OS ASPECTOS CONSTITUCIONAIS DO BEBE NA CONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM |
Erika Parlato Oliveira
Palestrante |
Instituição: UFMG |
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Introduçao: Por muitos anos, o bebê foi visto como passivo e inábil e o feto como inerte; as pesquisas em ciências cognitivas vêm contribuir para elucidar as competências do bebê, principalmente no que se refere aos aspectos sensoriais, relacionados à audição, visão, olfato, gustação e tato. Nestes últimos anos a nossa percepção acerca dos bebês alterou-se sensivelmente, o que vem permitindo, cada vez mais, uma « liberdade » nas ações do bebê, que passaram a ser interpretadas e valorizadas como tendo sentido e intenção, como uma habilidade que o bebê possui para comunicar-se com a mãe. Mesmo o choro tem sido estudado, como uma forma de expressão dos estados físicos e emocionais do bebê. Objetivo: Neste trabalho procuro destacar algumas das competências biológicas do bebê, principalmente os dados mais recentes descritos na literatura sobre a percepção auditiva, que possibilitam entender a comunicação primária entre a mãe e o seu bebê, desde antes do nascimento. Metodologia: Estes fenômenos são vistos aqui como complementares aos aspectos psíquicos que norteiam a relação mãe-bebê, considerados como imprescindíveis para a constituição do sujeito e para o desenvolvimento da linguagem. A investigação da díade mãe-bebê, deve compreender o estudo das competências deste bebê, como agente participante nesta díade. Conclusao: O conhecimento sobre as capacidades perceptivas do bebê, contribuem para a clínica de bebês, na sua terepêutica e também em relação à prevenção, à medida que possibilita um olhar diferenciado sobre o bebê, complementar aos conhecimentos sobre os aspectos psíquicos envolvidos na relação mãe-bebê.
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Contato: parlato-oliveira@uol.com.br |
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