Código: TCV0829
COMPORTAMENTO FONOARTICULATÓRIO DE PACIENTES DISFÔNICOS COM SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR |
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Autores: Cristiane Cunha Soderini Ferracciu, Ana Carolina Rocha Gomes Ferreira, Érika Henriques de Araújo Alves da Silva, Fabiana de Assis Pedrosa |
Instituição: FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS GOVERNADOR LAMENHA FILHO - UNCISAL |
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INTRODUÇÃO: Alguns estudos relatam a interrelação e a influência do sistema músculoesquelético da cabeça e do pescoço na articulação temporomandibular.. Como a disfunção na musculatura extrínseca da laringe pode provocar restrições dos movimentos mandibulares, durante as funções estomatognáticas, evidencia-se a relação entre as disfonias e a disfunção temporomandibular (DTM). Dentre os sintomas comuns destacam-se a cefaléia, dificuldades funcionais, ruídos e dor, que podem variar quanto à intensidade e localização. Comumente na prática clínica, têm-se observado pacientes disfônicos com queixas de DTM.
OBJETIVO: Descrever o comportamento fonoarticulatório de pacientes disfônicos com sintomas de DTM
MÉTODOS: Foi elaborado um questionário com questões objetivas sobre a presença de queixas de DTM direcionados à 16 pacientes disfônicos, em atendimento em uma clínica escola. Foram avaliados o tipo articulatório (Behlau, Dragone e Nagano, 2004) e o padrão vocal segundo a Escala RASAT (Pinho & Pontes, 2002). Os questionários foram testados e posteriormente aplicados por um fonoaudiólogo.
RESULTADOS: 56,25% apresentaram tipo articulatório travado, 43,75% articulação precisa e não foi observado tipo articulatório impreciso. Quanto ao padrão vocal observou-se que 68,75% apresentaram rouquidão leve, 31,25% soprosidade leve, 25% tensão de leve a moderada e 18,75% aspereza de leve a moderada e astenia ausente. Foi observado a predominância do tipo articulatório travado. Este dado corresponde às limitações comumente encontradas em pacientes com sintomas de DTM. O padrão vocal predominante foi rouquidão porém, de grau leve.
CONCLUSÃO:Esperava-se um maior comprometimento no parâmetro tensão uma vez que a musculatura extrínseca da laringe pode provocar restrições dos movimentos mandibulares durante a fonoarticulação. Sugere-se a importância de mais estudos detalhados nesta área. |
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Contato: crissoderini@uol.com.br |
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