Código: DCL0009
DEMANDA E DESEJO NA CLÍNICA FONOAUDIOLÓGICA: ERA UMA VEZ A QUEIXA...
 
Autores: Vanessa Ieto, Maria Claudia Cunha
Instituição: PUC-SP
 
(Introdução)A queixa é o primeiro momento de contato entre paciente e terapeuta. No entanto, ela dirá sobre o sofrimento deste paciente e os conteúdos latentes relacionados a ela: a demanda e o desejo. (Objetivo)Nessa perspectiva, este trabalho teve como objetivo investigar de que modo o reconhecimento da existência de uma demanda e de elementos relacionados ao desejo subjacentes à queixa do paciente pode orientar a condução do processo terapêutico fonoaudiológico. (Método)Para tal, foi feito um levantamento bibliográfico nos campos psicanalítico e fonoaudiológico articulados a fragmentos de material clínico que advêm de prontuários de pacientes de uma instituição (Derdic / PUC-SP), além de um estudo de caso. (Resultados)Concluiu-se que a demanda endereçada ao fonoaudiólogo está engendrada por conteúdos latentes relacionados ao desejo e que, através de uma escuta a estes conteúdos, é possível ressignificar o sintoma para além dos conteúdos manifestos na linguagem. Tendo em vista que a enunciação da queixa é feita na primeira sessão, as entrevistas preliminares do processo diagnóstico assumem um importante papel, pois, nestas, já é possível vislumbrar os conteúdos latentes subjacentes a uma determinada queixa. Nesse sentido, o referencial teórico psicanalítico pode orientar o fonoaudiólogo no intuito de que permaneça atento ao funcionamento psíquico do paciente, pois aquele que vêm através de um sofrimento demanda algo ao terapeuta, por meio do desejo inconsciente. (Conclusão)Com isso, durante o processo terapêutico, o fonoaudiólogo deve acolher as demandas a ele direcionadas, além de considerar elementos relativos ao desejo em suas intervenções, o que torna os processos terapêuticos mais efetivos.
 
 
Contato: vanieto@ig.com.br
 

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