Código: TCL1447
O PAPEL DA ESCOLARIDADE NO PROCESSAMENTO SINTÁTICO DE ADULTOS BRASILEIROS SADIOS
 
Autores: Daniela Cunha Agonilha, Letícia Lessa Mansur
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
 
O processamento sintático tem suporte em sistemas de atenção, memória de curta duração e linguagem. Em indivíduos sadios, podem ocorrer dificuldades apenas quando as sentenças são complexas em algum aspecto.
O propósito deste estudo é verificar a influência do grau de escolaridade sobre a recepção de sentenças em indivíduos brasileiros sadios. Vinte e oito sujeitos foram avaliados (10 homens e 18 mulheres), divididos em três grupos, segundo grau de escolaridade (grupo 1: de 0 a 4 anos; grupo 2: de 4,5 a 8 anos; grupo 3: mais de 8,5 anos). Os sujeitos apresentam idade entre 40 a 65 anos, sendo excluídos sujeitos com antecedentes de doenças neurológicas e/ou psiquiátricas, alcoolismo, uso de drogas ou distúrbios de aquisição da linguagem.
Foram utilizadas para a avaliação três provas de Compreensão Sintática do Teste de Boston (Tocando A com B; Possessivos Reversíveis; Sentenças Encaixadas).
A média de acertos dos 3 grupos correspondeu a 80% em Tocando A com B, 100% em Possessivos Reversíveis e 90% em Sentenças Encaixadas. Não houve diferença entre os desempenhos dos grupos na prova de Possessivos Reversíveis.
Os sujeitos dos grupos 2 e 3 tiveram desempenho acima de 80% nas provas “Tocando A com B” e “Sentenças Encaixadas”. O grupo 1 (0-4 anos de escolaridade) teve desempenho mais baixo (61% e 80%, respectivamente). Os resultados condizem com dados da literatura, que indicam influência do grau de escolaridade no processamento sintático de acordo com o grau de complexidade das sentenças.
 
 
Contato: agonilha@terra.com.br
 

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