Código: OCA1768
ESTUDO DE 918 PACIENTES COM TONTURA QUANTO AO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E O TIPO DE LABIRINTOPATIA
 
Autores: Grazielle Costa Coutrin, Cynthia Priscila Ferreira , Patrícia Cotta Mancinni, Lilia Correia Simões , Adriane da Silva Assis, Denise Utch Gonçalves
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
 
Indrodução: Queixa de tontura é uma das principais indicações do teste vestibular. Interessa conhecer em qual população esse sintoma é mais freqüente e qual a prevalência de pacientes com labirintopatia central em um serviço de otoneurologia de um Hospital referência para atendimento terciário. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos ao teste vestibular em serviço associado a uma Universidade. Metodologia: foram avaliados os prontuários dos pacientes atendidos durante o período de janeiro de 1997 a maio de 2005. As variáveis consideradas na análise foram: idade, sexo e tipo de patologia vestibular (central ou periférica). Resultados: foram examinados 918 pacientes com idade média de 51 anos, variando entre 7 e 86 anos, sendo 673(72,75%) mulheres e 245(26,6%) homens. Extratificando por faixa etária, o distúrbio otoneurológico foi 2.77 vezes mais freqüente na mulher que no homem, independente da idade. A faixa etária foi dividida em indivíduos menores de 20 anos, entre 20 e 40 anos e acima de 40 anos. Para cada aumento de faixa etária, ocorreu cerca de 3 vezes mais casos de vertigem, de modo que o indivíduo com menos de 20 anos apresentou cerca de 7 vezes menos vertigem que aquele com mais de 40 anos. Quanto á realização do teste, dois pacientes apresentaram intolerância, sendo necessário interrupção em 1 caso. Em relação ao tipo de afecção labiríntica, no período de 1997 a 2002, 6% dos pacientes apresentaram exame compatível com labirintopatia central. Conclusão: a tontura mostrou-se mais freqüente em mulheres acima de 40 anos. A principal indicação do teste vestibular é estabelecer se a causa da tonteira é devido a uma doença central ou periférica do labirinto. O fonoaudiólogo deve estar atento para as alterações centrais, pois o resultado do teste vestibular, por ser um exame funcional, é determinante na definição da conduta médica para o caso.
 
 
Contato: grazi_fono@oi.com.br
 

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