Código: PDL0416
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM DO INDIVÍDUO COM SÍNDROME DE DOWN
 
Autores: Alessandra Soares Calçada
Instituição: INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA - IFF - FIOCRUZ
 
INTRODUÇÃO: A síndrome de Down (SD) é a causa genética mais comum de deficiência mental, 1 em cada 700 nascidos vivos , apresentando, dentre suas conseqüências, atraso em todas as áreas do desenvolvimento, sendo que, a área da linguagem, com freqüência, evidencia o maior déficit do indivíduo com SD. No Brasil existem poucas pesquisas sobre os distúrbios da linguagem na SD. Devido a isto, à alta prevalência da SD e à crescente preocupação com relação aos distúrbios no desenvolvimento da linguagem destes indivíduos, que interferem na sua inclusão social e escolar acreditamos na importância da realização de estudos e pesquisas na área.

OBJETIVO: Investigar o desenvolvimento de linguagem do indivíduo com SD da infância até a adolescência, utilizando os testes: Preschool Language Scale (PLS-3), Diagnóstico do Desenvolvimento – Gesell, The Gesell Preschool Test (GPST), Peabody Picture Vocabulary Test (PPVT) e identificar possíveis fatores que influenciam no desenvolvimento da linguagem.

MÉTODO: Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CEP/IFF (nº 0072.0.008.000-02), em 08/04/2003 e se caracteriza por ser um estudo transversal, descritivo retrospectivo, realizado a partir de prontuários de indivíduos com SD no período de 1999 a 2001.
Foram incluídos no estudo os pacientes portadores de SD encaminhados para o Ambulatório de Fonoaudiologia que não apresentaram distúrbio de comportamento ou déficit auditivo severo (dado obtido através de exame, anamnese, prontuário e / ou avaliação informal da audição) e que foram submetidos a uma avaliação fonoaudiológica.
O desenvolvimento da linguagem foi avaliado através da aplicação do teste Preschool Language Scale – PLS-3, que fornece a idade correspondente ao nível de desenvolvimento da linguagem nas escalas de Compreensão Auditiva, Linguagem Expressiva e Desenvolvimento total da linguagem.
Com o objetivo de traçarmos um perfil da população que integrou este estudo, foi realizada uma análise descritiva, a partir das seguintes características:
- Demográficas: idade e sexo;
- Sócio-econômicas: escolaridade da mãe;
- Clínicas: idade de diagnóstico, tipo de cariótipo (trissomia simples, translocação ou mosaicismo) e intercorrências;
- Déficit auditivo e visual;
- Fatores de risco pré-existentes: idade da mãe;
- Estimulação: início de fonoterapia, fisioterapia, terapia ocupacional e psicoterapia;
- Desenvolvimento: Preschool Language Scale-3, Gesell, Peabody
Esses pacientes, após avaliação fonoaudiológica, foram estratificados em grupos com intervalo de um ano (por exemplo: 1 ano e 1 ano e 11 meses, 2 anos e 2 anos e 11 meses) até a idade de doze anos, a partir desta idade foi constituído um único grupo de doze a dezenove anos e onze meses.

Para avaliar a tendência da curva de desenvolvimento da linguagem na SD nas escalas de Compreensão Auditiva e Linguagem Expressiva, foi utilizada a técnica de regressão linear que permitiu estimar, através do coeficiente(β), a taxa média de desenvolvimento segundo a idade cronológica.
Os resultados das avaliações realizadas foram analisados estatisticamente, através de medidas de tendência central (média e mediana) e de dispersão (desvio –padrão).
Neste estudo foi realizada uma abordagem com componentes qualitativos em que se buscou fazer associações a padrões já estabelecidos utilizando-se como parâmetro o desenvolvimento normal da linguagem, através da análise dos resultados do Preschool Language Scale –3 – PLS-3 referentes às habilidades lingüísticas da criança (conteúdo e estrutura).
