Código: OCM0468
ALTERAÇÕES DE FALA EM ADULTOS: CARACTERIZAÇÕES |
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Autores: Irene Queiroz Marchesan |
Instituição: CEFAC – CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA |
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Introdução: adultos com problemas de fala, parecem buscar menos por tratamento fonoaudiológico. Poucos são os trabalhos que buscam conhecer o perfil deste paciente e quais são os problemas que o levam, ou não, a buscar tratamento. Entendemos que se o fonoaudiólogo conhecer melhor este paciente, suas queixas e possibilidades de resolução do problema, possivelmente a demanda no futuro seja maior do que a atual. Objetivo: identificar a porcentagem de pacientes acima de 18 anos de idade que buscaram tratamento fonoaudiológico com a queixa de alteração de fala, o que estava alterado e quem os encaminhou. Métodos: foram analisados 1519 prontuários de uma instituição buscando-se por pacientes com idade acima de 18 anos que tinham a queixa de problemas de fala. Foram excluídos os portadores de alterações neurológicas, deficiências auditivas, gagueira e fissuras. Localizou-se 81 prontuários com o perfil pesquisado. Foram analisadas as alterações de fala, outras alterações que acompanhavam a queixa inicial e quem encaminhou. Resultados: em 1519 pacientes apenas 81 (5,3%) eram adultos com problemas de fala. Destes, 36 (44,4%) tinham ceceio anterior e 5 (6,2%) ceceio lateral; 25 (30,9%) apresentaram queixas com relação ao /r/ brando, isoladamente, em grupo consonantal ou no arqui {R}; e 15 (18,5%) apresentavam distorções ou imprecisões na fala. Outras alterações que apareceram nestes casos e que ocorriam durante a fala foram: lateralização ou anteriorização da mandíbula; articulação diminuída durante a fala; acúmulo de saliva; falar rápido; projeção da língua em outros sons que não os sibilantes; frênulo alterado sendo que em 70% dos casos onde ocorreu alteração de frênulo o /r/ brando estava alterado. O maior número de encaminhamentos, 88%, foi realizado por dentistas. Conclusão: poucos adultos buscam tratamento de fala. Quando chegam são encaminhados, em sua maioria, por dentistas. O problema maior é com as sibilantes, seguido das líquidas vibrantes. |
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Contato: irene@cefac.br |
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