatriz em modíolo esquerdo; mioterapia; mobilidade mandibular leve e dirigida; ampliação e melhor adequação dos desvios mandibulares e reorganização funcional. Realizadas 12 sessões semanais de fonoterapia.
Resultados: Discreta melhora da assimetria facial, musculatura com melhor aspecto, mobilidade, simetria e força; organização de musculatura supra-hioidea e conseqüente adequação da postura mandibular; ausência de mordida aberta lateral à esquerda; adequação da postura de língua; amplitude dos movimentos mandibulares compatíveis com valores de referência; permanência de movimentos mandibulares assimétricos com desvio para a esquerda, mas em menor amplitude e maior controle; viabilização das funções estomatognáticas.
Conclusão: O trabalho fonoaudiológico mostrou-se eficiente na viabilização do restabelecimento muscular e funcional e na recuperação cirúrgica do paciente, mesmo diante de alterações estruturais importantes.
 
 
Contato: davisonmangilli@yahoo.com.br
 

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