Os fatores de risco analisados que podem influenciar no desenvolvimento da linguagem foram: cariótipo, hipotireoidismo, internação imediata ao nascimento, escolaridade da mãe, estimulação, prematuridade e perda auditiva, excluída a perda severa. Para controlar o efeito da idade cronológica sobre os resultados da avaliação, optou-se por analisar os fatores de risco dentro de três categorias de idade: menor de sete anos, de sete a onze anos e de doze a dezenove anos.
Foram realizados os testes estatísticos não-paramétricos de Mann - Whitney e de Kruskal - Wallis, utilizando o pacote estatístico SPSS versão 10.

RESULTADOS: Foram avaliados 145 pacientes encaminhados no período de 1999 a 2001. A faixa etária da população estudada variou de 7 meses a 19 anos e 11 meses, com mediana de 5 anos e 9 meses. Das crianças avaliadas, 85 se encontram na idade pré-escolar (até 6 anos e 11 meses), correspondendo a aproximadamente 60% da população.
O diagnóstico da síndrome foi obtido logo após o nascimento por 73,10% da população estudada. Quanto ao tipo de cariótipo, a incidência de Trissomia Simples é de 67% do grupo, ocorrendo sete casos de mosaicismo. O grupo estudado demonstrou um quadro de morbidade relativamente grave no momento do nascimento que determinou a permanência de internação após a alta da mãe. O exame oftalmológico foi mais comumente realizado que o exame auditivo neste grupo, sendo que dos 81 exames oftalmológicos realizados, 61,7% da população apresentou déficit visual e, dos somente 26 exames auditivos, 11,5% apresentou déficit auditivo. Com relação ao início da estimulação, 115 (79,30%) crianças iniciaram algum tipo de atendimento terapêutico durante o primeiro ano de vida. No que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem, verificou-se que, até a faixa etária de 2 anos, ocorreu um desenvolvimento aproximadamente equivalente à idade cronológica, porém a partir desta faixa etária esta diferença aumenta significativamente, sendo que todos os indivíduos acima de 2 anos apresentaram distúrbio grave de linguagem.
Na análise da tendência das curvas que descrevem os resultados da avaliação das diferentes áreas de linguagem, poderia se dizer que a cada aumento de um ano na mediana da idade cronológica (mC), a idade do desenvolvimento da compreensão auditiva (mCA) cresce apenas 1,5 mês e a da linguagem expressiva aumenta 2 meses.
A idade mediana avaliada pelo PLS-3 no grupo menor de 7 anos foi de 1 ano e 7 meses, entre 7 – 12 anos foi de 2 anos e 5 meses e entre 12-19 anos foi de 2 anos e 10 meses.
O grupo de pacientes estudados na faixa de 19 até 20 anos apresentou um nível de desenvolvimento da linguagem correspondente a uma criança de aproximadamente 4 anos segundo o PLS-3.
Quando comparamos os resultados das duas avaliações (PLS-3 e GESELL), com relação à idade do desenvolvimento da linguagem, encontramos uma correlação entre os resultados das duas avaliações, evidenciando, praticamente, o mesmo nível de desenvolvimento da linguagem e a presença do “gap” entre idade cronológica (IC) e idade do desenvolvimento da linguagem.
Do conjunto de variáveis estudadas, o início precoce da estimulação (p=0,03) e a escolaridade da mãe (p=0,03) estiveram significativamente associados a um melhor resultado no desenvolvimento da linguagem na faixa etária menor de 7 anos. No grupo de 7-12 anos, apenas a associação com a escolaridade da mãe foi estatisticamente significativa.

CONCLUSÃO: Estes resultados mostram o comprometimento do desenvolvimento dos portadores de SD e a importância desta avaliação para uma estimulação mais precoce e específica que venha beneficiar a sua inclusão na sociedade.
