Código: OCV1400
CRIANÇAS DISFÔNICAS: ANÁLISE DA COMUNICAÇÃO GESTUAL E FACIAL |
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Autores: Larissa Mariane D\'àvila Bitencourt, Cíntia Marineli, Fabiana Frediani, Iára Bittante de Oliveira |
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS |
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Cada ser humano desenvolve ao longo da vida, maneiras próprias de utilizar a voz, para expressar-se, iniciar ou manter contato com o outro, comunicar suas necessidades e controlar seu mundo, Andrews, (1991). A expressão vocal pode ser compreendida como resultado da inter–relação livre entre elementos de expressão do corpo, respiração, emoção e voz (Steuer, 2003). Sabe-se que problemas vocais podem interferir de modo negativo, no desenvolvimento sócio-afetivo da criança (Oliveira, 2000). Este estudo teve como objetivo analisar o comportamento gestual e facial de crianças disfônicas, ao longo do processo da terapia vocal. Foram estudadas oito crianças, com disfonia funcional e organofuncional, na faixa etária de 7 a 10 anos, três meninas e cinco meninos, que foram submetidas à terapia fonoaudiológica, por meio de um Programa Fonoaudiológico para Educação Vocal Infantil, compreendendo 12 sessões. Foram realizadas videogravações das crianças, a cada duas sessões, em que foram recolhidos depoimentos verbais destas, relacionados ao processo terapêutico vivenciado, sempre ao final dos encontros. Foram escolhidas, para análise do comportamento gestual e corporal, as sessões de números 1, 3 e 10. Os itens para observação e análise das amostras foram: o olhar (para baixo, para cima, para o lado, desviado da câmera), articulação (aberta, fechada, e travada), postura (tronco para trás, tronco para frente, vira o tronco e a cabeça para a câmera, mexe um dos braços e o tronco) e os gestos (emblemas, ilustradores – batutas, ideográficos,dêiticos-, reguladores, manifestações afetivas e adaptadores) Cotes (2000). Os resultados mostraram aumento expressivo de aparecimento de gestos acompanhando a fala, relacionados a manifestações afetivas (franzir testa, sorri, etc) mudança de postura que teve o predomínio da cabeça e do tronco voltados para a câmera, ao final do processo (sem, no entanto, ter havido orientação para isso) a articulação passou de fechada para aberta e houve permanência de gestos ilustradores e adaptadores. |
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