Código: OCF1189
PERCEPÇÃO DOS OUVINTES A RESPEITO DA FALA DE UM TAQUIFêMICO |
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Autores: Cristiane Moço Canhetti de Oliveira, Gabriella Isis Pellegrini, Natalia Cândido Mascaro, Beatriz Santos Oliveira, Thais Pondaco Gonsales, Fernanda Pontes Dos Santos, Atalita Fernanda Marinho Azevedo |
Instituição: UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA |
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As manifestações da taquifemia são conhecidas pelos fonoaudiólogos, porém pouco se sabe sobre o que os interlocutores acham da fala do taquifêmico. O objetivo deste estudo foi verificar a análise perceptual de universitários sobre a fala de um taquifêmico. Após parecer da comissão de ética da instituição e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes deu-se início à coleta dos dados. Participaram 48 discentes de uma universidade pública, sendo 81% do sexo feminino. Inicialmente os participantes assistiram um vídeo da amostra de fala de um taquifêmico (367 sílabas por minuto e 14% de disfluências comuns) e posteriormente responderam a um questionário contendo questões de múltipla escolha. Numa etapa seguinte, eles assistiram uma palestra informativa sobre taquifemia e receberam um folheto explicativo sobre o distúrbio. Os resultados mostraram que 87% dos participantes responderam que o indivíduo apresentava um problema de fala, sendo que 52% classificaram a fala como ruim, 27% como regular, 12,5% péssima, 6,25% não responderam e 2,1% como boa. A maioria dos universitários (98%) concordou que o indivíduo apresentava uma velocidade de fala alterada, articulação e fluência prejudicadas, bem como 100% responderam que a compreensão da fala estava comprometida. Todos os participantes relataram a necessidade do indivíduo fazer terapia fonoaudiológica, para melhorar a articulação e a inteligibilidade da fala (91,6%), falar mais devagar (87,5%), e apenas 31,2% relatou a necessidade da intervenção para diminuir as interrupções na fala. Concluímos que os resultados indicaram que freqüentemente os interlocutores percebem taquifemia como um distúrbio da comunicação, mesmo sem saber nomear o problema, sendo que o prejuízo na inteligibilidade foi o fator mais destacado pelos participantes. Os universitários apresentaram consciência de que o indivíduo precisava da intervenção fonoaudiológica. Acreditamos que investigações de caráter educativo são necessárias para a população entender o amplo campo de atuação do fonoaudiólogo. |
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