Código: OCL0605
INTERFERÊNCIA DE DISTRATORES AUDITIVOS E VISUAIS NA ATENÇÃO NUMA PROVA DE SELEÇÃO DE GRAFEMAS EM QUADROS NEUROPSIQUIÁTRICOS |
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Autores: Denise Carolina Gorgati Jullier, Daniela Fernandes Lopes Dornelas, Rosângela Viana Andrade, Claudia Ines Scheuer |
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
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A atenção refere-se a capacidades que determinam como o organismo é receptivo a estímulos, processa o que foi captado ou responde à excitação interna ou externa. O desenvolvimento atencional é complexo e base para o desenvolvimento de processos como construção e organização do conhecimento. Crianças com quadros neuropsiquiátricos podem apresentar alterações cognitivas, entre essas as de atenção, o que pode alterar o processo de aprendizagem. Dessa forma, durante a realização de uma tarefa de seleção de grafemas essas crianças podem ter pior desempenho com distratores auditivos e visuais. Este estudo investigou 13 crianças, ambos os sexos, entre 8 e 13 anos, com alteração de aprendizagem por quadros neuropsiquiátricos, num teste de seleção de grafemas para verificar o funcionamento da atenção em duas condições: com distrator visual/sem distrator auditivo e com distrator visual/com distrator auditivo. Na condição com distrator visual e sem distrator auditivo, deveriam ser marcados os grafemas “n”(alvo) misturados com “u” (distrator) quando aparecessem, no menor tempo possível. Na condição com distrator visual e auditivo, o grafema-alvo foi “d” e “q” o distrator visual. O distrator auditivo foi uma música instrumental tocada em walkman, utilizando fones de ouvidos.
Foram computados os tempos gastos em cada fileira. Erros foram contados e classificados em omissões e trocas, e considerados para a análise nas duas condições.
Os resultados mostraram que essas crianças despenderam tempo semelhante para todas as fileiras na condição sem distrator, e na com distrator auditivo, os tempos foram diferentes. Na condição sem distrator, o número de omissões e de trocas oscilou. Com distrator auditivo, o tempo variou para cada criança, apontando que o nível de atenção tenha oscilado mais nessa condição, talvez decorrente de atividade repetitiva. Desta forma, a hipótese de aumento dos erros se confirmou, mas o tempo não aumentou, porém oscilou com a introdução de distrator auditivo. |
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Contato: denisegorgati@terra.com.br |
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