Código: OEM0514
FRATURA COMINUTIVA DO CÔNDILO MANDIBULAR CAUSADA POR ARMA DE FOGO |
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Autores: Daniella Nazário, Esther Gonçalves Bianchini, Maria Fernanda Fernandes, Rogério Bonfante Moraes |
Instituição: CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA – CEFAC, SÃO PAULO - SP |
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DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente encaminhado para avaliação e procedimentos fonoaudiológicos, vítima de ferimento causado por projétil de arma de fogo,com fratura cominutiva do côndilo mandibular à direita e conseqüente lesão do nervo facial, sem a remoção do projétil, alojado superficialmente, próximo da origem do músculo esternocleidomastóideo. Os aspectos observados na avaliação fonoaudiológica realizada após um mês e dez dias do acometimento foram: mordida aberta anterior, abertura máxima com desvio para o lado direito em 38 mm, lateralidade direita 9 mm, lateralidade esquerda 2 mm, protrusiva com desvio acentuado à direita até topo, presença de dor muscular, déficit motor e sensitivo na região de terço médio e superior da hemi face direita. PROCEDIMENTO: Foram realizadas sessões de terapia miofuncional seguindo Protocolo específico para Traumas de Face: registro da avaliação inicial (foto e filmagem), reavaliação após oito semanas (término do tratamento sistemático), freqüência semanal de 8 a 12 semanas, assiduidade dos treinos em casa três vezes por período. Protocolo: registro da ampliação dos movimentos mandibulares (inicial e final), orientação quanto à alimentação, posição para dormir sem apoio de mãos em mandíbula; massagens preparatórias nas regiões escapular, cervical, facial; específicas na musculatura levantadora da mandíbula do lado acometido; drenagem na área de edema; ampliação e correção nos movimentos mandibulares utilizando apoio de língua, protrusiva e lateralidade. Posterior reorganização funcional com treinos da mastigação contra-lateral à fratura. RESULTADOS OBTIDOS: Após oito semanas de terapia miofuncional oral os resultados obtidos foram: abertura máxima em 48 mm sem desvio; lateralidade direita 8 mm; esquerda 7 mm; protrusiva em 4 mm; reorganização da mastigação com melhora do giro mandibular e grande melhora do quadro de dor do lado acometido.
CONCLUSÃO: O tratamento não cirúrgico da fratura resultou na reabilitação funcional da mandíbula dirigindo os movimentos e estimulando a adequação das funções estomatognáticas evitando a progressão de possíveis seqüelas. |
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Contato: mfernandasilva@uol.com.br |
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