Código: OCC1697
QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO |
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Autores: Daniele Cannataro de Figueiredo, Rodrigo de Souza Silva, Ingrid Gielow |
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO |
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Diversas são as seqüelas das cirurgias de cabeça e pecoço, e o conhecimento de seus impactos na qualidade de vida dos pacientes é imperioso quando se analisa o sucesso da reabilitação. Objetivo: identificar os aspectos mais comprometidos na qualidade de vida (QV) de indivíduos submetidos a cirurgias de cabeça e pescoço. Método: participaram do estudo 31 indivíduos, sendo 3 mulheres e 28 homens, que recebem atendimento fonoaudiológico em hospital público. Todos foram submetidos a alguma cirurgia como tratamento do câncer de cabeça e pescoço, sendo 19 laringectomias totais, 7 laringectomias parciais, 2 cirurgias de boca e 3 outras cirurgias. O instrumento utilizado para avaliar a qualidade de vida foi o questionário SF-36, traduzido, adaptado e validado por Ciconelli (1997), que consiste em 11 questões, divididas em 8 aspectos: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspecto emocionais e saúde mental; cada aspecto tem um escore calculado entre 0 e 100, e quanto maior o resultado, melhor a QV relacionada àquele aspecto. Consideramos resultados entre 0 e 25 como sugestivos de impacto negativo extremo; entre 26 e 50, impacto negativo severo; entre 51 e 75, moderado, e entre 75 e 100, QV satisfatória. Resultados: quanto à capacidade funcional, 61,29% dos indivíduos apresentaram QV satisfatória; quanto aos aspectos físicos, 45,16% apresentaram impacto negativo extremo; a distribuição dos escores relacionados ao aspecto dor apresentou-se igualmente (38,71%) entre impacto negativo severo e moderado. Considerando o estado geral de saúde, 45,16% dos indivíduos apresentaram QV razoável; quanto à vitalidade, 45,16% satisfatória; em relação aos aspectos sociais, 54,84% obtiveram escores satisfatórios, bem como 58,06% quanto à saúde mental. Quanto aos aspectos emocionais, 38,71% apresentaram QV satisfatória, mas 34,48%, impacto severo. Conclusões: os aspectos mais comprometidos na QV dos indivíduos avaliados foram os físicos, os relacionados à dor e os emocionais. |
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