Código: OSP1282
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA EM UM SERVIÇO FONOAUDIOLÓGICO DE SAÚDE MENTAL - PROJETO FINANCIADO PELA FAPESP - PROCESSO: 04/07475-5
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Autores: Patrícia Teles, Fernanda Dreux Miranda Fernandes |
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
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Introdução: o trabalho fonoaudiológico com pacientes com alterações psiquiátricas ainda é muito desconhecido, apesar das alterações de linguagem em muitos desses casos não ser mais assunto de discussão. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a população atendida em um Serviço de Saúde Mental.
Método: foram levantados dados de 252 pacientes, divididos em dois grupos, um intitulado “autistas” e outro intitulado “outros”, com relação aos diagnósticos, idades na época das avaliações e tempo que permaneceram em atendimento.
Resultados: o grupo “autistas” incluiu os diagnósticos de autismo (n=60); Transtorno/Distúrbio Global do Desenvolvimento (TGD/DGD) (n=13); Distúrbio Pervasivo de Desenvolvimento (PDD) (n=15), incluindo os casos de distúrbio do desenvolvimento, autismo atípico, distúrbio abrangente do desenvolvimento não especificado, entre outros; Síndrome de Asperger/Autismo de alto funcionamento (Asperger/AAF) (n=7) e autismo com transtornos associados (n=7) e o grupo “outros” incluiu diagnósticos a esclarecer (n=22); sem registro (n=50); Deficiência mental (DM) (n=12); hiperatividade (n=5); Síndromes genéticas (n=12); Alterações neurológicas (n=19); Distúrbios do desenvolvimento(n=11), incluindo distúrbio específico de linguagem, atraso no DNPM, etc e Alterações psiquiátricas (n=19), que inclui as simbioses, esquizofrenia, psicoses, entre outras alterações psiquiátricas. As idades na data de avaliação variou de 2 a 11 m a 16 a 2 m. Dos pacientes, 71ainda continuam em terapia fonoaudiológica 24 foram desligados do serviço; 74 abandonaram o atendimento; 46 não possuíam registro do motivo da saída; 27 foram encaminhados para outro serviço; 4 realizaram apenas avaliação e 6 receberam alta. O maior tempo de permanência em atendimento no serviço foi de 7 a e 2 m.
Conclusão:
A caracterização da população atendida evidencia a necessidade de critérios mais uniformes para o diagnóstico medico, mas não coloca essa questão como elemento determinante da inclusão ou não em processos de terapia de linguagem. |
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Contato: paty2404@ig.com.br |
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