Código: OCA1461
A PREVALêNCIA DAS ALTERAÇÕES VESTIBULARES, EM UM AMBULATÓRIO PÚBLICO DE OTONEUROLOGIA, DO RIO DE JANEIRO |
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Autores: Camila Caldas Coelho, Rachel Monteiro Batista, Vanessa Claudino Chaves, Ana Paula Perez, Márcia Cavadas |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO |
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INTRODUÇÃO: A avaliação otoneurológica consiste em um conjunto de procedimentos que permite a exploração semiológica dos sistemas auditivo e vestibular e de suas inter-relações encefálicas. As diversas etapas da vestibulometria estudam o desequilíbrio corporal, os sinais de comportamento cerebelar, as alterações oculomotoras e as anormalidades do reflexo vestíbulo - ocular, à comparação com um padrão normal estabelecido em grupos-controle. A principal queixa apresentada pelos indivíduos encaminhados para avaliação otoneurológica é a tontura. O paciente com tontura habitualmente relata dificuldade de concentração mental, perda de memória e fadiga. A insegurança física gerada pela tontura e pelo desequilíbrio pode conduzir à insegurança psíquica, irritabilidade, perda de autoconfiança, ansiedade, depressão ou pânico.
OBJETIVO: A intenção deste estudo foi caracterizar a maior prevalência de alterações vestibulares, no ambulatório de otoneurologia desta Instituição.
MÉTODOS: O trabalho foi realizado, pela análise de dados de todos os pacientes que foram submetidos a exame de vectoeletronistagmografia, no período de janeiro de 2002 a maio de 2005. Foram consideradas as avaliações de 537 pacientes, de ambos os gêneros e idades variadas, que foram encaminhados para esta Instituição.
RESULTADOS: Na análise dos dados obtidos, observamos que 47,11% (253 pacientes) apresentaram distúrbios vestibulares e 52,89% (284 pacientes) apresentaram exame vestibular normal. Dentre as alterações vestibulares periféricas, encontramos 28,86% (155 pacientes) com alterações irritativas e 17,32% (93 pacientes), deficitárias. Em relação às síndromes vestibulares centrais, 0,74% (4 pacientes) apresentaram alteração irritativa e 0,19% (1 paciente), deficitária.
CONCLUSÃO: De acordo com os achados da pesquisa, concluímos que a hipótese diagnóstica de maior prevalência, nesta população estudada, foi a síndrome vestibular periférica irritativa. E, ressaltando a grande freqüência de alterações vestibulares, verificamos a necessidade de uma abordagem sempre multidisciplinar, a fim de obter a completa reabilitação do desequilíbrio nesses pacientes, minimizando assim os riscos e morbidades associados às quedas e ao isolamento social do indivíduo. |
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Contato: popiperez@ig.com.br |
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