Código: OCM0240
DESORDEM TEMPOROMANDIBULAR: RELAÇÕES ENTRE SINTOMAS, IDADE, CONDIÇÃO MIOFUNCIONAL OROFACIAL, HÁBITOS ORAIS, DIFICULDADE PARA MASTIGAR E PARA PRONUNCIAR |
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Autores: Cláudia Lúcia Pimenta Ferreira, Cláudia Maria de Felício, Marco Antonio Moreira Rodrigues da Silva, Michelle Cristina Biliatto |
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
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As limitações funcionais são freqüentes nos casos de desordem temporomandibular, mas as reais relações com o problema não estão ainda esclarecidas. Objetivo: investigar numa amostra com desordem temporomandibular a freqüência e a severidade dos sinais e sintomas, a relação entre estes e destes com a idade, a condição miofuncional orofacial, os hábitos orais, a dificuldade para mastigar e pronunciar. Método: 33 pacientes responderam a um protocolo, passaram por avaliação de motricidade orofacial e julgaram a dificuldade para pronunciar trigramas. O índice de significância foi p<0,05. Resultados: Foi significante a presença de ruídos e dor na articulação temporomandibular (ATM), cefaléia, sensibilidade nos dentes, dor cervical e fadiga muscular. Os sinais/sintomas dor muscular, fadiga, dor ATM, ruído, dor cervical, sensibilidade nos dentes, dificuldade para movimentar a boca e para mastigar foram correlacionados entre si. Também houve correlação entre otalgia, zumbido e plenitude auricular, bem como entre outros sintomas. Os sintomas otalgia, zumbido e plenitude foram correlacionados às situações acordar e repouso, e os outros sinais/sintomas às situações –acordar, mastigar, falar e repouso. A idade foi correlacionada apenas à severidade de sensibilidade nos dentes. Não houve correlação entre a severidade dos sintomas e a condição miofuncional orofacial. Apenas a severidade do sintoma plenitude auricular apresentou tendência à correlação com o número de hábitos orais. A severidade e o número de sintomas foram correlacionados à dificuldade para mastigar os alimentos. A correlação entre severidade dos sintomas e dificuldade de pronunciar os trigramas foi restrita. Conclusão: foi confirmada a falta de correlação entre a dor muscular e a dificuldade para pronunciar os trigramas, e a tendência de correlação entre o sintoma plenitude auricular e o número de hábitos orais, verificadas previamente. Compreender as relações entre os sinais/sintomas de desordem temporomandibular e destes com outras variáveis pode sugerir quais aspectos merecem maior atenção em futuras pesquisas. |
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Contato: claudialpferreira@ig.com.br |
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