Código: OCL0933
EQUOTERAPIA: O CONHECIMENTO DOS FONOAUDIÓLOGOS SOBRE SUA ATUAÇÃO NESTE MÉTODO TERAPÊUTICO
 
Autores: Bianca Arruda Manchester de Queiroga, Diana Babini Lapa de Albuquerque, Clécia Natália de Siqueira da Silva, Neuza Maria Vieira, Evelyn Priscilla Barbosa Sales, Anna Tereza Pessoa da Silva Reis
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
 
A Equoterapia é um método terapêutico que atua de forma interdisciplinar, integrando educação, saúde e equitação. O fonoaudiólogo, juntamente com outros profissionais da saúde, pode aliar seus conhecimentos específicos aos princípios deste método terapêutico, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente. Desta forma, o objetivo do estudo foi verificar o conhecimento dos fonoaudiólogos sobre a atuação na Equoterapia. O estudo foi realizado com 31 fonoaudiólogos da cidade do Recife, sendo 30 do sexo feminino e 01 do sexo masculino, com idade média de 27,29 anos. Para análise dos dados foi utilizado o programa estatístico SPSS 10, tendo sido utilizado a apresentação tabular gráfica, distribuição de freqüência e média. O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, tendo sido aprovado em abril de 2005. A coleta de dados foi realizada no período de abril a maio de 2005. Nos resultados todos afirmaram saber o que é Equoterapia, 19,3% relataram que a equipe interdisciplinar é composta por fisioterapeuta, psicólogo, instrutor de equitação, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, pedagogos e educador físico; 38,7% disseram que é indicada para a faixa etária de 1 a 5 anos; 61,2% declararam conhecer apenas um programa de Equoterapia - equitação terapêutica; 38,7% acham que o método ajuda na melhora dos padrões anormais, no conhecimento do esquema corporal, normalização do tônus e educação do sistema nervoso sensorial, proprioceptivo e exteroceptivo; 42,2% acreditam que o fonoaudiólogo traça o planejamento terapêutico junto a equipe; 9,6% referem que a Equoterapia atua em atraso neuropsicomotor e de linguagem, alterações dos órgãos fonoarticulatórios e das funções neurovegetativas e surdez. Foi possível concluir que o conhecimento dos participantes não foi satisfatório, visto que a maioria demonstrou não ter um grande conhecimento sobre seu desempenho na Equoterapia. Faz-se necessário, portanto, uma maior divulgação destes programas a fim de divulgar novas possibilidades terapêuticas em Fonoaudiologia.
 
 
Contato: dianababini@terra.com.br
 

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