Um importante aspecto analisado neste trabalho foi o nível de escolaridade da mãe, o qual foi associado a um melhor resultado no desenvolvimento da linguagem das crianças com SD. É notável que quanto melhor o grau de instrução e de informação que a família possui, principalmente a mãe, maior a compreensão da necessidade de acompanhamento e participação da família nas atividades diárias desta criança e, conseqüentemente, uma melhor qualidade na estimulação, necessária para auxiliar e até superar as dificuldades no decorrer do processo de desenvolvimento e a obter progressos mais rapidamente.
Cabe ressaltar também a ausência de escalas que permitam avaliar estes indivíduos, principalmente os do grupo com faixa etária mais avançada, pois a aplicação de uma escala utilizada para esta faixa de idade, nos impediria de discriminar os diferentes níveis de distúrbio de linguagem, pois seria provável que nenhum dos indivíduos atingisse o nível basal desta escala. Os resultados do Gesell, do PLS-3 e do Peabody convergiram para uma idade de desenvolvimento da linguagem abaixo do mínimo estabelecido para o CELF (utilizado acima de 7 anos), detectando um grave distúrbio de linguagem nos indivíduos portadores de SD estudados.
Concluímos que para uma melhor compreensão do distúrbio da linguagem na SD seria necessário realizar um estudo multicêntrico que captasse estas crianças e adolescentes em diferentes contextos (escolas, comunidade e serviços de saúde) e, além disso, que fossem desenvolvidas escalas válidas para este fim aplicáveis às diferentes faixas etárias. Desta forma, seria possível um diagnóstico mais acurado destes indivíduos.
 
1. BAIRD, P. & SADOVNICK, A., 1988. Life expectancy in Down syndrome adults. Lancet, 1354-1356.
2. BARRIO, J. A., 1993. Evaluación del desarrollo psicolingüístico en los ninños com síndrome de Down em edad escolar. In: Síndrome de Down y educación (J. Flórez & M. V. Troncoso, orgs.), pp. 153-181, Santander: Ediciones Científicas y Técnicas.
3. BELL, J. A.; PEARN, J. H. & FIRMAN, D., 1989. Childhood deaths in Down’s syndrome. Survival curves and causes of death from a total population study in Queensland, Australia, 1976 to 1985. Journal of Medicine Genetic, 26: 764-768.
4. BERRY, P. e colaboradores. Mental development of adults with Down syndrome. American Journal of Mental Deficiency, 89:252-6, 1984. Apud Rondal, J. A. Oral language in Down’s syndrome. In: Rondal, J. A. e colaboradores (ed.). Down’s syndrome: psychological, psychobiological, and sócio-educational perspectives. England: Whurr Publishers, 1966. p. 99-117.
5. BLOOM, L. & LAHEY, M., 1978. Language development and language disorders. Canada: John Wiley & Sons.
6. BLOOM, L., 1988. What is Language? In: Language disorders and Language development (M. Lahey, org.), pp. 1-19, New York: Macmillan Publishing Company.
7. BOY, R.; NETO, J. G. B.; VARGAS, F. R.; FONTANA, C.; ALMEIDA, J. C. C. & LLERENA, J. C., 1995. Síndrome de Down – análise clínica, citogenética e epidemiológica de 165 casos. Jornal de Pediatria, 71(2): 88-92.
8. BRALIC, S.; HABUBSLER, I.; LIRA, I. et al., 1979. Estimulación temprana. Santiago de Chile, Alfa-Beta.
9. BRAZ, H. A. & PELLICCIOTTI, T. H. F., 1981. Exame de Linguagem – TIPITI, São Paulo: Kronos Gráfica e Editora.
10. BROOKS, D.N.; WOOLEY, A. & KANJILAL, D., 1972. Hearing loss and middle ear disorders in patients with Down’s syndrome (mongolism). Journal of Mental Deficiency Research, 16-21.
