Código: OEL1442
A GENERALIZAÇÃO OBTIDA PELO TRATAMENTO COM O ‘R-FORTE’ NO TRATAMENTO DE DESVIO FONOLÓGICO UTILIZANDO O MODELO DE OPOSIÇÕES MÁXIMAS MODIFICADOUTILIZANDO O MODELO DE OPOSIÇÕES MÁXIMAS MODIFICADO
 
Autores: Gabriele Donicht, Marcia Keske-soares, Helena Bolli Mota, Marizete Ilha Ceron, Karina Carlesso Pagliarin
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
 
O tratamento com base fonológica tem como meta a generalização a sons não tratados diretamente na terapia. O objetivo desse trabalho foi verificar a generalização pelo “contraste” ou “reforço” utilizando oposições com o “r-forte” no tratamento de desvio fonológico. A amostra constou de dois sujeitos com DFE, ambos do sexo masculino, e idades de 4:8 e 6:4, que foram submetidos às avaliações fonoaudiológica, fonológica, e exames complementares. Posteriormente, receberam tratamento com base fonológica pelo Modelo de Oposições Máximas Modificado (Bagetti, Mota & Keske-Soares, 2005), sendo selecionados dois fonemas ausentes do inventário fonético e sistema fonológico. No sistema fonológico pré-tratamento, S1 apresentava ausência de 6 fonemas. Selecionou-se para tratamento os pares /R/ x /Z/ em Onset Inicial (OI). No pós-tratamento, foram observadas generalizações em seu sistema fonológico, sendo que 2 fonemas permaneceram ausentes e 1 parcialmente adquirido, totalizando a aquisição de 3 fonemas e 1 uma aquisição parcial. O S2 apresentava ausência de 6 fonemas e 2 parcialmente adquiridos. Para tratamento foram selecionados os pares com /R/ x /l/ em OI. O sistema fonológico pós-tratamento de S2, apresentou ausência de 6 fonemas, 1 estava parcialmente adquirido e 1 foi adquirido. Observando-se os resultados pode-se concluir que houve generalizações importantes considerando-se o reforço no tratamento de S1 através do enfoque no traço [+contínuo], favorecendo a aquisição principalmente para a classe das fricativas. S2 apresentou menor generalização considerando-se a ênfase do tratamento envolvendo os traços distintivos para a classe das líquidas [+ aproximante]. As diferentes proposições quanto à ordem de aquisição das líquidas não-laterais indicam que o tratamento com o “R” muitas vezes favorece a aquisição das fricativas, porém não tanto das líquidas. Por isso, o tratamento envolvendo a líquida “R” e as generalizações possíveis precisa ser mais explorado, para se evidenciar o tipo de generalização, o nível e as rotas percorridas no tratamento.
 
 
Contato: keske-soares@uol.com.br
 

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