Código: TCF1706
O CONHECIMENTO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS SOBRE A GAGUEIRA. |
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Autores: Sabrina Gurgel, Marcela Vasconcellos Santos de Andrade, Ana Maria Schiefer |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP |
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INTRODUÇÃO: Apesar dos inúmeros estudos sobre gagueira, ainda não foi plenamente possível definí-la e compreendê-la de forma objetiva. As análises subjetivas reduzem-na ao seu sintoma de fala, sendo o indivíduo gago discriminado e visto como alguém incapaz de estabelecer vínculos simétricos com os fluentes.
OBJETIVO: Verificar o conhecimento de estudantes universitários sobre a gagueira.
METODOLOGIA: Foram selecionados cem estudantes de cursos da área de saúde (Biomedicina, Enfermagem, Fonoaudiologia, Medicina e Tecnologia Oftálmica) de uma universidade. Aplicou-se um questionário composto por doze perguntas fechadas sobre a gagueira englobando: definição e causa, possibilidades de tratamento, dificuldades e limitações associadas, perfil do gago e prevalência quanto ao sexo. Os dados foram submetidos a análise estatística.
RESULTADOS: Para 89% a gagueira se define como uma alteração na fluência da fala. 69% acredita que decorre de fatores orgânico-constitucionais, desenvolvimentais e ambientais. 45% acredita que há cura. 86% refere que pode ser minimizada através de terapia fonoaudiológica. 80% acredita que há um preconceito. Para 46% o gago é introvertido, inseguro, ansioso ou frustrado. 75% acredita que a gagueira interfere na personalidade do indivíduo e 99% refere que não apresenta limitações intelectuais. 85% acredita que podem existir dificuldades escolares, profissional e de comunicação e para 77% essa dificuldade está associada ao estabelecimento do contato inicial. Para 72% um indivíduo não pode se tornar disfluente ao conviver com um gago. Para 46% há um predomínio no sexo masculino.
CONCLUSÕES: Não verificamos diferenças significantes entre as respostas dadas pelos diferentes cursos. Todos se basearam no conhecimento do senso comum. Assim há necessidade de conscientizar os futuros profissionais da saúde da influência que os arquétipos dessa patologia podem ter nas relações sociais de indivíduos não fluentes. |
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Contato: sabrina.gurgel@ig.com.br |
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