Código: TCA0875
ÍNDICE DE RETESTE DAS EMISSÕES OTOACÚSTICAS POR PRODUTOS DE DISTORÇÃO NA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL
 
Autores: Poliana B. Alves , Camila Dantas Martins , Sirley Alves da Silva Carvalho, Luciana Macedo de Resende, Patrícia Cotta Mancini
Instituição: UFMG
 
Introdução: Atualmente é consenso entre os profissionais de áreas relacionadas à audiologia sobre a importância da detecção precoce da deficiência auditiva. O programa de triagem Auditiva neonatal universal (TANU) com a utilização das emissões otoacústicas (EOA), já recomendada pelo comitê brasileiro sobre perdas auditivas desde 1999, contribui para a efetivação desta detecção. A utilização das emissões otoacústicas por produtos de distorção (EOAPD) na TANU permite a identificação eficaz de perdas auditivas de origem coclear, desde que realizada em condições adequadas, com o equipamento devidamente calibrado, e sem nenhuma interferência da orelha média do sujeito testado. Caso contrário o resultado FALHA poderá ser observado levando ao reteste mesmo aqueles com audição periférica íntegra. Objetivo: Este estudo tem por objetivo investigar o índice de reteste das EOAPD no programa de TANU de um hospital escola realizada no mês de maio de 2005. Método: Foram analisadas 144 EOAPD de 56 recém-nascidos, com e sem risco para a deficiência auditiva, 16 e 40 respectivamente. Os exames foram realizados em ambiente silencioso, utilizando o aparelho AUDX da Biologic, protocolo 4/6 para as freqüências 2, 3, 3.5, 4, 5 e 6 kH e a razão amplitudez/ruído >6 dB para ser considerado PASSA. Quando observado o resultado FALHA o exame foi repetido antes de ser considerado RETESTE, os quais seriam reavaliados 30 dias após a primeira avaliação. Resultados: O índice de RETESTE das EOAPD foi de 37,4% em relação ao número de sujeitos testados, sendo 26,6% onde ouve RETESTE bilateralmente e 10,7% onde houve RETESTE unilateralmente. Conclusão: Os resultados obtidos ressaltam a efetividade da utilização das EOAPD como método sensível na TANU para a detecção precoce da deficiência auditiva, porém a influência da orelha média não deve ser negligenciada já que esta foi a única variável não verificada antes da realização do exame.
 
 
Contato: sicarvalho@medicina.ufmg.br
 

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