11. BROWN, R., 1973. A first Language, the early stages. Cambridge: Harvard University Press.
12. CARR, J., 1970. Mental and motor development in young Mongol children. Journal of. Mental Deficiency Research, 14: 205.
13. CONNOLY, J. A., 1978. Intelligence levels of Down’s syndrome children. American Journal of Mental Deficiency, 83:193-6.
14. COUDRY, M. I. H. & MORATO, E. M., 1988. Ação reguladora da interlocução de operações epilingüísticas sobre objetos lingüísticos. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, n.15, pp. 117-135.
15. CULLEN, S. M.; CRONK, C. E.; PUESCHEL, S. M.; SCHNELL, R. R. & REED, R. B., 1984. Social development and feeding milestones. In: The young child with Down syndrome (S. M., Pueschel, dir.). New York: Human Sciences Press.
16. CUNNINGHAM, C. C., 1995. Desarollo psicológico en los niños com síndrome de Down. In: Síndrome de Down: aspectos específicos (J. Perera, org), pp. 123-151, Barcelona: Masson.
17. DODD, B., 1976. A comparison of the phonological systems of mental age matched normal, severely subnormal and Down’s syndrome children. British Journal of Disorders of Communication, 11: 27-42.
18. DOWN, J. L., 1886. Observations on the ethnic classification of idiots. London Hospital Clinical Lectures and Reports, 3:259-262.
19. DUNST, C. J.; TRIVETTE, C. M.; CROSS, A. H., 1986. Mediating influences of social support: personal, family, and child outcomes. American Journal of Mental Deficiency, 90:403-17.
20. ECLAMC, 1992. Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas. Tabelas para Asesoramiento Genético em Latinoamerica.
21. FISHLER, K. & KOCH, R., 1991. Mental development in Down syndrome mosaicism. American Journal of Mental Deficiency Research, 96:345-351.
22. FLÓREZ, J., 1993. Actividad cerebral y lenguage. Revista Síndrome de Down, 10:5-7.
23. FOWLER, A., 1990. Language abilities of children with Down syndrome: evidence for a specific syntactic delay. Cambridge: Cambridge University Press.
24. GESELL, A. & AMATRUDA, C. S., 1941. Gesell and Amatruda’s Development Diagnosis – The Evaluation and Management of normal and abnormal neuropsychologic Development on infancy and early childhood. 3ª ed., Harper and Row Publishers Inc.
25. GIBSON, D., 1981. Down’s syndrome. The psychology of mongolism. Cambridge University Press, Cambridge.
26. GODDARD, H. H., 1916. Feeblemindedness: its causes and consequences. Macmillan: New York.
27. GREENWALD, C. & LEONARD, L., 1979. Communicative and sensoriomotor development of Down’s syndrome children. American Journal of Mental Deficiency, 84: 296-303.
28. JENKINS, C., 1993. Expressive language delay in children with Down’s syndrome. A specific cause for concern. Down syndrome research and practice, 1(1): 10-14.
29. JOHNSON, C. P. & BLASCO, P.A., 1997. Crescimento e desenvolvimento infantil. Pediatrics in Review, 18(7):224-242.
30. JONES, K. L., 1997. Minor anomalies as clues to more serious problems toward the recognition of malformations syndromes. In: Smith’s Recognizable Patterns of Human Malformation (K. L. Jones), pp. 728-746, Philadelphia: W. B. Saunders Company.
31. KIRK, S. A.; McCARTHY, J. J. & KIRK, W. D., 1968. Illinois Test of Psycholinguistic Abilities – ITPA, Urbana, Illinois: University of Illinois Press.
32. KUMIN, L., 1994. Communication Skills in children with Down syndrome. Estados Unidos: Woodbine House.
33. LE GALL, I., 1995. Especificidad genética del síndrome de Down. In: Síndrome de Down. Aspectos específicos (J. A. Perera, org.), pp. 3-10, Barcelona: Masson.
