Código: OSA0304
TRIAGEM AUDITIVA COMO FERRAMENTA DIAGNÓSTICA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: PRINCIPAIS IMPLICAÇÕES E PROGNÓSTICO
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Autores: Fernanda Queirós, Luzia Poliana Silva, Camila Vila-nova, Maria Luiza Belo, Débora Medeiros, Isabela Lima, Daiane Félix, Laura Giotto Cavalheiro, Rita Lucena |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA |
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Introdução: Problemas auditivos associados à paralisia cerebral (PC) são freqüentes. A integridade das vias auditivas é de fundamental importância para aquisição e desenvolvimento normal da linguagem. As alterações auditivas na paralisia cerebral podem variar de hipoacusia leve à surdez profunda. Entretanto, poucos são os estudos que traçam um perfil auditivo e apresentem normatização de recursos para avaliação auditiva desta população. Objetivos: Descrever o perfil auditivo de crianças portadoras de PC em centro de referência na cidade de Salvador. Metodologia: Estudo longitudinal de série de casos tipo corte transversal. Foi utilizada para triagem auditiva o audiomêtro pediátrico AUDITEST 505, sendo os pacientes triados na intensidade fixa de 40dB para as freqüências de 500 KHz, 1.000 KHz, 2.000 KHz, 3.000 KHz e 4.000 KHz. Foi considerada resposta a manutenção de um movimento fidedigno (fixar o olhar,virar a cabeça) por um período de tempo, e a reprodutibilidade desta resposta. Crianças com movimentos involuntários que não apresentavam respostas reproduzíveis foram excluídas da amostra. Foram tomados cuidados em relação ao ruído ambiental, a interferência dos pais na avaliação. Todas as avaliações foram realizadas na presença de duas avaliadoras para que houvessem concordância entre os parâmetros da resposta apresentada pela criança. O estudo foi aprovado sob o número 88/2004 pelo CEP/COM/UFBA. Resultados: Foram selecionadas 51 crianças, das quais 32 compareceram a triagem auditiva. Destas, 21 passaram (65%) e 11 falharam (34%). Os pais das crianças que falaharam foram encaminhados para serviços públicos a fim de realizarem avaliação completa da audição da criança. Conclusões: A avaliação auditiva subjetiva na paralisia cerebral, apesar de não ser um método que possa delinear limiares auditivos, se constitui em uma importante ferramenta diagnóstica para rastreio e intervenção especializada, o que facilita o planejamento terapêutico. Deve fazer parte da bateria audiológica básica que inclui EOAS, BERA e imitanciometria. Não deve ser descartada, pois muitas vezes as crianças de baixa renda não têm acesso a outro método de avaliação auditiva. |
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Contato: nandafono@terra.com.br |
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