Código: OCD0649
QUEIXAS E PREVALêNCIA DE ALTERAÇÕES RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO DE INDIVÍDUOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
 
Autores: Luciana Ulhôa Guedes, Carolina de Lourdes Guanabarino Freiria, Fernanda Neves Mazala, Sandra Heloisa Pereira de Melo, Joana Isabel Drumond de Camargo Penayo, Priscilla Cristina Costa de Castro
Instituição: FEAD-MINAS. FACULDADE DE ESTUDOS ADMNISTRATIVOS DE MINAS GERAIS
 
Introdução: Segundo a Organização Mundial de saúde a expectativa de vida tem aumentado nos últimos anos. O reflexo do envelhecimento população é também percebido na população brasileira, exigindo adaptação de diversas áreas de atuação profissional, inclusive a fonoaudiologia. As manifestações orgânicas e funcionais decorrentes o envelhecimento podem trazer repercussões sobre as funções relacionadas à alimentação dos idosos. Alterações estas que podem estar relacionadas ao risco de desidratação, desnutrição, complicações pulmonares e morte destes indivíduos. É importante que a população tenha conhecimento de algumas medidas preventivas para minimizar os sintomas do envelhecimento. Objetivo: Verificar a prevalência das queixas dos idosos em relação à alimentação. Verificar a prevalência e caracterizar as alterações relacionadas à motricidade orofacial e alimentação de indivíduos idosos institucionalizados. Metodologia: Protocolos de triagem fonoaudiológica foram realizados através da observação de uma refeição indivíduos institucionalizados no Lar dos Idosos São José. Utilizou-se uma estatística descritiva para análise dos dados. Resultados: Foram triados 71 indivíduos, com média de idade de 73,6  11,1 anos, tempo médio de internação de 56,2  69,0 meses, 45% homens e 55% mulheres. As patologias mais freqüentemente encontradas nesta população foram: hipertensão arterial, diabetes, complicações cardiovasculares e depressão. O grau de dependência funcional da população estudada foi: 42% dependentes, 31% semi-independentes e 27% independente. Queixas só foram levantadas em 18,3% da população, embora as dificuldades tenham sido observadas numa porcentagem bem maior. Em relação à dentição: 74,3% apresentou ausência total de dentes. Destes, somente 35% utilizava próteses dentárias. Em relação à deglutição, as alterações mais freqüentes foram tosse e escape, observados em 25% e 21% dos indivíduos. A consistência sólida foi relatada como a mais difícil por 46,3% dos indivíduos.Conclusões: As alterações relacionadas `a alimentação apresentam alta prevalência na população institucionalizada, embora as queixas relacionadas à mesma sejam pouco freqüentes nesta população.
 
 
Contato: luciana.guedes@fead.br
 

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