34. LEJEUNE, J.; GAUTIER, M. & TURPIN, R., 1959. Etude des chromosomes somatiques de neuf enfants mongoliens. CR Acad Sci, 248: 1721-2, In: Rogers, P.T.; COLEMAN, M. Medical care in Down syndrome. New York, Marcel Decker, Inc., 1992. 343p.
35. LENNEBERG, E. H., 1967. Biological Foundations of Language. Wiley, New York.
36. LLERENA, J. C. & ALMEIDA, J. C. C., 1998. Cytogenetic and molecular contribution to the study of mental retardation. Genetics and molecular biology, 21 (2): 273-279.
37. LOCKE, J. L., 1997. Desenvolvimento da capacidade para a linguagem falada. In: Compêndio da Linguagem (P. FLETCHER & B. MACWHINNEY), pp.233-251, Porto Alegre: Artes Médicas.
38. LUDLOW, J. R. & ALLEN, L. M., 1979. The effect of early intervention and preschool stimulus on the development of the Down’s syndrome child. Journal of mental deficiency Research, 23: 29-44.
39. MANN, D. & ESIRI, M., 1988. The site of the earliest lesions of Alzheimer’s disease. New England Journal of Medicine, 318: 789-790.
40. Manual de Legislação em Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência, 2003. Série B. Textos Básicos de Saúde, Brasília – DF.
41. MASSI, G. A., 2002. Linguagem e Paralisia Cerebral: Um estudo de caso do desenvolvimento da narrativa. 2ª ed, Curitiba: Editora Maio.
42. McCARTHY, D., 1930. The language development of the preschool child. University of Minnesota Institute of child Welfare, Monograph 4.
43. MECHAM, M. J., J. J. LEX J. D. JONES, 1967. Teste de Utah, Salt Lake City, Utah: Communication Research Associates.
44. MELYN, M. A. & WHITE, D. T., 1973. Mental and developmental milestones of noninstitutionalized Down’s syndrome children. Pediatrics, 52:542-5. Apud Guralnick, M. J. Future directions in early intervention for children with Down’s syndrome. In: Rondal, J. A. e colaboradores (ed.) Down’s syndrome: psychological, psychobiological, and sócio-educational perspectives. England: Whurr Publishers, 1966. p. 147-62.
45. MENEZES, M. L. N., 1995. A relação entre linguagem e aprendizagem: um estudo para a adaptação do Clinical Evaluation of Language Fundamentals – Revised. Dissertação de Mestrado, São Paulo: Pontifícia Universidade Católica.
46. MENEZES, M. L. N., 2003. A construção de um instrumento para avaliação do desenvolvimento da Linguagem: Idealização, estudo piloto para padronização e validação. Tese de doutorado, Rio de Janeiro: Instituto Fernandes Figueira / IFF / FIOCRUZ.
47. MENN, L., 1985. Phonological development: learning sounds and sound patterns. In: The development of language. Merril, Colombus, Ohio.
48. MILLER, J., 1987. Language and communication characteristics of children with Down syndrome. In: New perspectives on Down syndrome (S. M. Pueschel & colaboradores), Baltimore: PH Brookes Publishing.
49. MILLER, J., 1988. Developmental asynchrony of language development in children with Down syndrome. In: Psychobiology of Down syndrome (L. Nadel, ed.), pp. 167-198, Boston: Mit Press.
50. MILLS, N. D., 1999. A educação da criança com síndrome de Down. In: Síndrome de Down (J. S. Schwartzman, org.), pp. 232-262, São Paulo: Editora Mackenzie / Memnon.
51. MOREIRA, L. M. A., EL-HANI, C. N. & GUSMÃO, A. F., 2000. A síndrome de Down e sua patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Revista Brasileira de Psiquiatria, 22(2): 96-99.
52. MORGAN, S. B., 1979. Development and distribution of intellectual and adaptative skills in Down syndrome children: implications for early intervention. Mental Retardation, 17:247-9.
