Código: OCA1451
ESTUDO COMPARATIVO DA PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES VESTIBULARES, EM MULHERES, DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS.
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Autores: Viviane Piquet, Izabela Munhe, Flávia Tostes, Marta Marcela Basílio, Renata Queiroz, Ana Paula Perez, Márcia Cavadas |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO |
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INTRODUÇÃO: A vertigem de origem vestibular pode ser secundária a doenças sediadas em outras partes do corpo humano. A integridade bioquímica dos líquidos do ouvido interno é essencial para seu bom funcionamento. Por suas múltiplas atuações no organismo, as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual, gestação e menopausa podem resultar em comprometimento da homeostase dos fluídos labirínticos. Essas alterações podem ser assintomáticas ou clinicamente referidas como vertigens, instabilidade, zumbidos, plenitude auricular e hipoacusia. Esses diferentes distúrbios atingem indivíduos de todas as faixas etárias e sexo, porém as mulheres possuem uma proporção de aproximadamente duas mulheres para cada homem acometido.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a faixa etária das mulheres, que ocorre maior prevalência de alterações vestibulares.
MÉTODOS: O trabalho foi realizado, pela análise de dados dos pacientes do sexo feminino, que foram submetidos a exame de vectoeletronistagmografia, no período de janeiro de 2000 a maio de 2005, nesta Instituição. Foram consideradas as avaliações de 120 mulheres. Para dados comparativos, pesquisamos 30 pacientes para cada grupo etário: G1 - 18 a 30 anos; G2 - 31 a 50 anos; G3 - 51 a 70 anos e G4 - acima de 70 anos.
RESULTADOS: No G1, 47% (14 exames) não apresentaram alteração, 33% (10 exames) manifestaram síndrome vestibular periférica irritativa e somente 20% (6 exames) periférica deficitária. Quanto ao G2, 53% (16 exames) apresentaram exame normal, 37% (11 exames) manifestaram alteração periférica irritativa e apenas 10% (3 exames) deficitária. Já no G3, 57% (17 exames) foram normais; 30% (9 exames) demonstraram alteração periférica irritativa e 13% (4 exames) deficitária. Em relação ao G4, 62% (18 exames) foram compatíveis com a normalidade; 24% (7 exames) resultaram em alteração periférica irritativa e 14% (4 exames) deficitária.
CONCLUSÃO: Através do estudo realizado, não foi possível estabelecer uma associação significante entre uma determinada faixa etária da população estudada e uma maior prevalência de alteração vestibular. |
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Contato: popiperez@ig.com.br |
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