Código: OCL1142
CARACTERIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES DE METARREPRESENTAÇÃO EM UM GRUPO DE DEFICIENTES AUDITIVOS
 
Autores: Joyce Raquel Toba, Brasilia Maria Chiari, Maria José Lopes de Andrade, Maria Aparecida Leite Soares
Instituição: UNIFESP - EPM
 
Muitos estudos versam sobre a importância do desenvolvimento das habilidades de metarrepresentação – Teoria da Mente – para a comunicação e a inserção social. Acreditando nessa importância, o presente estudo tem como objetivo geral caracterizar o desenvolvimento de habilidades de metarrepresentação – Teoria da Mente – em indivíduos com deficiência auditiva neurossensorial de grau severo a profundo bilateral. Farão parte do estudo 40 sujeitos, inicialmente sem restrição de faixa etária, distribuídos igualmente nos seguintes grupos: 1) grupo-estudo, composto por indivíduos com deficiência auditiva neurossensorial de grau severo a profundo bilateral congênita ou adquirida em período pré-lingual, que façam uso de dispositivos eletrônicos – próteses auditivas ou implante coclear – e se comuniquem predominantemente pelo código lingüístico oral – Português brasileiro; 2) grupo-controle, constituído por ouvintes. Todos os sujeitos serão submetidos à avaliação das habilidades de compreensão oral, por meio da aplicação do subteste de Recepção Auditiva do Teste Illinois de Habilidades Psicolingüísticas e, à seguir, à avaliação das habilidades de Teoria da Mente por meio do Teste de Compreensão de Falsa Crença. As avaliações serão registradas em vídeo e, posteriormente, transcritas. Os dados receberão tratamento estatístico apropriado, sendo analisados quantitativa e qualitativamente. Quanto aos resultados, algumas evidências compatíveis com a literatura apontam para um atraso na emergência das habilidades de metarrepresentação em deficientes auditivos oriundos de famílias ouvintes. Sendo assim, vimos constatando que: 1) os indivíduos ouvintes mais jovens apresentam desempenho superior a seus pares com deficiência auditiva; 2) os sujeitos deficientes auditivos mais velhos apresentam desempenho equivalente ao de ouvintes mais jovens; 3) os sujeitos com deficiência auditiva congênita e os com deficiência auditiva adquirida em período pré-lingual apresentam desempenho semelhante entre si, ou seja, inferior ao de indivíduos ouvintes.
 
 
Contato: joyce_toba@yahoo.com.br
 

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