53. MUMMA, P., 1984. Ophthalmologic concerns in Down syndrome at the meeting of the National Down syndrome congress, San Antonio (Texas).
54. MUSTACCHI, Z., 1997. Genética, diagnóstico pré-natal e neurologia em síndrome de Down. In: II Congresso Brasileiro e Encontro Latino-Americano sobre síndrome de Down, Resumos, p. 32-34. Brasília: Federação Brasileira das Associações de síndrome de Down.
55. NADEL, L., 1996. Learning, memory and neural function in Down’s syndrome. In: Down’s syndrome: Psychological, Psychobiological and socio-educational perspectives (J. Rondal, J. Perera, L. Nadel & A. Comblaim, org.), pp.21-42, California: Singular Publishing Group. Inc.
56. NIHIRA, K.; MEYERS, C. E. & MINK, I. T., 1980. Home environment, family adjustment and the development of mentally retarded children. Applied Research of mental retardation, 1: 5-24.
57. OLIVER, C. & HOLLAND, A., 1986. Down’s syndrome and Alzheimer’s disease: A review. Psychological Medicine, 16: 307-322.
58. PENCHASZADEH, V. B.; CHRISTIANSON A.; GIUGLIANI R.; BOULYJENKOV V. & KATZ M., 1999. Services for the prevention and management of genetic disorders and birth defects in development countries. Community Genetics, 2: 196-201.
59. PERERA, J., 1995. Síndrome de Down - Aspectos Específicos. Barcelona: Masson.
60. PÉREZ – RAMOS, A. M.Q & PÉREZ-RAMOS, J., 1996. Estimulação Precoce. Serviços, programas e currículos. 3ª ed. Brasília: Coordenadoria Nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência – CORDE.
61. PINTO, F. F.; FERRAZ, F. & SAMPAYO, F., 1990. Down’s syndrome: different distribution of congenital heart disease between the sexes. International Journal of cardiology, 27:175-178.
62. PUESCHEL, S. M. & BIER, J. A. B., 1992. Endocrinological aspects. In: Biomedical concerns in persons with Down syndrome (S. M. Pueschel & J. M. Pueschel, ed.), Baltimore: Brookes.
63. RAPIN, I., 1996. Practitioner Review: developmental Language Disorders: A clinical update. Journal of Child Psychological and Psychiatry, 37: 643-655.
64. RAST, M. & HARRIS, S., 1985. Motor control in infants with Down syndrome. Development of Medicine of Child Neurology, 27: 675-85.
65. ROIZEN, N. J. & PATTERSON, D., 2003. Down’s syndrome. The Lancet, 361: 1281-1289.
66. ROIZEN, N. J.; METS, B. M. & BLONDIS, T. A., 1994. Ophtalmic disorders in children with Down syndrome. Dev Med Child neurol, 36: 594-600.
67. ROIZEN, N.J. e colaboradores, 1993. Hearing loss in children with Down syndrome. Jornal de Pediatria, 123:S9-S12.
68. RONDAL, J. A. & COMBLAIN, 1996. Language in adults with Down syndrome. Down syndrome Research and practice, 4(1): 3-14.
69. RONDAL, J. A., 1978. Maternal speech to normal and Down’s syndrome children matched for mean length of utterance. In: Quality of life in severely and profoundly mentally retarded people: research foundations for improvement. Monograph of the American Association on Mental Deficiency.
70. RONDAL, J. A., 1988. Down’s syndrome. In: Language Development in exceptional circumstances (D. Bishop & K, Mogford, eds.), pp.165-176, London: Churchill Livingstone.
71. RONDAL, J. A., 1996. Oral language in Down’s syndrome. In: Down’s syndrome: psychological, psychobiological, and sócio-educational perspectives (J. A Rondal & colaboradores), pp. 99-117, England: Whurr Publishers.
