Código: OSA1313
CAMPANHA DE TRIAGEM AUDITIVA REALIZADA NA COMUNIDADE DE PARAISÓPOLIS – SEGUNDA MAIOR COMUNIDADE CARENTE DA CIDADE DE SÃO PAULO |
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Autores: Aline Oliveira Baruzzi, Ana Paula d Oliveira Gheti Kao |
Instituição: PROGRAMA EINSTEIN NA CAOMUNIDADE DE PARAISÓPOLIS - P E C P |
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Introdução: O ambiente social, especialmente a família e a escola, desempenha grande papel no desenvolvimento da criança em todos os aspectos. A audição, juntamente com a visão, fornece informações essenciais para o processo de aprendizagem. Déficits sensoriais, entre eles a deficiência auditiva, influenciam na capacidade para aprender, podendo trazer problemas na fase pré-alfabetização. Diagnóstico e intervenção precoces aumentam as chances de se evitar a ocorrência de fracasso escolar em função desta questão e, mais do que isso, propiciar condições para que a criança se desenvolva bem. De acordo com Pelegrin (1990) cerca de 50% dos casos de deficiências auditivas no Brasil poderiam ser evitados com ações governamentais e campanhas de esclarecimento e informação à população e profissionais da saúde. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi apresentar dados obtidos na Campanha de Triagem Auditiva realizada pelo PECP, para 497 crianças de 6 anos de idade da comunidade de Paraisopolis: efetividade dos meios de convocação empregados na fase pré campanha, queixas auditivas mais freqüentes referidas pelos pais, taxa de adesão, índice de falhas na triagem e os achados audiológicos e otoscópicos. Metodologia: os dados foram obtidos por meio de análise dos protocolos de avaliação empregados na Campanha. Resultados: 56% das crianças compareceram pelo recebimento de cartas; a taxa de absenteísmo foi de 13,88%. Obtivemos um índice de 49,76% de falhas na triagem auditiva; 50% de alterações otoscópicas, 19% de alterações audiométricas e 20% de timpanométricas.. Conclusão: o meio de convocação mais efetivo foi o envio cartas-56%, seguido por folhetos-18%; a queixa auditiva mais freqüente foi necessidade de repetir o que foi dito para a criança-21% e ocorrência de otites-12%; 87% das crianças convocadas compareceram à Campanha; 49,76% falharam na triagem; 50% apresentaram alterações otoscópicas, sendo 34% delas presença de cera; houve 19% de alterações audiométricas e 20% de alterações timpanométricas. |
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Contato: ana.kao@ig.com.br |
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