Código: OCL0486
LETRAMENTO NAS ESCOLAS: UMA QUESTÃO PARA A FONOAUDIOLOGIA |
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Autores: Marcela Branco de Morais Antigo , Fernanda Reis Donnangelo , Cristiane Cagnoto Mori-de Angelis |
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO/ UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO |
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O termo “letramento” é recente em nosso vocabulário, tendo surgido devido a uma nova realidade social em que não basta apenas saber ler e escrever (ser alfabetizado), mas sim ter domínio sobre tais habilidades, seus usos e funções. Atualmente, compreende-se que muitos problemas de linguagem escrita parecem se relacionar a práticas educacionais que não promovem o letramento, razão pela qual o modo como as escolas proporcionam (ou não) práticas letradas tornou-se uma questão fundamental para a Fonoaudiologia. Assim, o objetivo da presente pesquisa foi o de verificar se as escolas proporcionam um ambiente letrado às crianças e quais atividades promovem para a construção do letramento. Para dar conta deste objetivo, selecionamos duas escolas (uma pública e uma particular) nas quais observamos a composição das salas de aula, realizamos entrevistas com as professoras e acompanhamos atividades desenvolvidas por elas. Também revisamos a literatura concernente ao letramento e à aquisição da linguagem escrita. Adotamos, para guiar nossa análise, os princípios da teoria socioconstrutivista, segundo os quais, para um processo pleno de letramento, é necessário que a criança tenha contato com diferentes práticas letradas, nas quais o adulto atue como co-construtor, recortando e interpretando as diferentes facetas da linguagem escrita. A observação das salas de aula indicou que ambas as escolas propiciam um ambiente letrado a seus alunos. Pelos dados das entrevistas verifica-se que as entrevistadas conhecem o termo letramento e afirmam realizar atividades que visam a sua promoção. No entanto, encontramos incoerências entre as práticas declaradas e efetivamente exercidas. Na escola pública, a maioria das atividades enfoca a escrita de palavras isoladas e o (re)conhecimento das letras, mostrando-se mais compromissada com a alfabetização. Já na escola particular, a maioria das atividades relaciona-se aos usos e funções da escrita e à diversidade de gêneros e portadores, mostrando-se, assim, mais comprometida com o letramento. |
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Contato: de-angelis@uol.com.br |
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