72. RYAN, J., 1975. Mental subnormality and language development. In: Foundations of language development (E. H., Lenneberg & E., Lenneberg, eds), vol.2, New York: Academic Press.
73. SCHMIDT-SIDOR, B.; WISNIEWSKI, K. E.; SHEPARD, T. H. & SERSEN, E. A., 1990. Brain growth in Down syndrome subjects 15 to 22 weeks of gestational age and birth to 60 months. Clinical of Neuropathology, 9: 181-190.
74. SCHWARTZMAN, J. S. & colaboradores, 1999. Síndrome de Down. São Paulo: Memnon / Mackenzie.
75. SCHWARTZMAN, M. L. C., 1999. Aspectos da linguagem na criança com síndrome de Down. In: Síndrome de Down (J. S., SCHWARTZMAN & colaboradores), pp. 206-231, São Paulo: Memnon / Mackenzie.
76. SEMEL, E.; WIIG, E.; SECORD, W. & SABERS, D., 1987. Clinical Evaluation of Language Fundamentals – Revised. Texas, USA: Psychological Corporation.
77. SHIPE, D.; REISMAN, L. E.; CHUNG, C. Y.; DARNELL, A. & KELLY, S., 1968. The relationship between cytogenetic constitution, physical stigmata and intelligence in Down’s syndrome. American Journal of Mental deficiency, 72: 789-792.
78. SHORE, R., 1997. Rethinking the brain, new insights into early development. New York: Families and Work Institute.
79. STEFFELAAR, J. & EVENHUIS, H., 1989. Life expectancy, Down syndrome, and dementia, Lancet, 492-493.
80. SYLVESTER, P. E., 1983. The hippocampus in Down’s syndrome. Journal of Mental Deficiency Research, 27:227-236.
81. TRISTÃO, R. M. & FEITOSA, M. A. G., 2000. Percepção auditiva e implicações para o desenvolvimento global e de linguagem em crianças com síndrome de Down. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Processos Sensoriais: Visão, Audição e Tato, 52, (2)118-142.
82. VAN BORSEL, J., 1988. An analysis of the speech of five Down’s syndrome adolescents. Journal of communication disorders, 21: 409-422.
83. WERNECK, C., 1997. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva, Rio de Janeiro: WVA.
84. WESNER, C. E., 1972. Induced arousal and word recognition learning by mongoloids and normal. Perceptual and motor skills, 35: 586.
85. WIGG, E. H. & SEMEL E., 1980. Language assessment & intervention for learning disable. Columbus, Ohio: Charles E. Merril Publishing Company, A.
86. WISHART, J. G., 1988. Early learning in infants and young children with Down syndrome. In: The psychobiology of Down syndrome (L. Nadel, ed.), pp. 7-50, Cambridge: Mit Press.
87. WISNIEWSKI, K. E. & BOBINSKI, M., 1995. Estructura y función del sistema nervioso en el síndrome de Down: efectos de las anomalías genéticas. In: Síndrome de Down: aspectos específicos (J. Perera, org.), pp. 11-26, Barcelona: Masson.
88. WOODS, P. A.; CORNEY, M. J. & PRYCE, G. J., 1984. Developmental progress of preschool Down’s syndrome children receiving a home-advisory service: an interim report. Child Care Health Deviation, 10: 287-99.
89. ZIGLER, E., 1986. Research on personality structure in the retardate. In: ELLIS, N. (ed.) International review of research on mental retardation (vol. I). Academic Press, New York.
90. ZIMMERMAN, I. L., STEINER, V. G., & POND, R.E., 1991. Preschool Language Scale - 3 – Revised Edition, San Antonio, Texas: The Psychological Corporation.
91. ZORZI, J. L., 2002. A intervenção fonoaudiológica nas alterações da linguagem infantil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Revinter.
 
Contato: alessandracalcada@intermidia.net
 

Imprimir Trabalho

Imprimir Certificado Colorido

Imprimir Certificado em Preto e Branco