Código: OSS1750
O PRINCÍPIO DE REGIONALIZAÇÃO DO SUS CONFRONTADO COM OS INDICADORES DE LOCALIDADE DE DOMICÍLIO DA CLIENTELA DO AMBULATÓRIO DE TRANSTORNOS NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM.
 
Autores: Monica Rocha., Karine Macedo P. Pereira, Alessandra Dos Santos Silveira, Renata Spena, Catarina Franco, Danielle Silva Ribeiro
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
 
- INTRODUÇÃO: A regionalização do sistema de saúde significa delimitar a área de abrangência e a população alvo dos serviços. Ou seja, definir territorialmente a clientela a ser atendida em cada unidade assistencial. Ela permite conhecer a população sob seus cuidados, acompanhar sua condição de saúde, segundo certos indicadores, eleger prioridades, programar as ações, e acompanhar o impacto das intervenções. A cidade do Rio de Janeiro tem suas respectivas regiões divididas em Áreas Programáticas (AP). Baseado nesses preceitos do SUS o ambulatório supracitado pretende investigar o local de domicílio dos seus pacientes. - OBJETIVO: Identificar em que Áreas Programáticas residem os indivíduos atendidos no referido ambulatório nos anos de 1997 a 2004 e se estas localidades são contempladas por sua respectiva Área Programática (Ap 2.1 – Zona Sul). - METODOLOGIA: Pesquisa documental do arquivo morto, cujos dados foram obtidos por meio de um questionário fechado. O universo da pesquisa é de 76 sujeitos. Para análise das informações utilizou-se o programa Epi-Info. - RESULTADOS: Obtivemos os seguintes dados no mapeamento da regionalização: 42,11% corresponde a soma de indivíduos que residem nas zonas oeste (APs 4.0, 5.1, 5.2 e 5.3) e norte (APs 2.2, 3.1, 3.2 e 3.3); 26,26% corresponde aos indivíduos que residem em outros municípios; 14,5% de indivíduos residem que no centro (AP 1.0), esta mais próxima da AP do referido ambulatório, cujo índice também é de 14,5%. - CONCLUSÃO: Os resultados mostram-se adversos ao princípio de regionalização do SUS e fornecem argumentos favoráveis a implementação do Serviço de Fonoaudiologia em outro campus da Universidade, cuja A.P estaria mais próxima daquelas correspondentes as APs das zonas norte e oeste e mais acessível aos pacientes de outros municípios. Ainda é necessário investigar, em razão do alto índice que contraria o princípio de regionalização, os índices de abandono do tratamento.
 
 
Contato: monicarocha@unitecipanema.com.br
 

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