ESTUDO DE CASO – O PACIENTE IMPLANTADO: ASPECTOS DA INTERVENÇÃO
Patrícia Fernandes Rodrigues
Coordenador(a)
Instituição: INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS DA AUDIÇÃO- IEAA/SP
 
O desenvolvimento global de uma criança depende tanto de fatores biológicos como ambientais. Os fatores biológicos envolvem condições físicas, o estado de saúde e as funções intelectuais, já os fatores ambientais englobam as condições emocionais, modelos verbais e experiências. Uma criança que possua seu desenvolvimento dentro do padrão tido como “adequado” e que tenha um meio ambiente favorável possuirá chance de atingir satisfatoriamente suas necessidades, capacidades e habilidades atendidas. A partir destes princípios o trabalho de intervenção fonoaudiológica adequado se faz necessário, para tanto este trabalho requer profissionais que estejam capacitados para atender às diferentes necessidades de cada criança, assim como de sua família e o contexto ambiental que a envolva. As grandes conquistas científicas e tecnológicas das últimas décadas alcançaram praticamente todas as áreas de conhecimento humano. Estes extraordinários avanços resultaram em vantagens para o que se convencionou chamar de qualidade de vida, sob todos os aspectos. A ciência da Fonoaudiologia associada aos conhecimentos da Neurofisiologia e Fisiopatologia da audição, e os avanços tecnológicos relacionados aos dispositivos eletrônicos disponíveis ao deficiente auditivo permitem alcançar a resultados significativos relacionados aos aspectos da intervenção terapêutica destes sujeitos. Atualmente existem várias possibilidades pelos quais as crianças deficientes auditivas podem desenvolver a comunicação oral. Por meio dos avanços tecnológicos, como; técnicas de diagnósticos audiológicos precoces aparelhos de amplificação sonora individual potentes e o advento do implante coclear multicanal, o objetivo do desenvolvimento da linguagem oral fluente poderá ser alcançado satisfatoriamente. Nesta apresentação serão delineados alguns recursos terapêuticos associados ao uso do implante coclear, analisado a luz das possibilidades e necessidades da criança deficiente auditiva, com ênfase nos princípios de intervenção da prática auditiva verbal e as condições tecnológicas que este equipamento pode trazer ao paciente implantado.
 
Contato: patricia@ieaa.com.br
 

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