Código: OCD1505
PREVALÊNCIA DE DISFAGIA OROFARÍNGEA EM PACIENTES IDOSOS PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
 
Autores: Débora Cristina Leite, Rejane de Sá Duarte
Instituição: CEFAC
 
Introdução: a disfagia pode ser considerada uma complicação comum após o AVE sendo que a alimentação nestes pacientes pode tornar-se difícil, acarretando desidratação, desnutrição, complicações pulmonares e, principalmente comprometimento da qualidade de vida. As alterações de deglutição podem constituir a única manifestação clínica após o AVE. Objetivo: determinar a prevalência de disfagia orofaríngea em indivíduos idosos pós-acidente vascular encefálico atendidos em um hospital público, além de associar o tipo de AVE à faixa etária, gênero e grau da disfagia. Métodos: foram analisados os prontuários de 100 pacientes idosos atendidos no período de um ano com queixa principal de AVE. Os dados levantados foram correlacionados e analisados estatisticamente por meio do software MINITAB. Com o objetivo de avaliar associações entre as variáveis foi utilizado o Teste Qui-quadrado de Pearson, tendo sido considerado um nível de 5% de significância. Resultados: da amostra estudada 43% eram do gênero masculino e 57% do feminino, sendo que após 80 anos houve prevalência do gênero feminino. Verificou-se que 89% dos pacientes sofreram AVE isquêmico e 11% hemorrágico. A prevalência de disfagia foi de 82%, sendo que 23% apresentaram alteração leve, 21% alteração moderada, 38% alteração grave e 18% não apresentaram alteração de deglutição. Não foi observada associação estatística entre as variáveis tipo de AVE e faixa etária (p=0,838), gênero (p=0,637) e grau da disfagia (p=0,129). Conclusão: a prevalência de disfagia na amostra estudada foi alta, não tendo sido observada associação entre o tipo de AVE e as variáveis faixa etária, gênero e grau da disfagia.
 
 
Contato: dcrisleite@hotmail.com
 

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