Código: OEL0138
FONOTERAPIA EM CASO DE ESCLEROSE TUBEROSA
 
Autores: Fga. Dra. Profa. Adjunta do Depto de Otorrino-fonoaudiologia da Ufsm Carla Aparecida Cielo , Fga. Especializanda em Fonoaudiologia Pela Ufsm Geise Roman, Fga. Especializanda em Fonoaudiologia Pela Ufsm Gisele Rodrigues, Fga. Especializanda em Fonoaudiologia Pela Ufsm Cristiane Bertolazi Padilha, Fga. Especializanda em Fonoaudiologia Pela Ufsm Leila Susana Finger, Fga. Especializanda em Fonoaudiologia Pela Ufsm Joana Bisol Balardin
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
 
Fonoterapia em Caso de Esclerose Tuberosa
A Esclerose Tuberosa é uma desordem que interfere no desenvolvimento global do indivíduo. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Tuberosa, é caracterizada como uma desordem genética causada por anomalias nos genes TSC1 ou TSC2, dos cromossomas 9 e 16, respectivamente. É uma doença degenerativa, causadora de tumores benignos, que pode afetar diversos órgãos, especialmente cérebro, coração, olhos, rins, pele e pulmões, sendo comuns as manifestações cutâneas do tipo hamartose. A intervenção fonoaudiológica em pacientes portadores de Esclerose Tuberosa não é rara na prática clínica, e poucos são os relatos publicados descrevendo o trabalho que é desenvolvido nesses casos. Assim, este trabalho, teve como objetivo descrever a intervenção fonoaudiológica na paciente A., portadora de Esclerose Tuberosa, buscando abordar as estratégias e concepções do tratamento e destacando a intervenção interdisciplinar, bem como o prognóstico. O retardo global do desenvolvimento que acomete A. manifesta-se nos níveis biológico, cognitivo, e interacional, pois A. apresenta quadro convulsivo permanente, déficit motor, condutas sociais e comunicação prejudicadas pelos traços autísticos. A abordagem de tratamento proposta baseou-se na adaptação da literatura fonoaudiológica ao caso, por meio do conhecimento das características da patologia, da utilização de elementos, tanto construtivistas quanto comportamentalistas de interação, e do trabalho interdisciplinar. As discretas melhoras, após 37 sessões, evidenciadas pela inibição dos reflexos patológicos e pela evolução das habilidades cognitivas, permitem acreditar na capacidade do cérebro de, dentro do possível, moldar-se e reorganizar-se através da experiência induzida pela fonoterapia, apesar do prognóstico reservado, devido às freqüentes crises convulsivas. O relato de casos como o de A. promove uma reflexão sobre a intensidade e a duração da intervenção fonoterapêutica, bem como, sua associação a outras terapias. Isso proporciona novas perspectivas de estudo e, pesquisas com populações portadoras da patologia, além de contribuir com informações para a área dos distúrbios da linguagem.
 
 
Contato: leilafiner@yahoo.com.br
 

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