Código: OCA1717
RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE RISCO E RESULTADOS DE EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM UM PROGRAMA DE TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL |
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Autores: Renata Jacques Batista, Cynthia Priscila Ferreira, Grazielle Costa Coutrin, Janaina Couto Sacramento, Julia Carvalho Alves Perdigão, Karla de Cássia Ribeiro Lopes, Lílian Souto Miranda, Marcela Lopes Teixeira |
Instituição: CURSO DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - MG |
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Introdução: Programas de Triagem Auditiva Neonatal Universal permitem a identificação de perdas auditivas em recém-nascidos,apresentando estes ou não indicador de risco para tal. Objetivo: o objetivo do estudo foi relacionar a presença dos indicadores de risco para perda auditiva com os resultados das emissões otoacústicas por produto de distorção utilizadas em um programa de Triagem Auditiva Neonatal Universal. Metodologia: foram analisadas as anamneses e os resultados das emissões otoacústicas por produto de distorção de 168 recém-nascidos triados por um Programa de Triagem Auditiva Neonatal Universal no período compreendido entre janeiro e maio de 2005. Os testes foram realizados no aparelho de marca Biologic, modelo AUDX, sendo considerado critério passa-falha a presença de emissões otoacústicas em pelo menos 4 das 6 freqüências testadas (1500Hz,2500Hz,3000Hz,4000Hz,5000Hz e 6000Hz). Resultados: de 168 recém-nascidos avaliados,102 (60,7%) passaram e 66 (39,3%) falharam no teste. Dos 66 (39,3%) que falharam,apenas 22 (33,3%) apresentavam algum indicador de risco para perda auditiva, de acordo com o definido pelo Joint Committee on Infant Hearing em 2000. Dos 102 recém-nascidos que passaram no teste, enquanto 64 (62,7%) não apresentavam nenhum indicador de risco, 38 (37,3%) apresentavam pelo menos um deles. Os indicadores de risco mais prevalentes na população estudada foram: baixo peso ao nascimento (11,3%), história familiar de perda auditiva neurossensorial (7,1%),anomalias craniofaciais (4,7%),hiperbilirrubinemia com necessidade de exsangüineotransfusão (4,7%), infecções intra-útero(3,5%),síndromes associadas a perda auditiva (1,2%) e meningite bacteriana (0,6%). O uso de medicamentos ototóxicos também foi muito prevalente (19,6%),apesar de não ser mais considerado um indicador de risco.Conclusão: os resultados justificam a necessidade da Triagem Auditiva Neonatal ser universal e ratificam a importância do acompanhamento da audição de bebês expostos aos indicadores de risco. O estudo preservou o anonimato e respeitou os princípios éticos. |
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Contato: liliansoutom@pop.com.br |
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