Código: OCA1391
TRIAGEM AUDITIVA: CONHECIMENTO E SENTIMENTOS
REFERIDOS PELAS MÃES
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Autores: Tiago Petry, Rejane Palmeira Cavalheiro, Milena Leite Silva, Tania Maria Tochetto, Michelle Cargnelutti |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA |
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Introdução: Os sentimentos despertados nas mães quando o filho vai ser submetido à triagem auditiva (TA), associados ao pouco conhecimento sobre a importância da audição no desenvolvimento humano, têm sido apontados como obstáculos ao êxito dos programas de detecção precoce da deficiência auditiva infantil. Objetivo: Verificar o conhecimento e os sentimentos manifestados pelas mães previamente à realização da TA. Metodologia: Foram entrevistadas 75 mães de bebês que compareceram à TA. Os questionamentos referentes ao que é TA, sentimentos evidenciados, possibilidade de o filho apresentar deficiência auditiva, reações a uma eventual deficiência e relevância dos sentidos, ocorreram antes que a criança fosse examinada e depois de prestadas informações básicas relativas ao objetivo, procedimentos e ressaltada a importância do retorno no período determinado. Resultados: Da amostra estudada, 76% das mães demonstraram conhecer o objetivo da TA. Dos sentimentos relacionados ao exame, predominaram os positivos (alegria, bom humor, cautela, confiança, relaxamento e tranqüilidade) citados por 36% das mães sobre os negativos (ansiedade, desconfiança, insegurança, medo, negativismo e tensão) mencionados por 30,67% delas. Sentimentos mistos (positivos e negativos) foram referidos por 33,33% das mães. Da amostra estudada apenas 4% consideravam possível o filho apresentar deficiência auditiva. Na hipótese de o filho apresentar deficiência auditiva, 93,33% das mães referiram que procurariam ajuda imediatamente. O sentido considerado mais importante para o desenvolvimento do filho foi a visão, citada 74,66% das vezes, seguida da audição com 18,67% das respostas. Conclusão: Verificou-se que, depois de prestadas as informações, as mães demonstraram conhecer o objetivo da TA. Consideraram a audição como secundária para o desenvolvimento da criança e crêem que a possibilidade de o filho apresentar deficiência auditiva é remota. Evidenciou-se predomínio de sentimentos positivos com reação à TA, porém os negativos também foram mencionados. |
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