Código: TCD1124
CORRELAÇÃO ENTRE OS ACHADOS CLÍNICOS DA DEGLUTIÇÃO E OS ACHADOS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO NA FASE AGUDA DA DOENÇA
 
Autores: Ana Maria Furkim, Anna Flávia Ferraz Barros, Soraia Ramos Cabette Fábio
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO - DEPARTAMENTO DE NEUROLOGIA DA UNIDADE DE EMERGÊNCIA E CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA (CEFAC)
 
CORRELAÇÃO ENTRE OS ACHADOS CLÍNICOS DA DEGLUTIÇÃO E OS ACHADOS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO NA FASE AGUDA DA DOENÇA


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de lesões permanentes em adultos, podendo provocar seqüelas motoras globais, alterações de fala, linguagem e deglutição. Durante a fase aguda, a detecção do risco de aspiração é fundamental para prevenir complicações pulmonares e permitir apropriadas intervenções terapêuticas, possibilitando alimentação por via oral precoce e segura. Na literatura, as correlações entre o distúrbio da deglutição e a localização da lesão em pacientes com AVC são inespecíficas. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi determinar se as localizações das lesões estão associadas com a dificuldade de deglutição em pacientes com AVC. Participaram 27 pacientes com diagnóstico médico de AVC isquêmico sendo realizada avaliação clínica da deglutição no leito, e os resultados comparados com a Tomografia Computadorizada. Esta avaliação foi realizada entre o 2º e 9º dia após o AVC. A média de idade foi de 60 anos, sendo 15 do sexo masculino e 12 do feminino. Na avaliação clínica, 48% apresentaram disfagia orofaríngea e 52% deglutição funcional. Em 84% dos pacientes disfágicos foram observados alterações no território carotídeo, sendo 76% na artéria cerebral (AC) média e 8% na AC média e anterior. Nos pacientes com deglutição funcional 57% apresentaram alterações em AC média e 22% em AC posterior. O hemisfério esquerdo foi afetado em 50% dos pacientes com deglutição funcional e em 46% dos disfágicos. A presença de disfagia foi observada com maior freqüência no sexo feminino (62%). Conclui-se que a localização hemisférica não está associada com a presença ou não de disfagia, porém a maioria dos pacientes disfágicos apresentaram alterações no território carotídeo e em AC média.
 
 
Contato: afbfono@yahoo.com.br
 

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